AS DISFUNÇÕES ORGÃNICAS, ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Fábio Carvalho da Silva - RA 8083943

Curso de graduação em Educação Física - Bacharelado

PORTFOLIO CICLO 2 – DISFUNÇÕES ORGÃNICAS, ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Arthur Marques Zecchin Oliveira

Claretiano Centro Universitário

 

BELO HORIZONTE

2022

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

1.  Programa de atividade Física e orientações para indivíduo portador de DM tipo II:

Primeiro, os indivíduos devem saber sobre a importância da atividade física no manejo das complicações do diabetes. A atividade física é essencial nesta situação para que a doença possa ser controlada. O exercício físico produz uma variedade de adaptações benéficas para os pacientes, pois afeta diretamente o metabolismo da glicose, condição associada à melhora da sensibilidade à insulina, aumento da densidade capilar, controle lipídico e melhora da função renal e cardiovascular. Os profissionais do esporte devem estar atentos a algumas circunstâncias do aluno ao preparar um programa de treinamento, pois a intensidade e o volume de treinamento adequados devem ser respeitados para produzir as adaptações necessárias para o controle dos sintomas. Primeiramente, uma avaliação médica deve ser realizada para mensurar a saúde geral do indivíduo para que o professor tenha informações suficientes para determinar o tipo, frequência, quantidade, intensidade e duração do exercício. Pessoas com diabetes devem combinar exercícios aeróbicos e de resistência 3 a 5 vezes por semana por 30 a 60 minutos em intensidade moderada (50 a 70 por cento do VO2max) usando a escala de Borg. Validar as percepções de esforço. Recomenda-se aquecer antes da parte principal do treino para aumentar a temperatura do corpo e "esfriar" após o final, o que diminui a frequência cardíaca e a pressão arterial.

O programa de treino irá ser realizado 5 vezes por semana, sendo 2 dias focados em treino de resistência e 3 dias focados em cardio. Para mensurar a intensidade do treinamento, será realizado um teste de 1RM para treinamento resistido e um teste de VO2 max para treinamento aeróbio.

Treino resistido (FULLBODY 3x por semana a 60% de 1RM)

Supino com barra 3x10

Leg horizontal 3x12

Pulley anterior 3x10

banco Extensor 3x12

desenvolvimento com halteres 4x8

banco Flexor 3x10

Rosca Direta no cross 3x10

banco abdutor 3x12

Tríceps pulley 3x10

Panturrilha máquina 3x15

Treino aeróbico

50 minutos no elíptico, esteira ou bicicleta ergométrica em intensidade média, conforme o resultado do teste de VO2.  

1. Programa de treinamento para indivíduo hipertenso controlado

A hipertensão arterial é uma doença que atinge de 15% a 20% da população brasileira e se caracteriza por valores de pressão arterial elevados, acima do normal e/ou ideal. Ocorre principalmente em homens e se repete com a idade. Tendo em vista que a obesidade, o sedentarismo e a alimentação inadequada são fatores de risco associados ao desenvolvimento da hipertensão, a prática regular de exercícios contribui diretamente para a manutenção e controle da hipertensão. Para um tratamento eficaz, é necessário combinar uma dieta adequada e um programa de exercícios com medicamentos de acordo com as limitações do paciente. A prescrição do exercício deve ser feita com cautela, pois dependendo da intensidade do exercício pode ocorrer um aumento súbito da pressão arterial. Quando instável ou descontrolado, pode indicar suscetibilidade a várias doenças, como síndrome metabólica, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, etc. O exercício aeróbico é considerado mais eficaz para pessoas com pressão alta, mas também pode funcionar em conjunto com o treinamento de resistência. A pressão arterial aumenta durante a prática ativa e cai após um período de tempo no final da sessão de treinamento. Essa condição é chamada de efeito hipotensor do exercício. Como mencionado anteriormente, os hipertensos devem passar por avaliação médica prévia para desenvolver um programa de treinamento, e os profissionais de educação física devem estar atentos aos níveis, intensidade, duração e tipo iniciais da pressão arterial antes de iniciar a atividade. Os exercícios cardiovasculares devem ser realizados em uma média de 3 a 5 vezes por semana, contendo duração de aproximadamente 50 minutos e intensidade entre 40 e 70 por cento da FCR (frequência cardíaca de reserva). Já o treino de resistência, é indicado de 2 a 3 vezes na semana, com uma média de 8 a 10 exercícios de 1 a 3 séries, contendo entre 10 a 15 repetições, com cadencia moderada e descanso de 1 a 2 minutos.