UM ESTUDO SOBRE A AGRICULTURA ORGANICA
Por: andreiaalita • 30/4/2016 • Trabalho acadêmico • 8.082 Palavras (33 Páginas) • 419 Visualizações
UM ESTUDO SOBRE A AGRICULTURA ORGANICA
DF
2016
UM ESTUDO SOBRE A AGRICULTURA ORGANICA
Monografia oferecida para a Factsiel para obtenção do título de Gestor Ambiental.
Orientador:
Taguatinga-DF
2016
FOLHA DE APROVAÇÃO
Aprovado em:___/___/_____
:
DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho para todos os meus familiares e amigos, à todos os professores e orientadores da faculdade.
RESUMO
Agricultura Orgânica é um processo produtivo comprometido com a organicidade e sanidade da produção de alimentos vivos para garantir a saúde dos seres humanos, razão pela qual usa e desenvolve tecnologias apropriadas à realidade local de solo, topografia, clima, água, radiações e biodiversidade própria de cada contexto. Diante dessa realidade a seguinte pesquisa tem como intuito destacar o sentido da agricultura orgânica e a sua importância para a sociedade.
Palavras-chaves: Agricultura. Gestão. Meio ambiente.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................07
1. COMPREENSÃO DO CONTEXTO DA AGRICULTURA ORGÂNICA.............08
2. A AGRICULTURA ORGÂNICA NOS PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES..11
3. VISÃO DO MERCADO .....................................................................................13
4. QUADRO REFERENCIAL – A FAZER .............................................................16
5 PROGNÓSTICO................................................................................................18
5.1 Definição do negócio ................................................................................18
5.1.1 Visão, missão, valores e objetivos ......................................................18
5.1.2 Estratégias competitivas genéricas – A fazer .....................................18
5.1.3 Estratégias de marketing .....................................................................20
5.1.3.1 Segmentação de mercado e mercado-alvo .................................20
5.1.4 Cadeia de valor ...................................................................................22
5.1.5 Estratégia legal do negócio .................................................................24
5.1.6 Resumo da concepção da empresa ....................................................26
CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................33
REFERENCIAS .........................................................................................................34
INTRODUÇÃO
Buscando conhecimento sobre a agricultura orgânica compreende-se que no final do século XIX, predominava no setor produtivo e na comunidade agronômica o otimismo das teorias de Justus Von Liebig, que introduziu a prática da adubação química na agricultura. Entretanto vários pesquisadores punham em xeque o “quimismo” de Liebig e ressaltavam a importância dos processos biológicos para a manutenção da fertilidade do solo. (MERRIL, 1983)
As descobertas de Louis Pasteur no campo da microbiologia permitiram comprovar a importância de determinados organismos vivos na decomposição da matéria orgânica e nos processos de fixação biológica de nitrogênio. Charles Darwin publicou em Londres, em 1881, os resultados de suas pesquisas sobre o papel das minhocas na produção do húmus vegetal.
Conforme os trabalhos de Pasteur e Darwin suscitaram a curiosidade e a investigação de outros pesquisadores das ciências agronômicas. Em 1911 R.H King então chefe da Divisão de manejo de solo do Departamento de Agricultura dos estados Unidos publicou em Londres, Fazendeiros por quarenta séculos.(MERRIL, 1983)
Durante décadas, as práticas que valorizavam a fertilização orgânica foram rotuladas como “retrógradas” e sem validade científica. Mas no final dos anos 60, tornam-se mais evidentes os danos ambientais provocados pela agricultura moderna. Nos anos 70 a hostilidade em relação às práticas “alternativas” foi aos poucos se transformando em curiosidade. (PASCHOAL, 1994)
A agricultura orgânica é um sistema de produção que evita ou exclui amplamente o uso de fertilizantes, praguicidas, reguladores de crescimento e aditivos para a alimentação animal compostos sinteticamente. Tanto quanto possível, os sistemas de agricultura orgânica baseiam-se na rotação de culturas, estercos animais, leguminosas, adubação verde, lixo orgânico vindo de fora da fazenda, cultivo mecânico, minerais naturais e controle biológico de pragas para manter a estrutura e produtividade do solo, fornecer nutrientes para as plantas e controlar insetos, ervas daninhas e outras pragas (USDA, 1984,10).
1. COMPREENSÃO DO CONTEXTO DA AGRICULTURA ORGÂNICA
O modelo agrícola de produção orgânica foi implantado no Brasil no início da década de 70, ocasião em que ocorria discussão sobre os impactos causados pela agricultura convencional no País. Até 1995, o desenvolvimento da agricultura orgânica no Brasil aconteceu em ritmo lento, mesmo com a criação de fundações e institutos direcionados ao estudo do sistema orgânico (Instituto Biodinâmico, Instituto Verde Vida de Desenvolvimento Rural e Associação de Agricultura Orgânica, dentre outros). Após este período é que se observa o aumento de adeptos ao cultivo orgânico, impulsionados pela demanda por seus produtos gerada por consumidores conscientes da importância nutricional da alimentação orgânica (DAROLT, 2002 apud ALENCAR; et. al, 2013).
Em 2008, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou o Regulamento Técnico para os Sistemas Orgânicos de Produção Animal e Vegetal através da Instrução Normativa n. 64 (MAPA, 2008 apud ALENCAR; et. al., 2013). Segundo esta instrução, os requisitos gerais dos sistemas orgânicos de produção devem contemplar aspectos ambientais, econômicos e sociais, conforme caracterização abaixo:
Aspectos ambientais (Art. 3):
• a manutenção das áreas de preservação permanente;
• a atenuação da pressão antrópica sobre os ecossistemas naturais e modificados;
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