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O Planejamento e Gestão Ambiental

Por:   •  26/5/2020  •  Dissertação  •  736 Palavras (3 Páginas)  •  204 Visualizações

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Aluno(a): Lana Caroline Bernadino Moura[pic 1]

Química Bacharelado 8º período

Itumbiara, 04 de maio de 2020.

Na cidade de Itumbiara, localizada no estado de Goiás foi sancionada a LEI Nº 4.996/2019 capítulo V artigo 6º inciso XVI onde descreve a Gestão Ambiental como administração e controle do uso sustentável dos recursos ambientais, naturais ou não, por instrumentação adequada - regulamentos, normatização e investimentos públicos ou privados - assegurando racionalmente o conjunto do desenvolvimento produtivo social e econômico em benefício do Meio Ambiente;

É perceptível a população de Itumbiara a situação em que se encontra o Rio Paranaíba, cidade onde ás margens do rio é constituído um ponto turístico urbano, a famosa Beira Rio como mostra na imagem abaixo.

[pic 2]

Imagem do Pinterest.

A avenida Beira Rio desde seus primeiros investimentos, sua construção durou mais de 20 anos, sendo inaugurada no dia 12 de outubro de 1999. E desde então, com a população mais engajada com o rio devido a Beira Rio ter se tornado um ponto turístico da cidade, foi inevitável o aumento da poluição nas costeiras do rio. Lixo urbano, esgotos, lixos advindos de usinas e fábricas nas proximidades, o que já ocorria mas não era tão perceptível antes.

Conforme imagem abaixo publicada em 2014 na Revista Cultura Agronegócios, o rio já estava pedindo socorro. Em tempos de pouca chuva onde seu nível abaixa, a poluição é ainda mais vista nas costeiras e como consequência disso, os peixes sofrem com tamanha irresponsabilidade de quem ali frequenta e quem fiscaliza.[pic 3]

Imagem Revista Cultura Agronegócios 2014

O que pode-se observar também na imagem é a coloração do rio mais escura, o que é constante. São jogados milhões de litros de esgoto sem tratamento no rio todos os dias, o mau cheiro e a coloração do esgoto em contraste com a coloração do rio é vista nas saídas dos córregos todos os dias.

Itumbiara com seu clima extremamente gasta cada vez mais água das reservas e não é visto nenhuma conscientização de consumo, de economia e de outras alternativas. O mais grave é o impacto que isso causa não só a população mas também aos seres vivos que ali dependem do rio para sobrevivência. Como demostra na imagem os peixes buscando oxigênio nas costeiras devido descarte de esgoto e matéria orgânica constante. Mesmo com as arvores ao redor, é possível ver pelo menos uma vez no ano o desmatamento do outro da ponte (MG), pessoas colocam fogo em toda vegetação para construção e aumento do perímetro urbano. O que junto as usinas e fabricas descartando resíduos no rio, também se tem a população turística descartando lixo e outros, o que pode estar causando até mesmo chuva ácida. O rio então se torna um reduto de doenças a população, como hepatites e doenças infeccionais. Também aos seres vivos devido descarte de metais pesados o que pode contaminar o lençol freático, os lixos sólidos, matérias orgânicas que que em excesso atrapalha a sobrevivência das plantas (a água fica mais turva atrapalhando o processo de fotossíntese) e de animais (matéria orgânica em excesso atrapalha a oxigenação da água).

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