Educação Física - Saude na Escola
Por: rn5891 • 8/12/2015 • Trabalho acadêmico • 3.759 Palavras (16 Páginas) • 576 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA[pic 1][pic 2]
CENTRO DE DESPORTOS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
EDUCAÇÃO FÍSICA - SAÚDE - QUALIDADE DE VIDA
EDUCAÇÃO FÍSICA – SAÚDE NA ESCOLA
Florianópolis, Dezembro de 2014.
SUMÁRIO
Introdução.......................................................................................................03
Iniciando a discussão: Educação Física – Saúde na Escola ....................03
E assim “surge” a Educação Física..............................................................05
Na tentativa de compreender o conceito de Saúde.....................................07
A relação Escola-Saúde .................................................................................09
A educação Física como ferramenta de “promover a Saúde” ...................10
Conclusão.........................................................................................................11
Referências Bibliográficas..............................................................................13
Introdução
O Presente trabalho, tem como principais objetivos, pesquisar, refletir, expor estudos e conhecimentos relacionados a temáticas estudadas e problematizadas durante o curso da disciplina de Educação Física – Saúde e Qualidade de Vida, no semestre 2014-2, sendo os mesmos, apenas uma pequena parte do programa, porém essenciais tanto para compreensão de toda dimensão acerca das problemáticas educação física escolar – saúde, quanto para atuação e intervenção.
Sabendo da complexidade do assunto, irei me ater em questões mais gerais e informativas, cuja temática é extremamente ampla e complexa. Por fim colocarei meu posicionamento daquilo que acredito, na forma de intervir, a questões relacionadas a Educação física e saúde na escola (e fora dela).
Iniciando a discussão: Educação Física – Saúde na Escola
Pensando enquanto professor de educação física em formação, e refletindo sobre os aprendizados e todo conhecimento exposto ao longo deste semestre – e de outros passados – acredito que estamos a todo momento passando, e nos transformando, por processos de formação e aprendizagens, evoluindo tanto no âmbito pessoal como profissional, por isso acredito que somos seres aprendentes e inconclusos,
Seguindo essa linha de pensamento, procurarei trazer no presente trabalho, informações e concepções acerca das temáticas propostas como tema central – Educação Física – Saúde na Escola, que ao meu ver, é ainda muito comum uma visão simplista, principalmente por aqueles que podem acrescentar e transformar de forma mais efetiva o meio.
Há décadas, temos visto que, boa parte dos profissionais de educação física, principalmente no ambiente escolar, tem atuado de forma um tanto quanto ultrapassada, acreditando que a educação física, restringe-se a simplesmente jogar algumas bolas de futebol, vôlei, basquetebol, ou com “muito esforço” passar alguns fundamentos técnicos de handebol e ensinar alguns fundamentos do atletismo.
Mais que comum, essa concepção, é vista como suficiente e transformadora por grande parte desses profissionais. Em atividades acadêmicas de observação da disciplina de Didática, em um colégio da rede pública de Florianópolis, ao entrevistar a professora de educação física responsável por boa parte das turmas do ensino fundamental, relatou-me:
“ com quase vinte anos de atuação no campo, não há necessidade de elaborar planos de aula, ou planejar quaisquer atividades, pois com toda a experiência adquirida, os alunos se interessam mesmo é pela bola, não adianta tentar se “matar” trazendo coisas novas”.
Desde o início do curso de nível superior em Educação Física, em que venho cursando na UFSC , questões relacionadas ao papel da educação física na escola, a educação física – esportes como promoção da saúde, e tantas outras possibilidades são levantadas e discutidas das mais variadas formas e interesses possíves. O fato é que, compreendo atualmente que a Educação física escolar, e seus respectivos profissionais, em sua maioria, estão pouco preparados, ou esclarecidos, a ponto de não cumprir seu papel na plenitude, nas diversas esferas possíveis, principalmente relacionadas a saúde em seu significado mais amplo.
O educador físico, é muito mais do que intermediador de atividades esportivas, ele é capaz de propor e incentivar por exemplo, aos educandos, um ensino realmente afetivo, aproximador, motivador, a ponto de aproximar e propiciar um contexto favorável, para que, seja possível tornarem-se apreciadores, produtores e transformadores dos elementos da cultura de movimento, potencializando também o autoconhecimento, autocrítica, etc.. a postura de mediação por parte do Educador é uma das chaves da questão.
Partindo para um norte, onde o interesse é compreender melhor questões relacionadas a Educação física – e saúde, tema bastante discutido e cenário cada vez mais presente escolas, é comum o discurso de que a Educação Física, por meio principalmente de esportes, promove a saúde.. Mas que saúde é essa? Será que os esportes e só esportes promovem a saúde? Afinal de contas, como surgiu e o que é a Educação Física? O que é, e quais os conceitos de saúde? Seguindo essas e outras questões procurarei levantar temas chaves para avançar na compreensão do tema.
E assim “surge” a Educação Física...
A Educação Física como área de conhecimento das Ciências da Saúde pode ser compreendida por meio de sua história, proveniente dos constantes movimentos de transformação da sociedade no âmbito político, econômico e cultural que contribuíram com a modificação do pensamento nas primeiras décadas do século XX, apropriado, segundo Marcassa (2000), no contexto da industrialização que também repercutiu no sistema escolar.
Nesse contexto, a escola assumiu primordialmente a função de regular, vigiar, instruir, higienizar e formar jovens que atendessem às exigências do sistema industrial. O objetivo era de “em nome da saúde, manter a ordem, ampliando para o conjunto da população a determinação de normas para conseguir uma vida saudável, e o pleno funcionamento da sociedade”.
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