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A FALTA DE PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO NAS AULAS DA ESCOLA REGULAR

Por:   •  20/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.693 Palavras (7 Páginas)  •  524 Visualizações

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AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

CARLA NATALY MARQUES ALVES

A FALTA DE PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO NAS AULAS DA ESCOLA REGULAR

Trabalho apresentado do curso de Educação física da faculdade AGES com um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial das disciplinas Didática e Metodologia da Educação Física (Tiago Santos), Natação (Graziela) e Metodologia e Pesquisa Cientifica (Suzana) do 6º B período.

Orientação: Graziela

                                                                                                           Paripiranga- BA                                                                                                                     MAIO/2015

  1. INTRODUÇÃO.
  1. Apresentação do caso

O caso problematizado é referente à disciplina Didática e Metodologia de Ensino da Educação Física na etapa de 100%, no qual, o mesmo trata da PRÁTICA PEDAGÓGICA DE UMA PROFESSORA DE EDUCAÇÃO FÍSICA CONSIDERADA BEM-SUCEDIDA. Essa professora está próxima da aposentadoria, porém é uma pessoa cheia de disposição, já foi diretora dessa escola e está sempre pronta para ajudar a direção nas questões que envolvem problemas de disciplina dos alunos. Além disso, procura cuidar da escola, solicitando que os alunos recolham os papéis espalhados pelas quadras e pela sala de aula. Ela mesma sempre dá exemplos de como proceder, por vezes joga água nas plantas dos jardins da escola. Em uma aula a professora os dividiu para jogar handebol utilizando o número da chamada, e meninos e meninas jogaram juntos. Em outra situação, deixou que os alunos escolhessem seus times, porém ainda colocou meninos e meninas juntos. Os times de voleibol também são mistos. Um episódio interessante foi à organização pela professora de um jogo de futebol cujos times eram de meninos contra meninas, os alunos se divertiram bastante. O clima dessa atividade pareceu muito prazeroso. Foi possível perceber que não havia uma ênfase na performance máxima, mas sim na diversão que o próprio jogo proporcionava. As aulas não seguem uma rotina fixa. Durante os dias de chuva, a professora utiliza a sala de aula, em um desses dias a aula foi realizada dentro da sala, e o conteúdo explorado foi o voleibol. Outro fato inusitado é referente a metodologia que a professora segue em suas aulas, a mesma afirma que acha impossível se trabalhar o ano letivo inteiro somente com uma abordagem, afirmando que fazendo a mistura de todas creem num trabalho mais amplo, com mais eficácia e um melhor rendimento. Justifica ainda que já que a educação física não possui livros didáticos, os conteúdos programáticos são traçados da própria percepção de conhecimento do professor adquirida no processo acadêmico e da sua própria prática de ensino, com um embasamento nos PCNs. Procura-se trabalhar as mais ricas variedades de conteúdos possíveis no decorrer de todo processo, agregando conteúdos transversais e trabalhando de forma crescente, de maneira evolutiva de série para série. Os planos de aula são construídos em cima dos planos bimestrais, porém sempre de forma flexível, pois nem sempre numa aula pode-se conseguir alcançar todos os objetivos.

  1. Termos Chave.

Planejamento, educação, conteúdos, educação física, pratica pedagógica.

  1. Problematização

Tendo em vista o caso problematizado esse estudo se refere à falta de planejamento pedagógico nas aulas da escola regular, no qual, no presente caso a professora é muito bem organizada e articulada o que proporciona uma prática pedagógica bem sucedida, pois a sua motivação e busca por embasamento teórico é fantástica. No entanto, uma problemática que me inquieta é que a grande maioria dos professores não se planejam fazendo com que esse caso que esta exposto no caso seja um caso isolado o que não pode acontecer. Então, abordo a temática da FALTA DE PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO NAS AULAS DA ESCOLA REGULAR para compreender o porquê dessa falta de planejamento.

  1. DESENVOLVIMENTO.

Fazer o planejamento da orientação educacional nas aulas direciona o sentido, o rumo, a abrangência e as perspectivas da atuação do professor nas aulas, sendo importante ressaltar que o planejamento abrange uma visão global sobre a natureza da Educação, da Orientação Educacional e das suas possibilidades de ações, no qual, ter boas ideias é não fazer um planejamento para fundamentar suas ações que as coloquem em prática será um trabalho perdido.

Ao planejamento são atribuídos vários significados, de modo que diferentes conceitos orientam o professor na abordagem à problemática do planejar. Assim, o planejamento pode ser compreendido como o processo de estruturação e organização da ação intencional, a previsão de condições necessárias para realização do trabalho, a escolha e determinação de uma linha de ação capaz de produzir os resultados de maneira a ampliar os recursos disponíveis para alcançar estes objetivos. Diante desse direcionamento é possível destacar que o planejamento acaba se tornando um fardo para os professores, um entrave que leva a não confiar no planejamento das aulas, visto que, os professores por falta de estímulos e incentivos não aperfeiçoam seus conhecimentos e habilidades de ensinar.

“O ensino escolar necessita, dessa forma, se basear numa concepção crítica, pois é pelo questionamento crítico que se chega a compreender a estrutura autoritária dos processos institucionalizados da sociedade e que formam as falsas convicções, os falsos interesses e desejos”. (KUNZ, 2006, p. 122)

A importância do planejamento é enorme porque é através dele que o professor organiza a sua ação didática, busca alcançar os objetivos, aprende a superar dificuldades encontradas, possibilitando trabalhar todo processo de ensino aprendizagem. Tendo em vista que o planejamento escolar sempre objetivou proporcionar ferramentas para os professores na sua constante contribuição a respeito da prática pedagógica, os professores de Educação Física precisam compreender a importância de fazer o planejamento escolar. Para (ALVES, 2006, p. 77) “Não, o problema fundamental da nossa educação não está na falta de recursos. O problema está em que não sabemos mais sonhar. Recursos abundantes nas mãos daqueles que se esqueceram de sonhar só podem produzir a morte”. Portanto, é necessário incitar novos questionamentos nomeio educativo para que ocorra um processo de entendimento e de compreensão, no sentido ao educar e ao aprender. A partir de uma nova visão a escola deve cumprir seu papel social e educativo, já o professor deve contextualizar a sua prática pedagógica de modo a ensinar o seu aluno a entender as razões que proporcionam o aprendizado. Assim, segundo Scarpato (2012, p. 70) “Para que, de fato, ocorra à aprendizagem é necessário que o conteúdo aprendido tenha um significado e esteja relacionado com as expectativas e projetos pessoais que cada aluno tem”.

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