Benefícios Do Treinamento De Força Na Musculação Para Idosos
Por: egas careca • 9/10/2024 • Trabalho acadêmico • 6.874 Palavras (28 Páginas) • 29 Visualizações
[pic 1]
CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA
BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NA MUSCULAÇÃO PARA IDOSOS
Moacir Rodrigues Pachú de Oliveira
Nome do orientador:
Prof. Ms. Marcos Russo
RIO DE JANEIRO 2023
OLIVEIRA, Moacir Rodrigues Pachú de; PERAL, Tiago Frazão; RUSSO, Marcos. Benefícios do Treinamento de Força na Musculação Para Idosos. Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-Graduação em Treinamento de Força, Levantamento Olímpico e Crosstraining, Centro Universitário Celso Lisboa, Rio de Janeiro, 2023, 29p.
OLIVEIRA, Moacir RUSSO, Marcos1
[pic 2]
1 OLIVEIRA; PERAL; Pós-Graduandos do Curso de Pós-Graduação em Treinamento de Força, Levantamento Olímpico e Crosstraining do Centro Universitário Celso Lisboa; RUSSO, orientador do Curso de Pós-Graduação em Treinamento de Força, Levantamento Olímpico e Crosstraining do Centro Universitário Celso Lisboa.
BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NA MUSCULAÇÃO PARA IDOSOS
RESUMO
Este trabalho tem o objetivo de apresentar os Benefícios do Treinamento de Força na musculação para idosos através de uma pesquisa de campos realizada na cidade do Rio de Janeiro. Baseamo-nos em artigos da área da Educação Física para realizar o levantamento teórico, assim como discutimos os resultados do questionário realizado no mês de dezembro de 2023. Apontamos os benefícios conhecidos de tal prática tanto de maneira teórica e prática. Estabeleceu-se que há busca pelo Treinamento de Força por pessoas acima de 60 anos, bem como seus resultados são claros e sentidos pelos praticantes.
Palavras chaves: Treinamento de Força. Atividade Física. Idoso. Musculação. Terceira Idade.
BENEFICIOS DEL ENTRENAMIENTO DE FUERZA EN LA MUSCULACIÓN PARA LAS PERSONAS MAYORES
RESUMÉN
Esto trabajo tiene como objetivo presentar los beneficios del entrenamiento de fuerza en el entrenamiento con pesas para las personas mayores a través de una investigación de campo realizada en la ciudad de Río de Janeiro. Nos basamos en artículos del área de la Educación Física para realizar la encuesta teórica, así como discutimos los resultados del cuestionario realizado en el mes de diciembre de 2023. Señalamos los beneficios conocidos de esta práctica, tanto desde el punto de vista teórico como práctico. Se estableció que existe una búsqueda de Entrenamiento de Fuerza para personas mayores de 60 años, así como sus resultados son claros y sentidos por los practicantes.
Palabras claves: Entrenamiento de fuerza. Actividad física. Envejecido. Entrenamiento con pesas. Tercera Edad.
INTRODUÇÃO
“A senescência é o processo natural do envelhecimento, o qual compromete progressivamente aspectos físicos e cognitivos. ” (CANCELA, 2007, p.3). Mendonça, Moura e Lopes (2018, p.75) amplificam a abordagem, pois “estudos mostram que o processo de envelhecimento é caracterizado por diversas transformações progressivas e irreversíveis que envolvem fatores fisiológicos, psicológicos, sociais e culturais”.
De acordo com os critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), entendem-se como idosos os habitantes de países em desenvolvimento com 60 anos ou mais e os habitantes de países desenvolvidos com idade igual ou superior a 65 anos. (FÉLIX, 2007). Tal entendimento apresenta-se na Política Nacional de Saúde do Idoso e no Estatuto do Idoso, instituídas pelas leis federais 8.842 de 1994, e lei 10.741 de 2003, respectivamente.
Almeida e Pavan (2010) entendem que a prática de atividades físicas regulares aumenta a qualidade de vida e a saúde dos idosos, já que são importantes tanto para o aumento da força física, quanto para evitar a depressão e favorecer o convívio social.
Inácio (2011, p.18) aponta que “a musculação atualmente é considerada a melhor atividade física para pessoas da terceira idade, devido ao trabalho individualizado, a fácil forma de controle de carga, e por não causar impacto sobre as articulações”. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática das atividades físicas tem sido consistentemente associada beneficamente para a manutenção da funcionalidade, reduzindo os efeitos deletérios ocasionados pelo envelhecimento (OMS, 2005 apud Maciel, 2010).
Para Fleck e Kraemer (2017) o crescente número de salas de treino resistido em academias, escolas de ensino médio e universidades atesta a popularidade dessa forma de condicionamento físico. Os indivíduos que participam de programas de treinamento resistido esperam que ele produza determinados benefícios à saúde e aptidão física, tais como aumento de força, aumento da massa magra, diminuição da gordura corporal e melhoria do desempenho físico em atividades esportivas e da vida diária. Outros benefícios à saúde, como mudanças na pressão arterial, perfil lipídico e
sensibilidade à insulina também podem ocorrer. Um programa de treinamento resistido bem elaborado e executado de forma coerente pode produzir todos esses benefícios, ao mesmo tempo enfatizando um ou vários deles.
Segundo Aguiar, Lopes, Viana e Germano (2015), com o crescente aumento da população idosa no Brasil e no mundo, é esperado que vários profissionais que lidam com essa faixa etária se preocupem em entender e estudar as variáveis que influenciam no envelhecimento mais saudável e equilibrado, com a adoção de hábitos que contribuam para a saúde global como: a prática regular esportiva, qualidade do sono, hábitos alimentares saudáveis através de uma proposta específica de conduta nutricional. Evita-se, assim, a desnutrição e, consequentemente, a minimização significativa da perda de massa e força muscular. Verifica-se uma melhora na socialização ocorrida em ambientes que favorecem a longevidade com qualidade de vida, contribuindo diretamente com a saúde física e psíquica das pessoas, pela atenuação das respostas que o adoecimento e o envelhecimento precoce ocasionam.
Para Gobbi (2017) há evidências científicas que comprovariam os benefícios principais, esses seriam:
Atividade física regular:
- Melhora o bem-estar geral.
- Melhora a saúde geral física e psicológica.
- Ajuda a preservar o viver independente.
- Ajuda a controlar condições específicas (por exemplo, estresse, obesidade) e doenças (por exemplo, diabetes, hipercolesterolemia).
- Reduz o risco de certas doenças não-comunicáveis (por exemplo, doença coronária cardíaca, hipertensão, diabetes).
- Ajuda a minimizar as consequências de certas incapacidades e pode ajudar na administração de condições dolorosas.
- Pode ajudar a modificar perspectivas estereotipadas da velhice.
Levaremos esses estudos em consideração para desenvolver nossa pesquisa, a fim de provar os benefícios práticos da prática desportiva na terceira idade, apontando o treinamento de força como um viabilizador dessas melhorias
Para Souza (2018), a relação corpo-movimento se insere na história da própria humanidade, desde os embates dos nossos mais remotos ancestrais pela sobrevivência: na caça, na luta ou na fuga, nos movimentos de correr, saltar, arremessar e puxar, entre outros.
...