AS INFLUÊNCIAS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DO VOLEIBOL NAS ESCOLAS
Por: Bruna Evelin • 16/4/2018 • Trabalho acadêmico • 1.453 Palavras (6 Páginas) • 307 Visualizações
FACULDADE DA CIDADE DE SANTA LUZIA[pic 1]
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
TRABALHO DE VOLEIBOL
MÓDULO II
Gilberto Magno Ferreira da Silva
Santa Luzia, junho de 2017
1. INTRODUÇÃO
O trabalho se refere ao esporte de voleibol e o que ele pode proporcionar aos alunos nas escolas com diferentes práticas pedagógicas.
Busca-se entender sua relação com os alunos e suas influências nas aulas de Educação Física e na vida dos alunos que o praticam.
Esse esporte é fundamental e quando trabalhado de forma correta, criam oportunidades para o aprendizado e autoconfiança, eliminando o sentimento de fracasso e medo, fazendo com que todos aprendam a ganhar e a perder, adquirindo o espírito de competidor. Fazendo com que os alunos tenham consciência de companheirismo e de jogo coletivo.
2. HISTORIA DO VÔLEI
O vôlei surgiu nos EUA no ano de 1895, pelo professor de Educação Física Willian George Morgan, uma época em que o basquete era o esporte predominante. Sendo um esporte muito intenso e de alta intensidade o basquete não era apropriado para um público mais velho. Assim o pastor Lawrence Rinder pediu que se criasse um esporte para as pessoas com mais idade da associação Cristã de Moços.
Colocou-se uma rede a 198cm do chão e uso-se uma câmara de ar da bola de basquete que era jogada de um lado para o outro. Assim surgiu o Mintonette (nome do Vôlei na época). O esporte ficou ali dentro do ginásio Morgan que ficou responsável por 1 ano e meio até que em uma conferência em Springfield's College com outros Educadores Físicos, o professor Dr. A.T. Halstead sugeriu que o nome passasse de mintonette para VolleyBoll vendo que a ideia do jogo era jogar a bola por cima da rede de um lado para o outro com as mãos.
Depois de sair do país e estourar pelo mundo o vôlei se torna um esporte olímpico em 1962 e aparece no cenário olímpico de Tóquio com disputa de 10 países, o primeiro campeão olímpico masculino foi a Rússia e o campeão feminino foi o país sede, o Japão em 1968 .
O vôlei no Brasil apresenta duas versões através de pesquisas, um lado diz que foi praticado em 1915 no Colégio Marista no estado do Recife e outros dizem que chegou no Brasil entre 1916 e 1917 por iniciativa da associação Cristã de Moços. O que se sabe de fato é que o primeiro clube a trabalhar o vôlei foi o fluminense em 1923. Em 1951 o Clube carioca promoveu um torneio Sul-Americano de vôlei em seu ginásio. Mas o esporte ganhou força quando se cria a Confederação Brasileira de Voleibol, também responsável pelas regras, onde se investiu em cursos e na difusão do esporte. Em 1964 o Brasil estreava junto com a modalidade no cenário olímpico em Tóquio.
3. O VOLEIBOL NA ESCOLA
Hoje em dia, os meios de comunicação vêm colocando o vôlei como destaque, fazendo que o interesse por esse esporte fique cada dia mais aguçado em nosso dia a dia, o vôlei sofreu varias alterações ao decorrer de sua história fazendo com que fique agradável ao lazer ou mesmo competições. Sendo um jogo coletivo usando para socioculturalmente promover o lazer e entretenimento dos alunos. Porem tem-se um lado preocupante, o ensino da atividade esportiva na escola sem método apropriado.
A disciplina de Educação Física no ambiente escolar costuma ser um momento de lazer para os alunos, pois fora das paredes das salas, a relação entre os alunos é mais fácil e desenvolve a capacidade de socialização. O professor deve tomar os cuidados para que não aconteça algum tipo de exclusão, havendo interação e espírito de cooperação, pois o esporte é uma grande ferramenta para desenvolver o espírito coletivo, o vôlei é um esporte ideal para mesclar alunos de diferentes idades e sexos distintos por não acontecer contato direto entre os adversários.
O professor com seus conhecimentos práticos e teóricos no esporte deve facilitar o aprendizado dos alunos com seus conceitos psicológicos e biomecânicos, corrigindo e estimulando os alunos antes, durante e depois da atividade.
4. AS INFLUÊNCIAS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DO VOLEIBOL NAS ESCOLAS.
A prática pedagógica é um planejamento escolar que busca objetivos compartilhados que promovem a educação do aluno, o preparando juntamente com outros meios sociais para sua formação e para o convívio na sociedade em que está inserido, agindo e interferindo nessa sociedade, mudando-a, adequando-a ás necessidades do tempo em que vive.
Oliveira (1988) em sua definição de política educacional, também evidencia o valor da Educação Física ao colocar que:
“A educação, como processo contínuo e global, deve responder as imperiosas necessidades de formação harmoniosa e equilibrada do ser humano. Nesse sentido, deve-se buscar o desenvolvimento integrado de ações pedagógicas e culturais, aliadas ás práticas de Educação Física e desportos, para que o processo educativo não se restrinja aos aspectos cognitivos, ás disciplinas acadêmicas ou á simples transmissão de cultura”. (OLIVEIRA, 1988).
Há escolas que consideram a prática desportiva como elemento da aula de Educação física. Nesse caso, o vôlei deve ser inclusivo e estar relacionado com a formação integral do aluno e o trabalho deverá ser interdisciplinar. Mas também há escolas que consideram o vôlei como “treinamento de equipe”, com fins de competição. Já nesse aspecto, o vôlei será seletivo, sempre resguardando o princípio educacional, mas visando as competições esportivas.
O esporte como “vôlei-educação” interagindo com o “vôlei-participação” é a mais indicada, pois a possibilidade de exclusão de alunos será muito menor, ajudando nossos jovens a terem disciplina, companheirismo, organização, entre outras influências. Fora das paredes das salas, os alunos conseguem uma absorção maior da realidade com práticas das teorias bem implementadas pelo professor, que incentiva e corrige os erros, mostrando que sempre terá um vencedor e um perdedor, assim os alunos vão ganhando um instinto competitivo. Quando o voleibol é entendido e colocado no âmbito da cultura corporal de movimento é trabalhado com os alunos inclusivamente e não deve ser “excludente”, pois todos os alunos têm direito ao movimento, seja ele de qualquer natureza.
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