Entrevista sobre acessibilidade e inclusão de alunos especiais

CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO[pic 1]

GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA EAD - LICENCIATURA

PORTFÓLIO (ATIVIDADE CICLO 3)

GUILHERME CUNHA DUARTE

PATOS DE MINAS

2018

GUILHERME CUNHA DUARTE[pic 2]

PORTFÓLIO (ATIVIDADE CICLO 3)

Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação na disciplina Fundamentos da Educação Inclusiva, do curso de Educação Física, sob orientação da professora Renata Andréa Fernandes Fantacini.

PATOS DE MINAS

2018

INFORMAÇÕES DA ENTREVISTA

Realizei a entrevista no dia 10 de maio com a Coordenadora Alice Roque da Escola Estadual “Professora Elza Carneiro Franco” do município de Patos de Minas, Minas Gerais.

1) Quantos alunos público-alvo da educação especial frequentam a escola que você coordena?

Vinte e oito alunos no ensino regular e sala recurso.

2) Quais as necessidades educacionais que eles apresentam (deficiência física, auditiva, visual, intelectual, altas habilidades ou condutas típicas)? Como eles estão distribuídos nas diferentes classes e séries? Por exemplo, um aluno com surdez no 6º ano, um com deficiência intelectual no 2º ano e assim por diante.

Só não temos alunos com deficiência auditiva. Eles estão distribuídos na sala recurso e classes comuns. Temos no 6º e 7º ano do ensino fundamental 3 alunos com deficiência intelectual, 1º ano do ensino médio um com baixa visão e 2º ano do ensino médio um aluno com baixa visão e deficiência intelectual. Os demais alunos são da sala recurso.

3) A escola, a partir da inserção do(s) aluno(s) público-alvo da educação especial nas classes comuns, realizou mudanças na sua forma de organização no que se refere à organização curricular, às práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula, aos recursos didáticos utilizados, aos recursos e instrumentos de avaliação, à organização do espaço, entre outros aspectos? Se sim, descreva detalhadamente quais as mudanças que têm sido implementadas para atender aos alunos com necessidades educacionais especiais.

Nós seguimos o Guia de Orientação da Educação Especial na rede estadual de ensino de Minas Gerais.

4) Você enquanto coordenador(a) da escola, realizou algum curso ou tem recebido alguma formação específica acerca da inclusão de alunos público-alvo da educação especial? Se sim, como foram esses cursos e/ou formação? Informe, adicionalmente, se eles foram propostos pela rede pública ou se procurou por iniciativa própria.

Estou fazendo um curso livre iniciativa Sistema Braille, temos suporte da SRE quando precisamos. Estudo o guia e faço pesquisa quando tenho alguma dúvida.

5) A rede municipal ou estadual na qual você atua como coordenador(a) conta com um setor responsável pela educação especial? Se sim, esse setor tem promovido o apoio à inclusão, garantindo recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem o atendimento de qualidade aos alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns, tal como prevê legislação? Explique e dê exemplos.

O CAP (Centro de Apoio Pedagógico às pessoas com Deficiências Visual e Sala Recurso sim. As classes normais não. Hoje dos alunos do ensino regular apenas conta com um professor de apoio.

6) A escola tem implementado flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados tendo em vista as necessidades educacionais apresentadas pelos alunos público-alvo da educação especial, tal como prevê a legislação, especialmente o Artigo 8 da Resolução CNE/CEB N2/2001 (BRASIL, 2001)? Explique e dê exemplos.

Sim. Seguimos as orientações do Guia de Orientação da Educação Especial na rede estadual de ensino de Minas Gerais qual orienta que os recursos de acessibilidade na educação são aqueles que asseguram aos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, condições de acesso ao currículo para a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informações.