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Os Ácidos Graxos

Por:   •  27/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  338 Visualizações

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jQuestionário:

Artigo: Ácidos graxos trans: implicações nutricionais e fontes na dieta

  1. Explique como é a formação de AGT no processo de hidrogenação de gorduras.

Óleos vegetais são preparados com hidrogenação parcial para aumentar sua durabilidade e resistência à altas temperaturas. Este processo consiste em converter as ligações duplas em ligações simples; aumentando, assim, o ponto de fusão do óleo. Deste modo, algumas ligações cis são convertidas em ligações trans (as famosas gorduras "trans") que se forem consumidas com frequência, elevam a possibilidade do surgimento de doenças cardiovasculares.

  1. Qual é a relação de AGT em doenças cardiovasculares?

A consequência do consumo exacerbado de ácidos graxos trans na dieta é o aumento do nível de triacilgliceróis e de colesterol LDL (o colesterol “ruim”), além da diminuição do nível de colesterol HDL (o colesterol “bom”) na corrente sanguínea. Essas mudanças por si só são suficientes para aumentar o risco de doenças cardíacas, mas podem ter mais efeitos adversos. Especula-se sobe sua atuação inibindo competitivamente o plasminogênio, além de ter como consequência direta a redução da ingestão de ácidos graxos essenciais, favorecendo o desenvolvimento de síndromes relacionadas a deficiência destes ácidos graxos.

  1. Porque se tem AGT nos alimentos que consumimos?

Muitos alimentos produzidos em indústrias, confeitarias e redes de fast-food são fritos em óleos vegetais parcialmente hidrogenados e, portanto, contêm altos níveis de ácidos graxos trans. O grande interesse em utilizar gorduras hidrogenadas na produção de alimentos deve-se ao desenvolvimento de gorduras cada vez mais específicas, com o objetivo de melhorar as características físicas e sensoriais dos alimentos. No Brasil, a utilização de gorduras hidrogenadas é ampla e muitas vezes indiscriminada, envolvendo a produção de margarinas, cremes vegetais, pães, biscoitos, batatas fritas, massas, sorvetes, pastéis, bolos, entre outros alimentos.

  1. Qual é sua conclusão com relação ao conhecimento de AGT?

Conforme as implicações nutricionais abordadas, a ingestão excessiva de ácidos graxos trans contribui grandemente para o aumento do risco de doenças cardiovasculares.

A redução do consumo de ácidos graxos trans no Brasil deve envolver a ampla divulgação dos seus malefícios à população e a realização de mais estudos que visem determinar o seu conteúdo nos alimentos e estimar os níveis de ingestão diária. Além disso, ações governamentais devem incentivar o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem a produção de gorduras com níveis reduzidos de isômeros trans sem elevar o conteúdo de ácidos graxos saturados.

Questionário:

Artigo: ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA 3 E ÔMEGA 6: IMPORTÂNCIA NO  METABOLISMO E NA NUTRIÇÃO

  1. Que é Ácidos graxos Omega 3 e Omega 6?

São duas famílias de ácidos gordurosos poliinsaturados (PUFA), cada uma representada por um ácido essencial: o ácido linoléico (C18:2, LA, família ômega-6) e o ácido alfa-linolênico (C18:3, LNA, família ômega-3), que por sua vez, dão origem a outros ácidos essenciais de cadeias mais longas, chamados de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa (LCPUFA).

  1. Qual é a relação do Omega 3 e Omega 6 na saúde humana?

Hoje, a maioria das pessoas estão consumindo ácidos graxos ômega 6 em excesso, enquanto o consumo de alimentos ricos em ômega 3 é mais baixo que nunca.  Os ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 competem pelas mesmas enzimas durante as reações de dessaturação e alongamento da cadeia carbônica, influenciando o produto final desses ácidos graxos. Apesar de essas enzimas terem maior afinidade pelos ácidos ômega 3, a conversão do ácido alfa linolênico (pertencente à família ômega 3) em ácido eicosapentaenoico (EPA) e docosahexaenoico (DHA) é fortemente influenciada pelos níveis de ácido linoleico (pertencente à família ômega 6) na dieta. Portanto, uma maior ingestão de ácidos graxos ômega-6 prejudica os processos metabólicos do ômega 3, reduzindo o seu papel biológico.

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