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Efeito da Atividade física sobre a função executiva

Por:   •  7/6/2018  •  Monografia  •  2.520 Palavras (11 Páginas)  •  347 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Mediante estudos de CAPOVILLA et al (2007) entende-se por função executiva a função cerebral solicitada para formular planos de ação, sequência de respostas a serem dadas de forma selecionada e esquematizada. Podendo ser definida como o conjunto de habilidades que agem de forma integrada proporcionando ao indivíduo o direcionamento de comportamentos aos objetivos e assim realizar ações voluntárias. As ações são auto organizadas conforme sua adequação e eficiência tomando como parâmetro o objetivo inicial pretendido.

Em JÚNIOR (2011) é relatado que: A junção das três funções cognitivas (ajuste preparatório, controle inibitório e memória de trabalho) é a função de integração temporal. Mediante a integração de forma temporal das novas e complexas sequências é oriunda do processamento das informações direcionadas para o cumprimento dos objetivos seja pelo comportamento, fala ou raciocínio.

FUSTER (2003) afirma que no cérebro humano o córtex pré frontal é a área responsável pelo centro executivo do cérebro.

DE FARIAS & STRAUSS (2006) as funções executivas, conhecidas também como controle executivo e controle cognitivo, são definidas como um conjunto integrado de habilidades. Com a finalidade de alcance de objetivos específicos permitem que o indivíduo planeje, monitore e regulamente diferentes tipos de processos cognitivos, motivacionais e comportamentais.

As funções executivas incluem vários níveis de realização de tarefas, tais como: organização, planejamento, inibição, flexibilidade cognitiva e alternância, ação intencional, teoria da mente, auto monitoramento, entre outros.

Nos anos cinquenta, começaram a surgir modelos explicativos sobre mecanismos e sistemas de controle, tal fato deve-se pela larga influência do cognitivismo e teorias de processamento da informação humana. É notado no estudo de BROADBENT (1953 – 1958) a descrição das primeiras diferenças entre processos automáticos e controlados a partir da teoria do fluxo atencional, que posteriormente, nos anos setenta, fora retomada por SCHEIDER (1977).

A partir do nascimento, já é notório o amadurecimento de algumas formas simplórias de habilidades executivas, dentre elas é possível citar: capacidade de regular o comportamento em respostas ás contingências ambientais, a capacidade de estabelecer metas, de realizar comportamentos voluntários. ANDERSON (2002) relata que a partir dos oito meses de idade já acontecem os primeiros sinais da memória de trabalho e do controle inibitório. Sendo os primeiros dois anos de vida a criança troca a atitude dependente para começar a ser um indivíduo com melhor capacidade de apreciar e direcionar de maneira eficiente o engajamento e interação com o ambiente.

LAZZOLI et. al (1998) comprovam que vários fatores favorecem um estilo de vida menos ativo, como a tecnologia, o crescimento da insegurança e diminuição dos espaços livres para a prática de atividade física, que corroboram para que as crianças e os adolescentes busquem outras alternativas de lazer, tais como; assistir televisão, fazer uso do computador, tornando-os sedentários.

Sendo a escola, por excelência, uma entidade de referência social, ela deve ser um veículo de promoção de comportamentos e valores socialmente relevantes (MOTA 2001) como a prática de atividades físicas e desportivas. De fato, enquanto entidade transmissora de saberes e comportamentos, a escola pode consubstanciar em si uma forte possibilidade de associação para os comportamentos vivenciados na comunidade, particularmente no da promoção da atividade física entre os jovens (MOTA (1997).

AHAMED et. al. (2007) ao comparar exercícios físicos e função executiva comprovou-se melhora significativa nesta função em crianças na idade escolar.

BROWNE et. al. (2015), comenta que exercício físico tem grande valor para o fator ambiental e o neurodesenvolvimento, pois, contribui com o aumento da saúde cognitiva e cerebral, permitindo um melhor desempenho do controle executivo e escolar. Em somente uma sessão de exercício aeróbio, o controle inibitório (CI) já revela auto rendimento em crianças e adultos jovens.

Entretanto, no que refere-se aos adolescentes, a performance do cognitivo pós exercício parece estar associada a intensidade.

Para o nosso melhor conhecimento não há relatos na literatura de estudos que tenham investigados os efeitos de níveis de atividade física sobre a função executiva em adolescentes.

Com isso o presente trabalho visa verificar a melhora da função executiva em indivíduos ativos em idade escolar.

MÉTODO

Primeiramente, houve uma busca de fundamentação teórica, e pesquisa bibliográfica surgiu com intuito de levantar e analisar a literatura existente sobre o assunto proposto. Depois de analisado e fundamentado com artigos científicos encontrados utilizando os descritores; “Função executiva”, Nível de atividade Física (NAF) púberes e pré púberes para a busca de livros e artigos científicos que foram selecionados em língua portuguesa, tais buscas foram realizadas em base de dados como Scielo e Google acadêmico sem restrição de datas.

Para verificar o efeito do nível de atividades física (NAF) sobre a função executiva de adolescentes pré-púberes e púberes, foi realizado uma amostra embasadas em coleta de dados realizadas em duas instituições, em escola pública da Rede Municipal de Valparaiso de Goiás e no, Centro de Educação Nery Lacerda, localizada em Brasília – DF. Foram avaliados 44 alunos, 22 do sexo masculino e 22 do sexo feminino, escolhidos por ano escolar, com idade entre 13 e 16 anos, cursando o 8° ano do ensino fundamental segunda fase. Os alunos tiveram conhecimento dos procedimentos adotados e da importância da pesquisa, todos os voluntários levaram o termo de consentimento livre e esclarecimento, IPAQ e a prancha de TANNER, e devolveram devidamente assinado e preenchido.

Quanto a avaliação da maturação sexual foi realizada com a aplicação das pranchas de Tanner, que contém imagem do corpo humano legendada para melhor avaliação das mamas e dos pêlos púbicos para o sexo feminino, no caso dos meninos, as genitais masculinos são avaliados de acordo com o tamanho, forma e características, os pêlos pubianos

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