PLANEJAMENTO URBANO, AMBIENTAL E ESTADO DE ARTE: MUNICIPALIDADE A SUSTENTABILIDADE, DA LEGALIADE A REALIDADE
Por: diego_osouza • 6/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.696 Palavras (7 Páginas) • 377 Visualizações
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS – FAMETRO[pic 1]
CURSO ARQUITETURA E URBANISMO
DIEGO DE OLIVEIRA SOUZA
INTERDISCIPLINAR
MANAUS
2017
DIEGO DE OLIVEIRA SOUZA
LE CORBUSIER – PLANEJAMENTO URBANO
[pic 2]
MANAUS
2017
Diego de Oliveira Souza
RESUMO
Crescimento demasiado, desenfreado, dilacerando o conceito de organizacional de cidade. Lê Corbusier sintetiza muito bem a cidade e a aldeia como exemplos disso. A cidade que cresce sem forma indefinidamente, organismo urbano coerente, desaparece; a aldeia o oposto, orga- nismo rural coerente, traz o estigma de uma era decadente acelerada.
Os centros de comércio situam-se nos pontos de cruzamento das grandes vias de passagem. O caminho dos pedestres passou primeiro, depois dos cavalos e dos burros. O canal, a ferrovia, assim como a estrada real ou o automóvel moderno, seguem quase o mesmo leito. Nesses cruzamentos é que se instalam os centros de comércio: burgos, cidades, capitais e etc. Lugares estes que se reuniram os banqueiros e mercadores e aqueles que trocam ideia: os que sabem e os que ensinam; aqueles, ainda, que exprimem a vida onde ela aparece mais viva, os artistas. A autoridade, naturalmente, instala-se num lugar radio concêntrico.
Com a velocidade mecânica dos materiais aparecem as indústrias, onde instalaram-se ativa e temerariamente nestes locais preexistentes, porque neles eram possível encontrar moradia, abastecimento e mão de obra, assim como os mil recursos sociais que uma concentração humana sempre oferece. Os primeiros ciclos industriais logo transbordaram nas cidades, lhes causando sua congestão. A cidade radioconcêntrica industrial faliu. Com a pratica de molestar os homens de forma cotidiana e frenéticas e determinando uma mistura congestionada dos locais de trabalho e dos locais de habitação.
PALAVRAS-CHAVE
Desequilíbrio organizacional, coerente, desgovernado, das cidades;
INTRODUÇÃO
O avanço da mecânica e a busca do homem por “qualidade” de vida, fizeram com que as cidades crescessem de maneira desordenada, provocando o caos em suas entranhas. O que parecia harmonioso, traz um estigma de decadência acelerada, colocando a população a girar em torno de si própria.
Essa tal busca, faz com que o ser humano viva de forma mecanizada; o caminho que um dia foi dos burros e cavalos, passou a ser apenas dos pedestres. A caminhada antes ritmada apenas pelos cavalos, (ditos anteriormente) que faziam o transporte de pessoas e mercadorias, hoje a busca é pela a hora que nasce atrasada diante do passar do dia frenético e conturbado, das grandes cidades e centros urbanos. .
LE CORBUSIER – PLANEJAMENTO URBANO
“ Ano de 1943, em caráter especial, situado; talvez, no ponto de inflexão entre a soma de erros e a aurorada renovação.
Cumpre de fato tomar consciência da realidade no problema que ora nos preocupa: o terreno construído. Ligado, ainda, pelos ensinamentos, tanto às habilidades de manipulação como ás de pensamento de outrora – concedendo, ainda, direitos de cidadania aos “estilos” greco-latinos, divida por dois grupos de pretendentes: os que se chamam arquitetos e os que denominamos engenheiros, a arte de construir só pode apresentar-se à opinião pública e aos chefes como um problema confuso, um ninho de víboras, um nó górdio.” Pag. 13
A confusão entre os profissionais (arquitetos e engenheiros) existe a tempos, principalmente quanto a atribuição deles, o que um pode e o outro não, aonde um começa e o outro termina e etc. A verdade é que ambos precisam em prol do belo, harmonioso e da sociedade como um todo, ordenar a cidade e suas adjacentes com suas linguagem teóricas e embasadas no correto, conforme o plano diretor da sua região.
Com a separação da engenharia e arquitetura dentro de um Concelho que as administra, passou-se a cada Concelho ter suas diretrizes e regras, com isso acredita-se que a distinção entre os profissionais possa com o tempo ficar claro na mente da população.
“O ponto de vista técnico não se opõe ao ponto de vista espiritual; um é matéria-prima, e o outro é o mestre de obra. O primeiro não vive sem o segundo.
Matéria prima em toda sua inércia, a técnica é, antes de mais nada, a soma das invenções inocentes, espontâneas, ingênuas e sem vínculo nascidas do acaso ou dos laboratórios; além disso, ela é aquela marcha sem limites, rumo a um objetivo que, também por sua vez, não tem limites e que arrasta as coisas para fins inesperados, muitas vezes perturbadores. Não existe pequenas nem grandes invenções; não existe pequenas ou grandes sequencias: a pólvora e a imprensa foram suficientes para virar uma das grandes páginas da história humana.” Pag. 19
Não basta ter o conhecimento da causa, da técnica de edificar, mas a concepção da beleza das cores, da curva dos materiais, do encaixe perfeito ou não, do geométrico. A arquitetura é um pouco disso, é a mistura das duas coisas.
A Arquitetura além de equalizar o físico, tem como responsabilidade a perfeita adequação daquela edificação no ambiente existente, respeitando suas regras impostas pelo plano de sua cidade.
“As máquinas surgiram em massa; seu número cresceu de tal modo que tumultuaram e modificaram; os costumes, a economia, a sociologia, a seguir, não pararam de sofrer transformações cada vez mais profundas, sinais prenunciadores de perturbações decisivas.” Pag. 25
Com o avanço dos tempos e a busca maciça de emprego e patrões de ganhos mais altos, a indústria cresceu desordenadamente trazendo tumulto nas cidades. Mais trouxe a população industriarias o sustento da família e o pão de cada dia. Acredita-se que o grande impacto das inúmeras fabricas seja a grande quantidade de poluentes expelidos todos os dias ao longo de dezenas de anos na atmosfera, causando problemas as próprias pessoas que dependem dela e a que não dependem. A ONU (Organização das Nações Unidas) luta até nos dias de hoje, contra essa poluição que muitas vezes é silenciosa, porém, extremamente nociva ao ser humano.
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