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A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DOS DOCENTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PIEDADE-SP

Por:   •  19/8/2021  •  Artigo  •  9.007 Palavras (37 Páginas)  •  123 Visualizações

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SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DOS DOCENTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PIEDADE-SP

HEALTH AND QUALITY OF LIFE OF TEACHERS IN A PUBLIC SCHOOL IN THE MUNICIPALITY OF MERCY-SP

SAÚDE QUALIDADE DE VIDA DOCENTES ESCOLA PÚBLICA PIEDADE-SP

Autores: Antonio Marcos Corrêa da Silva1,Carlos Aparecido Zamai1,2.

Responsável pela submissão: Antonio Marcos Corrêa da Silva

Endereço: Avenida Independência nº 412, Bairro Éden, Sorocaba - SP, CEP – 18087-101

Telefone: (15) 3299-1347, (15) 9792-5393.

E-mail; marcaoedf2009@hotmail.com

Filiação institucional: Curso de Educação Física, Campus Sorocaba, Universidade Paulista.

Declaração da inexistência de conflitos de interesse: Os autores do presente estudo declaram que não possuem nenhum potencial conflito de

interesse em relação ao presente artigo.

Área específica do artigo: Educação Física.

Resumo

O objetivo do presente estudo foi analisar a saúde e qualidade de vida dos professores de uma escola pública estadual do município de Piedade (SP). Participaram do estudo 15 professores atuantes em uma escola da zona rural do município. Para a coleta de dados foram utilizados o WHOQOL-bref (Fleck et al., 2000) e um questionário de características pessoais dos docentes Os dados coletados foram tratados por meio da estatística descritiva (média e desvio padrão e percentual) no software Microsoft Office Excel versão 2007.Dos docentes pesquisados 26,7% são do sexo masculino,73,3% são do sexo feminino, a média de idade dos participantes da pesquisa foi de 38,2 anos com desvio padrão de ±6,2 anos, 53,3% são casados e 46,7% do total são solteiros, quanto ao tempo de docência a média obtida foi de 13,9 anos e desvio padrão de ±5,9anos, a carga horária semanal dos docentes pesquisados é de 38 horas aula em  média e o desvio padrão é de ±5,4 horas.                                                                           No que se refere a pesquisa sobre a saúde e qualidade  de vida, 26,7% dos sujeitos da pesquisa consideram sua  qualidade de vida como nem boa e nem ruim, 53,3% percebem sua qualidade de vida como boa e 20% vêem sua qualidade de vida como muito boa.

Palavras-chave:  Saúde; Qualidade de vida; Professores.

Abstract

The aim of this study was to analyze the health and quality of life of teachers in a public school in the municipality of Mercy (SP). Participants were 15 teachers working in a school in the rural area. To collect the data we used the WHOQOL-bref (FLECK et al., 1999) and a questionnaire on personal characteristics of teachers Collected data were processed using descriptive statistics (mean and standard deviation and percentage) software in Microsoft Office Excel version 2007.Dos teachers surveyed 26.7% were male, 73.3% are female, the average age of respondents was 38.2 years with a standard deviation of ± 6.2 years, 53 3% are married and 46.7% of the total are single, about the time teaching the average score was 13.9 years and standard deviation of ± 5.9 years, the weekly workload of teachers surveyed is 38 hours in class mean and standard deviation is ± 5.4 hours. Regarding research on the health and quality of life, 26.7% of the subjects considered their quality of life as neither good nor bad, 53.3% perceive their quality of life as good and 20% see their quality of life as very good.

The results showed that when it comes to the criteria that shape the quality of life, the lower the average domain "Environment" with 71.1%% and the highest is for the domain "social relations" with 81 , 26%. It is concluded that, in general, the Quality of Life teachers surveyed presents a level of 76.96% which represents an average positive.

Keywords: Health, Quality of Life; Teachers.

Introdução

            A arte de ensinar é uma tarefa difícil demais que exige muita dedicação, responsabilidade e amor pelo que se faz, no entanto o trabalho como professor vem se tornando nos últimos anos uma das profissões mais estressantes do mundo, diversos são os fatores que vem afetando a qualidade do trabalho dos professores e conseqüentemente refletindo na baixa qualidade do ensino oferecido principalmente nas escolas públicas.

            A vida moderna e as exigências no ambiente de trabalho levam os indivíduos a desenvolver, de forma gradativa algum tipo de distúrbio em função das atribuições diárias, alimentação inadequada, a falta de tempo para o lazer, excesso de trabalho e o pouco tempo para o descanso e o sono, acabam resultando em má qualidade de vida e, conseqüentemente, em estresse. (Meleiro, 2002). 1

            A escola se constitui um importante ambiente onde tal problemática esta presente, sofrendo os impactos das mudanças políticas, tecnológicas e econômicas decorrentes da globalização. Dessa forma, o ambiente escolar não foge a regra capitalista, para a qual vem sendo exigidas cada vez mais, novas demandas no processo de formação de crianças e jovens. Por conta dessas exigências uma das categorias profissionais nas quais mais vem sendo solicitadas mudanças é a dos professores, em virtude da intensificação do ritmo de trabalho. Tradicionalmente, era atribuído a esses profissionais o papel referente ao ensino de disciplinas, tendo gradativamente assumido funções, como construir hábitos de saúde, assessoramento psicológico, educação para o transito, entre outras. (Santomé, 2001). 2

            Contribuindo com a série de problemas citados anteriormente, temos o excesso de tarefas burocráticas, a falta de autonomia e infra-estrutura do ambiente escolar, os conflitos com familiares de alunos e, principalmente, a baixa remuneração tornando evidente o quadro crônico de depreciação e desqualificação social, psicológica e biológica dos professores.

            Surge por conta dessa situação um cenário com efeitos adversos, proporcionando aos docentes um conjunto de mal-estares, em muitos casos desestabilizando a economia psicossomática e gerando doenças diversas, que afetam seriamente a qualidade de vida destes profissionais. (Gomes, 2002). 3

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