DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FUNDAMENTAIS E SOCIAIS ATIVIDADE ENZIMÁTICA
Por: Mariana Vasconcelos • 4/12/2016 • Seminário • 1.208 Palavras (5 Páginas) • 506 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FUNDAMENTAIS E SOCIAIS
DISCIPLINA: Bioquímica Geral
PROFESSOR (A): Silvanda de Melo Silva
Relatório de Aula Prática:
ATIVIDADE ENZIMÁTICA
MINISTRANTES DA PRÁTICA: Allane Lucena
Mariany Cruz Alves da Silva
Luana Ferreira dos Santos
Raylson de Sá Melo
Aluna: MARIANA DE VASCONCELOS DIAS - 31500126
AREIA-PB
SETEMBRO - 2016
1 – INTRODUÇÃO:
As enzimas são catalisadores proteicos que facilitam a ocorrência de algumas reações químicas aumentando sua velocidade, sem alterar sua composição. Por ações enzimáticas frutas e vegetais são deteriorados, e mesmo em baixa temperatura essa deterioração pode continuar.
A peroxidase é uma importante enzima das plantas e está envolvida em diversas reações, ligações de polissacarídeos, oxidação do ácido indol-3-acético, ligações de monômeros, lignificação, defesa de patógenos, cicatrização de ferimentos, etc. (GASPAR et al., 1982; KAO, 2003, citado por CAMPOS, et al., 2004). É uma das enzimas responsáveis pelo escurecimento em frutas, vegetais e seus produtos processados, por isso o controle das atividades da peroxidase é de grande importância durante a transformação dessas matérias primas para a obtenção de produtos processados (CLEMENTE; PASTORE, 1998) A enzima também pertence ao grupo enzimático das oxirredutases que oxidam substratos orgânicos, tendo o peróxido de hidrogênio como molécula aceitadora de elétrons. Devido a essa função oxidativa, sua ação pode resultar na alteração da cor, textura, sabor, aroma, além de contribuir na perda de nutrientes (BEAUDREAU,1966). A reação denominada peroxidação, pode ser descrita pela equação:
Xreduzida + H2O2 Xoxidada + H2O
Em que X é a molécula que sofre peroxidação.
Já o abacaxi (Ananas comosus), é uma infrutescência tropical produzida pela planta de mesmo nome, caracterizada como uma planta monocotiledônea da família bromeliáceas bromeliáceas da subfamília Bromelioideae, é um símbolo das regiões tropicais e subtropicais, bastante difundido e demandado no mercado mundial, nacional e regional e com uma produção mundial de 12,3 milhões de toneladas, em 1998, confere elevada importância econômica e social (SOUZA, EMBRAPA 2001).
2 – OBJETIVO:
Verificar a presença e o efeito da atividade da peroxidase na polpa do abacaxi (Ananas comosus), observando a velocidade de formação do produto em uma reação de oxidação em função do tempo de reação, em diferentes concentrações de substrato, assim identificando a velocidade máxima em função da concentração do substrato.
- - MATERIAL E MÉTODOS:
3.1 - Materiais:
- Algodão
- Almofariz e Pistilo
- Bandejas
- Becker 250 mL
- Estantes para tubos
- Faca doméstica
- Bandejas
- Balança semi-analítica
- Material vegetal (Abacaxi)
- Pipetas (1 e 5 mL)
- Tubos de ensaio
- Funil plástico
- Espátulas
- Cubetas
- Banho de gelo
- Banho maria
Reagentes e Soluções:
- Água destilada
- Guaiacol 3%
- Peróxido de Hidrogênio 0,5 M
- Solução tampão fosfato de potássio (100 mM, pH 7,0) bem gelado
- – Métodos:
Primeiramente é realizado o preparo do extrato enzimático, com o auxílio de um almofariz, foi adicionado 2g de amostra, logo em seguida é homogeneizado junto com 5 mL de tampão fosfato de potássio 10 mM com pH (neutro) gelado, contendo 0,1 mM de ácido etilenodiaminotetracético (EDTA). Após 1 minuto de maceração, a amostra é transferida para um tubo de ensaio, mas antes a solução é filtrada em um funil com algodão, e o conteúdo resultante é o extrato enzimático, que é mantido em um banho de gelo para que a enzima permaneça inativa.
Preparo das diferentes concentrações do substrato:
[pic 2]É utilizada uma solução de guaiacol à 12 molar, em seguida enumerados 7 tubos de ensaio em sequência, 17 – 33 – 83 – 167 – 250 – 333 e 500 µL da solução inicial de guaiacol. Depois é completado o volume dos tubos de ensaio para 1 ml, adicionando aos tubos de ensaio contendo o guaiacol, 983 – 967 – 917 – 833 – 750 – 667 e 500 µL de água destilada
Preparo da mistura de ensaio:
1 – Foram enumerados os 7 tubos de ensaio e transferidos 1,5 mL do tampão (fosfato de potássio) 100mM (pH 7,0) em temperatura ambiente, para cada tubo.
2 – Adicionou-se 0,1 mL da solução de guaiacol, obedecendo a ordem numérica (do primeiro tubo ao último, em sequência) em cada tubo.
3 – Foi acrescentado 0,2 mL da solução de peróxido de hidrogênio 0,5 M em cada tubo
4 – Por fim, foi adicionado 0,2 mL do extrato enzimático em um tubo de cada vez, que foram agitados e em seguida foi iniciada as leituras.
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Monitoramento da reação:
1 – O espectrofotômetro estava calibrado com água destilada à 470 nm
2 – Após a adição do extrato enzimático ao tubo, foi agitado e colocado na cubeta, onde foram anotados os valores de absorbância a cada 5 segundos durantes 30 segundos.
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