BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL E JOELHO NO MOVIMENTO DA CORRIDA.

ANA MAYRA PRUDENTE

BACHAREL

EDUCAÇÃO FÍSICA

8º PERÍODO

PROJETO DE PRÁTICA

BIOMECÃNICA

CLARETIANO – ES

2016

BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL E JOELHO NO MOVIMENTO DA CORRIDA.

Como podemos notar a corrida é uma das atividades mais praticas por indivíduos, sejam atletas de final de semana, para lazer e profissional. O movimento de andar, caminhar da inicio a propulsão para querer ir um pouco mais além, que seria o correr, entre outras atividades. A seguir analisaremos o movimento de tal atividade desportiva.

Observando o movimento da corrida de forma mais simples, podemos observar que é a troca de pequenos saltos de um pé para outro, e para ter velocidade na mesma há a junção de dois fatores que são: amplitude e frequência; correspondente a três distâncias: de impulsão, distância, voo e distância de aterrissagem. Segundo ALEXANDER (1984), a fase de contato com o solo no correr corresponde a 40,0% do ciclo total, enquanto que a fase de oscilação a 30,0% e os outros 30,0% estão relacionados à fase de flutuação.

A biomecânica colabora com as modalidades esportivas através da identificação dos principais músculos ou grupos musculares utilizados na execução das habilidades motoras e a forma com que estes músculos atuam nas diferentes fases do movimento, para que a sobrecarga de treinamento seja feita de acordo com as especificidades motoras de cada modalidade (SILVA, 2006).

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O corpo se divide em vários eixos articular, frontal ou coronal (anterior, posterior) abdução e adução e inclinação lateral; plano mediano (direito, esquerdo) flexão e extensão; plano horizontal ou transverso (superior e inferior) rotação interna e externa (membros), rotação direita e esquerda (tronco), supinação e pronação (para ante-braço) e adução e abdução horizontal (ombro e quadril); como podemos ver são vários os movimentos que é exercido pela mecânica do corpo. Sendo assim analisados no presente estudo apenas dois movimentos articulares na pratica da corrida. O sistema articular são conexões entre os ossos que em conjunto formam o esqueleto. Divididas em fibrosas, cartilaginosas e sinoviais, também classificadas no ponto de vista funcional pelo grau de liberdade de movimentos; que são monoaxial (flexão e extensão) realiza movimento apenas em torno de um eixo, biaxial (extensão, flexão, adução e abdução) realiza movimentos em torno de dois eixos, tri axial (flexão, extensão, adução, abdução e rotação) realiza movimentos em torno de três eixos.

As articulações e ossos, juntos formam um sistema de alavanca, cujo movimento é produzido através dos músculos esqueléticos que se unem ao tendão e formam um importante conjunto que transfere a força gerada para o osso. É importante ressaltar que a cadeia cinemática articular corresponde a uma cadeia muscular, ou seja, um grupo de músculos mono ou bi articulares motores da cadeia articular. Assim, podemos definir dois termos: Cadeia Cinemática Articular e Cadeia Cinemática Muscular (DUFOUR, M. et al., 1989).

Segundo Hamil e Knutzen (1999), os membros inferiores responsáveis por funções como o suporte de peso ou a marcha necessitam de respostas musculares em massa, ou seja, de movimentos mais grosseiros. Lent (2004) afirma que as unidades motoras são, geralmente, classificadas em três tipos, cujos critérios para divisão são baseados em suas propriedades mecânicas: lenta (L), rápida resistente à fadiga (RRF) e rápida fatigável (RF).

Será analisado o movimento articular dos membros inferiores (quadris e joelho), descrevendo o deslocamento do segmento.

A formação do membro inferior é pelos seguintes ossos: fêmur, tíbia, fíbula, ossos do tarso, metatarsos e falanges.

Os membros inferiores estão presos ao tronco pela cintura pélvica formada pelos ossos do quadril. A articulação coxo-femoral é a que faz a união entre quadril e o membro inferior, possui ampla mobilidade, movimentos curtos e grande estabilidade. Assim sendo movimentos de flexão e extensão no plano mediano em torno do eixo lateral, abdução e adução no plano frontal em torno do eixo antero-posterior e rotação externa e interna no plano horizontal em torno do eixo longitudinal.