Fitoterápicos E Plantas Medicinais Por Pacientes Diabéticos

USO DE FITOTERÁPICOS E PLANTAS MEDICINAIS POR PACIENTES DIABÉTICOS

Resumo

O uso de fitoterápicos e de plantas medicinais no tratamento de enfermidades tem ocorrido há muitos anos, sendo uma terapêutica mais comumente utilizada nas comunidades. O Diabetes Mellitus é uma doença metabólica que caracteriza-se pela hiperglicemia, e que pode estar associada a outros fatores de risco. Este trabalho teve como finalidade realizar um levantamento do uso de fitoterápicos e plantas medicinais por pacientes diabéticos na ilha de São Luís, através de um formulário exibido pelo Google forms, com a obtenção de dados socioeconômicos e variáveis farmacobotânicas utilizadas ou não pelos pacientes diabéticos.

Palavras-chave: Diabetes. Fitoterápicos. Plantas Medicinais.

Introdução

As mais variadas espécies vegetais são continuamente citadas em estudos como adjuvantes no tratamento da Diabetes mellitus atuando, sendo utilizadas tanto no tratamento da diabetes em si como atenuador dos sintomas da doença, desta forma, procura-se cada vez mais desenvolver estudos com o objetivo de comprovar o efeito de espécies vegetais muitas vezes utilizadas apenas com base em dados empíricos.

O Diabetes mellitus, por ser doença crônica, de tratamento contínuo, é alvo interessante para a busca de novos métodos de tratamento com a possibilidade de uso de várias espécies de plantas medicinais para o tratamento, contribuindo para triagens etnofarmacológicas e direcionamento de pesquisas que relacionem o potencial de espécies brasileiras para o tratamento desta condição patológica (Cecílio et al., 2008)

Resultados e discussões

Após análise dos 100 questionários observou-se que a maioria dos entrevistados é do gênero feminino (62,5%), está na faixa de 17-25 anos (37,5%), tem o ensino superior completo (50%). Sob o espectro exposto, observa-se a grande presença de mulheres acerca da temática elencada sobre o uso de ´plantas medicinais, o que corrobora uma maior preocupação do gênero feminino em relação à saúde, do que os homens.

Os usuários entrevistados são bem mais representados por jovens (37,5%), seguido por adultos (25%) e por idosos (25%). Diante desse quadro, conhecimento de fitoterápicos e uso de plantas medicinais quase sempre é encontrado em pessoas adultas ou idosas, o que demonstrou em porcentagem de 75%, a não utilização de plantas. Além disso, pessoas jovens e adolescentes possuem uma maior aderência a participar de pesquisas e entrevistas realizadas pela meio cibernético.

Dentro   desse   contexto, este   trabalho   tem   como   finalidade   realizar   um   levantamento etnobotânico das plantas utilizadas, além de analisar o conhecimento das plantas medicinais pela comunidade, como alternativa no tratamento da diabetes.

            Sob os aspectos apresentados, são poucos os estudos dentro da área clínica com plantas medicinais, algumas plantas podem ter efeitos tóxicos, como hepatotoxicidade, evidenciando, portanto, efeitos contrários aos efeitos esperados.  O método de preparação, a parte da planta usada e a via de administração ainda são fatores que podem influenciar a toxicidade. Dessa maneira, o questionário evidenciou, o uso de chás em (87,5%) e de xaropes (12,5%) para o tratamento de Diabetes.