A INCLUSÃO DE ALUNOS ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR: UMA LUTA POR IGUALDADES NO ENSINO
Por: ednalba • 12/10/2015 • Projeto de pesquisa • 1.139 Palavras (5 Páginas) • 406 Visualizações
MARIA EDNALBA FREIRE LIMA
INCLUSÃO DE ALUNOS ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR: UMA LUTA POR IGUALDADES NO ENSINO
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Pós-graduação, AEE da Faculdade Eficaz, Maringá-PR, sob orientação da Prof.ª Ms. Renata Santana
UBAJARA
2014
TEMA
A inclusão escolar tem sido amplamente discutida e defendida por vários estudiosos. No entanto, ainda não se tem um consenso sobre as formas e possibilidades de como isso ocorrerá de maneira ampla e definitiva, pois o sistema educacional de nosso país sempre buscou desenvolver um trabalho baseado na homogeneização, pela arcaica premissa de que turmas homogêneas facilitam o trabalho do professor e também da aprendizagem, mesmo sendo a escola um espaço sociocultural onde as diferenças coexistem.
Figueiredo (2002) argumenta que se faz necessária uma transformação na escola para efetivar a inclusão. É preciso abandonar modelos e práticas que discriminam qualquer aluno e anular a tentação de se apropriar de soluções paliativas, ou seja, fazer uma grande reforma no sistema educacional dando ênfase na flexibilização ou adequação do currículo, com modificação das formas de ensino, metodologias e avaliação; implicando também no desenvolvimento de trabalhos em grupos na sala de aula e na criação e adequação de estruturas físicas que facilitem o ingresso e a movimentação de todas as pessoas.[a]
O presente trabalho apresentará o problema da inclusão dos alunos com necessidades especiais no ensino regular, mostrando as dificuldades, suas necessidades e as adequações necessárias em nosso atual sistema de educação especial no Brasil.
PROBLEMA
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. MEC/SEESP (2008).[b]
Podemos dizer então que as pessoas com deficiência ganharam espaço na sociedade? Qual é o grande desafio que as escolas regulares enfrentam ao receberem uma criança com necessidade especial, em um espaço que não tem nenhuma estrutura?[c]
JUSTIFICATIVA
Atualmente, se fala-se de inclusão, mas, na verdade, ainda há muita falta de apoio dos governantes. As crianças especiais ao serem matriculadas nas escolas regulares antes de tudo era para haver cursos de capacitação para os professores, sendo que estes profissionais se sentem constrangidos por não saberem como trabalhar com crianças especiais [d]
Torna-se importante frisar que todos devem estar engajados nesta luta para que aconteça o processo de inclusão. No entanto, mesmo com essa perspectiva conceitual transformadora, as políticas educacionais implementadas não alcançam o objetivo de levar a escola comum a assumir o desafio de atender as necessidades educacionais de todos os alunos. (BRASIL, 2008, p.15).[e]
OBJETIVO GERAL
Problematizar as representações dos gestores e professores sobre a inclusão de alunos com NEE, de uma escola da rede regular de ensino no Brasil
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Discutir as maiores dificuldades apresentadas pelos profissionais de educação, quanto a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular.
Apresentar os benefícios da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular.
Conhecer quais são os efeitos dessas representações nas práticas educativas direcionadas a esses alunos.[f][g]
METODOLOGIA ADOTADA
A metodologia a ser adotada consistirá na pesquisa bibliográfica, sendo o tema abordado, posteriormente, em forma de artigo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nossa educação atual está em constante evolução, principalmente pela compreensão de que a escola desempenha relevante papel no processo de inclusão social. O grande desafio é equalizar as possibilidades de acesso e ter meios para acolher a todos os alunos, independente de suas particularidades, suas dificuldades e diferenças.
Baptista (2003), propõe uma transformação em nosso modelo escolar tradicional, estabelecendo um novo modelo, em que a escola precisa se adaptar às necessidades e especificidades do aluno. Carvalho (2005), por sua vez, defende um modelo escolar baseado na educação inclusiva, a qual prevê a possibilidade de que todas as crianças, inclusive aquelas em situação de deficiência e aos de altas habilidades/superdotados, possam estudar em um mesmo ambiente escolar e, com isso, equiparar as oportunidades, garantindo-se a todos o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.
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