Relatorio Bioquimica Carboidrato
Por: Thatiele Cavalheire • 26/9/2016 • Relatório de pesquisa • 1.374 Palavras (6 Páginas) • 2.444 Visualizações
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Curso de Nutrição
BIOQUÍMICA II
Profª Anete Correa Esteves
Profª Carolina Croccia
Profª Fernanda Coutinho Retondaro Barbosa
Aula Prática II
GLICÍDEOS
Alunos:
Adriana Santos, Isabella Massad, Marina Fernandes, Pedro Muniz e Thatiele Cavalheire
Petrópolis, RJ
INTRODUÇÃO
Este trabalho propõe métodos laboratoriais de identificação de carboidrato. Foram aplicados 4 diferentes técnicas para comprovação, ou não, da presença de carboidrato.
Os Glicídios, também conhecidos como carboidratos ou hidratos de carbono, são poli-droxialdeídos - aldoses ou poli-droxicetonas - cetoses, ou substâncias que geram estes compostos quando hidrolisadas.
São classificados segundo sua capacidade de sofrer hidrolise com formação de duas ou mais moléculas de glicídios. Podendo ser monossacarídeos, dissacarídeos ou polissacarídeos, de acordo com sua complexidade estrutural.
Os monossacarídeos, são as mais simples, e denominadas de acordo com o número de carbonos que possuem. Triose, tetrose, pentose, hexose e heptose são os nomes dados a monossacarídeos que possuem de três, quatro, cinco, seis e sete carbonos, respectivamente.
Os dissacarídeos são o resultado da união entre dois monossacarídeos por meio de uma ligação denominada glicosídica, com liberação de uma molécula de água - processo este conhecido como “síntese por desidratação”. A sacarose, lactose e maltose são as mais conhecidas.
Os polissacarídeos, moléculas formadas por um grande número de monossacarídeos, formam grandes cadeias orgânicas, podendo apresentar outros elementos, além dos três principais já citados, em sua estrutura. São insolúveis em água, permitindo que alguns destes, como o amido e glicogênio, executem importante papel relativo ao armazenamento de energia de vegetais e animais, respectivamente; sem que seja requerido um espaço considerável para tal. Nestas situações, disponibilizam moléculas de glicose por uma reação denominada hidrólise.
OBJETIVO
Os objetivos neste relatório foram distintos, os quais destacamos abaixo, utilizando como descrição para o mesmo o fundamento anteriormente dado no roteiro de aula pela nossa professora e orientadora de prática:
Experimento denominado A, a identificação de uma pentose ou hexose, utilizando a Reação de Molisch: As aldopentoses pela ação de ácidos minerais e do calor dão origem ao furfural enquanto as aldoexoses e cetoexoses vão originar o hidroximetilfurfural. O furfural e o hidroximetilfurfural têm a propriedade de formar produtos de condensação coloridos com substâncias fenólicas. Esta característica pode ser usada para identificar estas oses através da reação de Molisch.
Experimento denominado B, observar as reações de redução, utilizando o Teste Benedict: Diversos reativos são utilizados para demonstrar a presença de grupos redutores nos açúcares. A presença de uma carbonila aldeídica livre ou potencialmente livre torna a molécula de glicídeo capaz de se oxidar em soluções alcalinas de íons de determinados metais como: cobre, bismuto, mercúrio, ferro e prata. Todos os monossacarídeos se comportam como açúcares redutores. Dentre os testes capazes de identificar a presença de grupos aldeídicos redutores podemos destacar o teste de Benedict. Carboidratos com poder redutor reduzem cátions cobre (Cu++) originando óxido de cobre (CuO), que é facilmente visualizado pelo aparecimento de precipitado de cor vermelho, verde ou amarelo (dependendo da sua concentração). Ao contrário, açúcares não redutores não alteram a cor azul do reagente de Benedict.
Experimento denominado C, a identificação de uma pentose, utilizando a Reação de Biel: As pentoses e os nucleotídios que as contêm quando aquecidos com ácidos minerais produzem furfural o qual na presença de orcinol formam um produto de condensação de cor azul.
Experimento denominado D, onde observamos a caracterização da frutose, utilizando Reação de Seliwanoff: Esta reação serve para identificar a frutose a qual, quando desidratada na presença de um ácido mineral, forma furfural que na presença de resorcinol forma um produto de condensação de cor vermelha. O aparecimento de cor é mais rápido para cetoses do que aldoses, e a intensidade da cor desenvolvida é proporcional à concentração de frutose.
MATERIAIS UTILIZADOS
Foram utilizados os seguintes materiais respectivamente:
Experimento denominado A: Reação de Molisch
Glicose 1% | Água destilada |
Sacarose 0,1M | Reagente de Molisch(1) |
Amido 0,1% | H2SO4 concentrado |
Furfural a 0,1% | Tubos de ensaio (5) |
Experimento denominado B: Teste Benedict
Reagente de Benedict(2) | Sacarose 0,1 M | Banho maria a 100oC |
Glicose 1% | Sacarose invertida 0,1 M(2) | Tubos de ensaio (5) |
Glicose a 20% | Água destilada |
Experimento denominado C: Reação de Biel
Arabinose (pentose) 0,2M | Reagente de Bial (3) | H2SO4concentrado |
Glicose 1% | Furfural 0,1% | Tubos de ensaio (4) |
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