A AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA EMAGRECER

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

                     

AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA EMAGRECER

BARBACENA

2022

DANIELE CRISTINA ELEUTHÉRIO DA FONTE BRITO

FERNANDA SARA SOUSA

LARISSA CRISTINA CORDEIRO

AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA EMAGRECER

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BARBACENA

2022

AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA EMAGRECER

Daniele Cristina Eleuthério da Fonte Brito (^[1]); Fernanda Sara Sousa (^[2]); Larissa Cristina Cordeiro (^[3]); Marcelo Santos de Oliveira (^[4])

RESUMO

Resumi e mudei os objetivos.....

Introdução: A busca pelo corpo perfeito exaltado nas redes sociais a qualquer custo, vem sendo um problema na atualidade. Para atender os padrões de beleza impostos pelas mídias de maneira rápida, as pessoas estão preferindo usar métodos considerados mais fáceis para chegar ao corpo ideal, sem a prática de atividades físicas ou alimentação balanceada, mas pelo uso indiscriminado de medicamentos para emagrecer, sem quaisquer preocupações com os efeitos negativos que esta utilização pode trazer ao organismo. Objetivo: Neste contexto, o trabalho teve como objetivo avaliar o uso de medicamentos para emagrecer e, analisar, através da literatura disponível, os malefícios relacionados ao uso indevido destes fármacos. Metodologia: O estudo foi de natureza descritiva e abordagem quantitativa, com a população composta por jovens e adultos, moradores das microrregiões de Barbacena (12 municípios) e São João Del Rei (12 municípios), em Minas Gerais. A busca pelos participantes do estudo conduziu-se de forma aleatória através das redes sociais como Facebook e Instagram, e também através do aplicativo para celulares WhatsApp, sendo a coleta de dados realizada através do preenchimento de um formulário online utilizando a ferramenta Google Forms, disponível gratuitamente na plataforma Google, no período compreendido entre os dias 01 a 30 de setembro de 2022. Resultados e Discussões: A pesquisa contou com 359 participantes com respostas válidas, entre os quais 282 (78,55%) mulheres e 77 (21,45%) homens, de diversas faixas etárias. Em relação ao uso de medicações para emagrecer 67 (18,66%) entrevistados afirmaram ter utilizado, mas não usam mais, 7 (1,95%) pessoas estão usando no momento, 63 (17,55%) nunca usaram, mas tem vontade, 222 (61,84%) nunca usaram e não tem vontade. Entre as medicações usadas estão o Orlistat, Sibutramina, Shakes e Chás Detox entre. Ademais, observou-se que muitas pessoas apresentam sinais e sintomas sugestivos de efeitos adversos relacionados ao uso de inibidores do apetite, dentre eles dor de cabeça, náuseas, vômitos, tontura, insônia dentre outros. Conclusão: Os dados obtidos mostram que as pessoas buscam os meios mais rápidos para conseguir o objetivo do corpo ideal, sem se preocuparem com efeitos adversos e possíveis complicações que o uso indevido de medicamentos para emagrecer pode ocasionar.

Palavras-chave: Emagrecimento; Efeitos adversos; Medicamentos anorexígenos.

1 Introdução

A busca pelo corpo perfeito a qualquer custo, exibido nas mídias sociais como “o mais bonito” vem sendo realidade dentre os jovens e adultos. Estes, por sua vez, almejam adentrar nos padrões de magreza impostos pela sociedade de maneira rápida, sem se importar com a saúde e com os meios para se chegar a esses resultados extremos. Em casos de pessoas com obesidade, que é caracterizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) pelo acúmulo excessivo de gordura corporal que pode gerar prejuízos à saúde do indivíduo, as cobranças e o preconceito são ainda maiores. Tais atitudes acontecem pelo prejulgamento das pessoas, que não consideram a obesidade como doença mais sim por preguiça, desleixo, incompetência e falta de força de vontade, e ditam que ser saudável significa ser magro, sendo que tal condição não se encaixa como parâmetro. (WHO, 2021; PORTO, 2021; SANTOS, 2021). Quando o TCC terminar, vocês devem atribuir números para cada referência na ordem em que são citadas no texto. .Ex: WHO1, PORTO2 ,SANTOS3.

Ademais, o tratamento para esta doença crônica muitas vezes não consiste apenas na mudança de hábitos alimentares e atividades aeróbicas, mas também na administração de medicamentos com finalidade emagrecedora, que agora, são vendidos sem prescrição médica e podem ser tomados sem o devido acompanhamento. Tal situação, do ponto de vista farmacológico, gera enormes preocupações, pois abre portas para a automedicação. Se torna um problema, não relacionado ao seu uso, pois estes medicamentos podem ajudar muitas pessoas com quadros de obesidade, mas sim à sua utilização de maneira banal e sem cuidado. (PORTO, 2021) 

Na atualidade, até pessoas que estão dentro dos parâmetros considerados saudáveis de índice de massa corporal (IMC), sem apresentar quaisquer comorbidades ou dificuldades, estão se arriscando em dietas extremamente restritivas e sem orientação profissional, atividades físicas irregulares e intensas para buscar resultados inalcançáveis nas medidas de silhueta. (PORTO, 2021; FERREIRA, 2021) 

Mas, existem aqueles que optam por outros caminhos na busca pelo emagrecimento intenso, que não se adequam às atividades físicas corretas e alimentação balanceada por ser uma via de resultados mais lentos e por requerer maior comprometimento e esforço, pois muitas pessoas possuem dificuldades em perder peso. Por este motivo, a via mais oportuna se torna a dos medicamentos. (OLIVEIRA,2020)