O Resumo Bioquímica
Por: Adriana Mello • 19/9/2019 • Resenha • 1.435 Palavras (6 Páginas) • 263 Visualizações
- Importância da água – extremante importante nas reações bioquímicas, pois realizam hidrolise, atuando como reagente na maioria das reações químicas que acontecem no nosso organismo.
- PH e sua influência nas reações químicas – é um parâmetro que demonstra o quanto um meio é ácido ou básico, medindo a quantidade de prótons H+ dispersos no meio. Quanto mais H+ (ácido) – [ ]H+(alcalino). Ele influencia diretamente nas reações bioquímicas, visto que algumas reações só são possíveis em meio com PH ácido, exemplo a digestão.
- Sistema Tampão – tem a função de manter o valor do PH adequado para as reações que precisam acontecer em determinado meio. No sangue o pH se mantém entre 7,35 e 7,45. Caso haja diminuição do ph sanguíneo abaixo de 7,2 haverá uma alteração chamada de acidose. Já com o aumento do ph essa alteração é chamada de alcalose. O ph do sangue de no mínimo 6,8 e máximo de 7,8 são considerados limites extremos de compatibilidade com a vida.
- Ação do pulmão e sistema tampão bicarbonato no sangue – os pulmões são altamente sensíveis à variações no pH e na concentração de CO2. Sendo assim, através da eliminação ou retenção de CO2 durante as trocas gasosas o pulmão é capaz de agir em caso de desequilíbrio no pH sanguíneo. O excesso de CO2 diminui o valor do ph sanguíneo tornando-o mais ácido. Já a diminuição do CO2 aumenta o valor do ph sanguíneo tornando-o mais alcalino. (condição temporária).
- Metabolismo – é um conjunto de transformações que as substâncias sofrem no meio interno para suprir o organismo de energia e garantir o equilíbrio do mesmo. Tem a função de manter o equilíbrio energético, mantendo a formam a concentração de substancias, a temperatura e o ph estáveis.
- Enzimas e metabolismo – tem o papel de catalizadoras, acelerando as reações químicas do metabolismo, orientando a formação e a destruição das moléculas.
- Vias metabólicas – anabólicas (destinam-se a produção de moléculas) e catabólicas (destinam-se a degradação das moléculas).
- Processo de catabolismo e seus estágios – é aquele que através de diferentes mecanismos degrada progressivamente as macromoléculas oriunda dos alimentos, liberando moléculas fundamentais para o nosso organismo, além de energia e ao final, restará os produtos que deverão ser eliminados.
Estágios – tubo digestivo (as macromoléculas são digeridas e quebradas em moléculas menores fundamentais, exemplo: glicose, aminoácidos, ácidos graxos, etc). Dentro das células (as moléculas fundamentais são quebradas em moléculas ainda menores onde surgirão produtos intermediários para varias dessas vias, tais como o piruvato e o acetil-coa). Por fim, o último estágio acontece dentro das mitocôndrias onde os produtos intermediários sofrerão uma serie de reações, denominada Ciclo de Krebs, o qual resultará na formação dos produtos finais do processo de catabolismo- CO2 H2O.
- Importância da Energia e armazenamento – como não somos capazes de produzir nossa própria energia, esta é obtida através de fontes externas. Sendo assim, através do catabolismo a energia dos alimentos combustíveis vai sendo liberada aos poucos e, para que se mantenha o equilíbrio energético a energia fica armazenada em compostos intermediários, tendo como principal representante a ATP.
- Classificação dos Carboidratos – monossacarídeos (açúcar simples – glicose, frutose e galactose); dissacarídeos (maltose, sacarose – açúcar de mesa e lactose), oligossacarídeos e polissacarídeos (amido – vegetal e glicogênio-animal)
- Diferença entre amido e glicogênio – a diferença básica está na sua origem. O amido tem origem vegetal e o glicogênio origem animal. Além disso, o glicogênio é altamente ramificado.
- Transporte da glicose (GLUT) – a glicose por ser solúvel no plasma sanguíneo é transportada pelos hormônios insulina e glucagon e é levada aos órgãos, entrando nas células destes por moléculas transportadoras de glicose, chamadas GLUT.
Há 5 tipos de GLUT: GLUT1 (encontra-se principalmente no cérebro (SNC), musculatura esquelética, tecido adiposo e hemácias). GLUT2 (membrana beta do pâncreas, hepatócitos do fígado e células renais). GLUT3 (presente no cérebro e garante o suprimento de glicose no SNC junto com o GLUT1). GLUT4 (presente na musculatura esquelética e tecido adiposo, ficando armazenado em vesículas dentro das células saindo após estimulo e se inserindo na membrana celular. Sua presença é transitória) GLUT5 (não transporta glicose, somente frutose e aparece nas células do intestino e nos espermatozoides).
- Destino das moléculas de glicose no interior das células – 1º (a glicose pode ser degradada até CO2 e H2O liberando toda a energia armazenada em suas ligações. Esses fenômenos chamados de glicólise acontecem no citoplasma e também dentro das mitocôndrias) 2ª (a glicose pode ser armazenada sob a forma de glicogênio, principalmente nas células hepáticas e musculares. Essas reservas são utilizadas nos momentos de necessidade (intervalo de refeições, durante o exercício físico) 3ª (quando a glicose sofre a perda de um carbono CO2 e glicose dará origem a um açúcar de 5 carbonos os quais são necessários para sintetizar os nucleotídeos (DNA, RNA e ATP).
- Homeostasia da glicose – é a manutenção do equilíbrio desta molécula em nosso organismo através da regulação feita pelos hormônios insulina e glucagon produzidos no pâncreas. Ao serem liberados pelas glândulas esses hormônios entrarão na corrente sanguínea e exercerão seus efeitos reguladores em outros órgãos e tecidos. Eles agem em conjunto, um controlando a secreção do outro o tempo todo.
- Glicogênese – conversão da glicose em glicogênio.
GlicogeNÓLISE – desdobramento do glicogênio em glicose.
GlicoNEOgênese – forma a glicose a partir de outras fontes que não carboidratos, tais como: aminoácidos, lactato, glicerol, etc.
GlicóLISE – converte a glicose em outras hexoses – piruvato ou lactato.
- Vias Hipoglicemiantes – são aquelas que vão promover a diminuição da glicemia por meio da liberação de insulina. Essa redução acontece por diferentes vias: aumento (glicogênese, da glicólise e da entrada de glicose nas células musculares e adiposas) e inibição da glicogenólise.
Vias Hiperglicemiantes – promovem o aumento da glicemia através da liberação do hormônio glucagon. Dois hormônios também são capazes de promover esse aumento – cortisol e adrenalina produzidos pela glândula supra-renal. As vias são: aumento da glicogenólise hepática (estimula a quebra do glicogênio do fígado, liberando moléculas de glicose no sangue) aumento da gliconeogênese (estimula a formação de glicose a partir de outras fontes de proteína).
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