AS DISFUNÇÕES ORGÂNICAS, ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

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DISFUNÇÕES ORGÂNICAS, ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Portfólio 1 – 6ª semana de estudos

Trabalho apresentado  ao    Centro Universitário Claretiano para a disciplina: Disfunções orgânicas, atividade física e saúde, ministrado pelo professor mestre Aldo Coelho Silva.    

MONISSA LOURENÇO DA SILVA

8035174

VITÓRIA-ES

2017

A relação entre saúde, promoção de saúde e qualidade de vida baseia-se na equidade de valores que garantem e promovem o bem estar físico, social e psíquico da sociedade em que vivemos. Para se ter saúde e garantir uma qualidade de vida dependemos de uma promoção de saúde que pode ser realizada através de ações do Estado ( as políticas públicas) que irão garantir um pleno funcionamento do sistema de saúde.  A saúde não é somente ausência à doença, e por ser considerada algo adquirido ao longo do tempo, entendemos que ela e a qualidade de vida andam juntas, manter uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos regularmente são hábitos saudáveis que influenciam para a construção a longo tempo de uma saúde estável na qual podemos considerar ideal para se viver.  

No que permeia os aspectos da promoção à saúde, como por exemplo, prevenção e tratamento de doenças, acesso a postos médicos, remédios à população carente, vacinas, acesso a palestras de nutrição, academias populares, grupos de autoajuda, educação, saneamento e entre outros, é pouco para a sociedade, as prefeituras devem garantir o acesso, porém são muitos que reclamam da falta de informação e de acesso à promoção a saúde. Sem a promoção a saúde, a qualidade de vida diminui, as taxas de mortalidade aumentam, e a definição da saúde passa a ser considerada em longo prazo ou quase nula, assim como a qualidade de vida é algo muito amplo de se discutir se formos comparar um país desenvolvido de um subdesenvolvido. Países como a África, aonde a promoção a saúde não chega, fica difícil definir o que é saúde. Resumindo, saúde, promoção à saúde e qualidade de vida possuem os mesmo objetivos e seguem a mesma linha de pensamento,  porém deveriam ser de livre acesso a todos, independente da etnia, religião, raça, pobre ou rico e caminhar juntas para que todos possam usufruir de seus direitos.

Assim, podemos relacionar também o sedentarismo, atividade física e promoção e prevenção à saúde.  Sabemos que o sedentarismo é considerado prejudicial à saúde e com ele o grau de doenças degenerativas e a mortalidade são altos. A atividade física tem se tornado uma peça fundamental como estratégia de prevenção e promoção a saúde para a adoção de um estilo de vida saudável, sabemos que com o avanço da tecnologia, o sedentarismo passa a existir mais cedo, crianças que antigamente brincavam na rua jogando bola, correndo e pulando, hoje preferem os computadores, tabletes e celulares. Com isso, a promoção e prevenção à saúde se associa a atividade física como o simples fato de estar se exercitando, garantindo um estilo de vida saudável. Com isso, a atividade física pode ser definida como qualquer movimento corporal que resulta na queima de calorias, no gasto energético, exercitando contribuímos para atingir uma longevidade dentro dos parâmetros da promoção a saúde. Ainda podemos citar adaptações que implica no conceito de aptidão física, que é o ato de se exercitar-se no nosso cotidiano e diminuir o índice de doenças crônico-degenerativas. Dentre as adaptações, temos as dimensões fisiológicas que é a melhora do quadro clínico da pessoa (pressão arterial, integridade óssea e perfil bioquímico), dimensões morfológicas, essa está associadas as medidas de biopedância, como diminuição de gordura corporal, aumento de massa muscular e dimensão funcional-motora, que engloba melhoras de capacidade cardiorrespiratória e neurofuncional(força e flexibilidade.  Dessa forma, a atividade física está interligada a prevenção e promoção a saúde em busca de eliminar o sedentarismo e alertar as pessoas os riscos que o sedentarismo promove e auxiliar as pessoas na busca de uma atividade física que lhe proporcione seu bem estar físico e mental.

A epidemiologia aplicada à atividade física engloba os fenômenos de saúde-doença, bem como o comportamento e os hábitos do indivíduo e sua relação com a saúde. Partindo do princípio do conteúdo estudado até o momento, é possível propor um estudo analítico sobre a atividade física em adultos e idosos residentes em áreas abrangentes por unidades de saúde em um determinado município, assim o intuito é verificar a capacidade de promoção a saúde daquela localidade em indivíduos próximos a unidade, como seria o acesso a atividade física no combate ao sedentarismo? Existe algum programa específico para essa população? São pontos argumentativos que fazem sentindo no que permeia os aspectos que garantem o acesso a qualidade de vida assim como devem fazer parte da promoção e prevenção à saúde grupos especiais para prescrição de exercícios e acompanhamento da comunidade em que vivem.

As capacidades físicas, ou objetivos propostos, que devem ser trabalhadas em um programa de aptidão física a saúde são: Aptidão cardiorrespiratória, que é a capacidade de continuar ou resistir em tarefas extenuantes por longo período de tempo; Melhora da composição corporal, é a redistribuição dos tecidos corporais, caracterizada pelo aumento de massa magra e diminuição de tecido gorduroso; Força, a capacidade de resistir a um esforço contrário por determinado período de tempo, auxiliando na postura, no equilíbrio muscular e nas tarefas consideradas funcionais; Flexibilidade, é a melhoria na amplitude de movimento caracterizando facilidade na mobilidade articular; Resistencia Muscular Localizada(RML), a capacidade de suprir a força submáxima repetidamente em curtos intervalos.

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