MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE

Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO/GO

Disciplina: Envelhecimento, Atividade Física e Saúde

Professor: Nozelmar Borges de Sousa Junior

Alunos: Erick Vargas, Gustavo Alves, Marcos Vinicios e Raul Franco

MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE

GOIÂNIA, MAIO DE 2018.

MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE

Há muitos anos a ciência vem buscando formas de melhorar o estilo de vida humano, dar mais qualidade de vida e longevidade as pessoas. “Tem sido defendido que, no envelhecimento, a velocidade e o potencial de reversibilidade podem ser alterados com medidas de intervenção, sendo uma delas a aquisição de um estilo de vida ativo (SANTOS; KNIJNIK, 2006; SPIRDUSO, 2005)”. “A prática de Atividade Física tem sido então indicada como uma opção simples, eficaz e de baixo custo para melhora da qualidade de vida da população e redução dos gastos com saúde (SANTOS: KNIJNIK, 2006)”, juntamente com uma alimentação de qualidade, e ambos devem ter um acompanhamento profissional de um professor de educação física e um nutricionista.

Na terceira idade como é o caso que vamos citar neste resumo, o acompanhamento deve ser realizado com muita atenção, pois nessa fase a maioria dos homens e mulheres possuem diversos tipos de doenças respiratórias, cardiovasculares, hormonais, geriátricas, etc., que são criadas por maus hábitos alimentares, sedentarismo, stress, consumo de álcool e cigarro, desnutrição, ou pelo excesso de hidrato de carbono. Alem de trazer alguns problemas psicológicos e sociais que influenciam na convivência com seus familiares e amigos.

Caspersen, Powell, Christensen (1985) definiram atividade física como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso, por exemplo, como: caminhada, dança, jardinagem, subir escadas, dentre outras atividades. Esses mesmos autores conceituaram o exercício físico como toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva que tem como objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física. Esta por sua vez pode ser definida em duas vertentes, relacionada à saúde e à performance (NAHAS, 2006).

E com a prática correta de exercícios físicos e nesse caso vamos falar da musculação, que, de acordo com Santarém (1999) ocupa um lugar de destaque entre os métodos de treinamentos físicos mais populares existentes em todo o mundo. Vemos uma melhora visível nesse grupo de pessoas, podemos ver em diversos artigos e pesquisas, resultados impressionantes de pessoas que foram avaliadas entre os 40 e os 70 anos de idade, a melhora na pressão arterial, circulação sanguínea, redução do percentual de gordura, aumento da massa muscular, melhora na flexibilidade, e aumento da força, e com isso surgem outros benefícios como à melhora de equilíbrio que é um caso que deve ser tratado com atenção na terceira idade, pois o numero de idosos que se machucam por cair no chão com a falta de equilíbrio é muito grande como já foi comprovado que em 40% dos indivíduos acima dos 65 anos pelo menos uma vez por ano eles sofrem alguma queda e correm risco de se lesionar.

Algumas pesquisas realizadas no Brasil tinham como objetivo estimular a pratica de exercícios físicos e de hábitos de alimentação correta aos idosos. Alem de também detectar as variações de peso corporal, IMC, percentual de gordura, colesterol, frequência cardíaca, pressão sanguínea e a funcionalidade do idoso após o inicio dos trabalhos de musculação.

A funcionalidade pode ser entendida como a capacidade da pessoa desempenhar determinadas atividades ou funções, utilizando-se de habilidades diversas para a realização de interações sociais, em suas atividades de lazer e em outros comportamentos requeridos em seu dia-a-dia. De modo geral, representa uma maneira de medir se uma pessoa é ou não capaz de independentemente desempenhar as atividades necessárias para cuidar de si mesmas e de seu entorno (DUARTE, ANDRADE, LEBRÃO, 2007).

E no final comparava com alguns grupos de faixas etárias