A GESTÃO DAS ATIVIDADES DOCENTES: ESCOLAS PÚBLICAS X PRIVADAS
Por: Nathalia Pires • 20/5/2018 • Artigo • 3.583 Palavras (15 Páginas) • 232 Visualizações
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A GESTÃO DAS ATIVIDADES DOCENTES: ESCOLAS PÚBLICAS X PRIVADAS[pic 2]
Aline Mykael Raposo Pinheiro; Graciane Izidoro De Arruda; Graziele Lemos De Oliveira;Ivani Medina Da Silva[1]
Pof. Sandra Perpétuo[2]
Resumo: A presente investigação, denominada ao tema “A gestão das atividades docentes: escolas públicas x privadas”, pretende fazer uma reflexão em torno da autonomia e das lideranças, apontando as diferenças presentes em ambas as gestões. Visa aprofundar o conhecimento da ação dos gestores, da sua formação, competências a nível de administração, gestão, de coordenação, de comunicação, de relacionamento interpessoal e de inovação, identificando as suas formas de dirigir, e avaliando os impactos organizacionais daí decorrentes. Utilizou-se da metodologia bibliográfica, onde dialogamos com autores como Arantes, Ferreira, Santos, entre outros, juntamente com a realização de uma entrevista com gestores do ensino público e privado.
Palavras chave: Gestão Escolar. Público x Privado. Atividades Docentes.
Abstract: The present research, entitled "The management of teaching activities: public and private schools", aims to reflect on the autonomy and leadership, pointing out the differences present in both administrations. It aims to deepen the knowledge of managers' actions, their training, management, management, coordination, communication, interpersonal relationship and innovation skills, identifying their ways of managing, and evaluating the organizational impacts resulting therefrom. We used the bibliographical methodology, where we spoke with authors such as Arantes, Ferreira, Santos, among others, together with an interview with managers of public and private education.
Keywords: School management. Public x Private. Teaching Activities.
INTRODUÇÃO
O presente artigo, busca realizar uma reflexão a respeito da gestão nas escolas públicas e privadas, suas diferenças, planejamentos e dificuldades. Visa aprofundar o conhecimento da ação dos diretores, da sua formação, competências a nível de administração, gestão, de coordenação, de comunicação, de relacionamento interpessoal e de inovação, identificando as suas formas de dirigir, e avaliando os impactos organizacionais daí decorrentes.
O gestor escolar tem a importante função de promover o trabalho coletivo, a partir da participação integral de todos os envolvidos da comunidade escolar, para que, juntos, alcancem os objetivos educacionais, por isso se faz necessário que este profissional esteja preparado para exercer um papel tão relevante na melhoria da qualidade educacional.
O debate entre o público e o privado na educação brasileira não é recente e as pesquisas explicitam pontos de convergência e divergência entre os quais se inserem as questões destas categorias e seus reflexos em cada modalidade e/ou nível educacional, destacando análises que tratam da natureza e do caráter da educação.
O objetivo geral do estudo é a refleção sobre as diferenças entre a gestão de escolas públicas e privadas e os motivos de tais diferenças. Diante disso, identificamos as diferenças existentes, analisando as dificuldades apresentadas pelos dois lados juntamente com os benefícios oferecidos, e entendendo os motivos pelos quais os gestores atuam de forma diferente, e as consequências dessas ações na vida do aluno.
No desenvolvimento do trabalho, foi realizado um estudo bibliográfico feito com pesquisa em livros e artigos. Em seguida, foi feito um levantamento para se obterem informações a partir de perguntas realizadas a gestores em escolas públicas e privadas.
- METODOLOGIA
Trata- se de uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, buscando compreender os acontecimentos históricos educacionais e as relações sociais que indicaram a trajetória das diferenças apresentadas pela gestão das escolas públicas e privadas.
Utiliza-se também as experiências vivenciadas e relatadas por gestores entrevistados da rede pública e privada
- IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ESCOLAR
A gestão escolar é reconhecida atualmente, como um dos elementos determinantes do desempenho de uma escola. Para que a escola alcance ideais de qualidade de ensino e para que a aprendizagem de todos de fato aconteça, é necessário que o gestor seja articulador, atuante e participativo nas questões que envolvam o campo pedagógica da escola.
O gestor escolar é o maior responsável pelas áreas administrativa, financeira e pedagógica da instituição de ensino. Todavia, o pedagógico é a razão de ser de uma escola. A organização pedagógica bem gerenciada é quem direciona e dá qualidade ao ensino através de planejamento, acompanhamento, avaliação do rendimento da proposta pedagógica. Além de observar o desempenho dos alunos, do corpo docente e de todos da equipe escolar.
Dentre os fatores determinantes para uma adequada gestão do processo de produção pedagógico-escolar, está o entendimento da gestão escolar como uma prática social de apoio à prática educativa legitimada via exercício da participação, da democracia, da autonomia. Portanto, a gestão escolar democrática é uma condição necessária para se produzir uma educação de qualidade.
A organização pedagógica liderada pelo gestor escolar e elaborada de forma coletiva pode ser realizada em todos os níveis da instituição, a fim de superar uma visão autoritária e burocrática, como se os planejadores detivessem o conhecimento da realidade e a competência técnico – cientifica para direcioná-la, restando aos demais somente cumprir determinações, como se não fossem capazes e incompetentes para opinar na organização pedagógica da escola.
O gestor educacional tem assim, uma árdua tarefa de buscar o equilíbrio entre os aspectos pedagógicos e administrativos, com a percepção que o primeiro se constitui como essencial e deve privilegiar a qualidade, por interferir diretamente no resultado da formação dos alunos e o segundo deve dar condições necessárias para o desenvolvimento pedagógico.
- GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA
A gestão escolar brasileira, a pública especialmente, sempre foi marcada pela centralização e verticalização do poder decisório, interferências políticas partidárias, e improvisações de ações. Desse modo, a escola não atendia aos interesses dos que a frequentavam, mas consolidava o regime político da época. A fragilização e incoerência das instituições de ensino, com relação ao atendimento aos interesses dos que a frequentam, podem ser consideradas propulsoras do seu fracasso escolar em escala nacional.
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