NÍVEL DE MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA EM JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIDOMBOSCO

JEAN LUCAS FERREIRA

NÍVEL DE MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA EM JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL

CURITIBA

 2019

JEAN LUCAS FERREIRA

NIVEL DE MOTIVAÇÃO INTRISECA EM JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL

Trabalho de pesquisa apresentado como requisito parcial para Conclusão do curso de Educação Física – Bacharelado na Centro Universitário Unidombosco.

Orientador: Profº. M. Sc. Guilherme Stival Gaspari

CURITIBA 2019

NIVEL DE MOTIVAÇÃO INTRISECA EM JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL

Jean Lucas Ferreira

Orientador Profº. M. Sc. Guilherme Stival Gaspari

RESUMO

O futebol está cada vez mais evoluindo seja na parte tática, técnica e física, diante disso o desempenho psicológico fator que pouco investigado, e nem menos importante no desempenho esportivo, sua variável a motivação seja determinante em momentos decisivos. O objetivo foi pesquisar a identificação da motivação intrínseca de jogadores de futebol. A pesquisa teve plantel de 15 atletas do sexo masculino da equipe de futebol profissional Independente São-Joseense que iniciarão o campeonato Paranaense da série B de 2019 com idade de 18 a 35 anos. Os participantes comparecerão para responder o questionário que denomina-se “Inventário de motivação intrínseca para situações competitivas” e com escala do tipo Likert de 5 opções de resposta:1) concordo totalmente; 2) concordo parcialmente; 3) concordo um pouco; 4) discordo parcialmente e 5) discordo totalmente. Os dados foram analisados através de estatística descritiva com a apresentação dos scores da pontuação do inventário, apresentado em média e desvio padrão, a valores de amplitude. Os resultados obtidos são que os indivíduos profissionais de futebol deste time tiveram predominância nas questões positivas, e questões negativas discordaram, grupo analisado tem níveis altos de motivação intrínseca. Concluiu-se no presente estudo que os indivíduos estão com índice alto de motivação intrínseca entre indivíduos profissionais de futebol.  

Palavras-chave: Futebol, Motivação, Psicologia esportiva.

1. INTRODUÇÃO

O futebol atrai crianças e jovens pela simplicidade. É uma modalidade fácil de iniciar nas horas vagas, com qualquer material que possa representar a bola, bastando rolar. E se for ser jogado com o número correto de jogadores para cada lado, a diferenciação entre as equipes pode ser simplesmente, “os sem camisa” e “os com camisa” (MELO, 2014). No futebol de rua, todo jogador em seu reinado. Pode ser sentir o craque, e isso pode despertar o interesse em treinar, para se profissionalizar e quem sabe ter uma oportunidade de se tornar um jogador de destaque, assim como seus ídolos.

Ser jogador de futebol se torna um dos discursos entre os jovens e crianças jogando bola na rua, se mostra confiança por parte deles em se tornar atleta em meio de dificuldades a vontade prevalece. O esporte se tornou um meio de benefícios, garantias de vida melhor para todos ao redor e, portanto encanta adolescentes que sonham chegar a atuar profissionalmente (ALCANTARA, 2006). Os sonhos são o impulso para indivíduos concentrarem suas forças para chegarem serem jogadores profissionais. (DA ROCHA et al., 2011). 

A motivação é chave para garantir a permanência do atleta em sua modalidade esportiva (PAIM, 2001). A motivação é caracterizada por Samulski (2002) como um estado constante, e direcionado para chegar a tal objetivo, está interligada a fatores pessoais (intrínsecos) sendo eles auto-respeito, prazer de realização em tal atividade, aquisição de novas habilidades e as circunstâncias ambientais (extrínsecos) como ganhar objetos, moedas, status, bens materiais. Vasconselos-Raposo e Mahl, (2005) afirmam que para o meio esportivo, a motivação seria o resultado de algumas variáveis que estão interligadas e desse modo seria a força para escolha do exercício, esporte, energia na execução da tarefa, e insistência ou a desistência no trabalho e no final sendo desempenho esportivo. Os atletas com motivação intrínseca alta se sentem mais competitivos a participação efetiva em torneios e campeonatos (WEINBERG; GOULD, 2017).

Voser et al., (2017, p.400) cita que as pesquisas estão focando a parte tática, técnica e física, esses aspectos citados estão se igualando, e cada dia mais comum entre as equipes (WACHELKE et al., 2008, DA SILVA, 2008, SILVA, et al., 2013, CARLET, 2015, CORRÊA et al., 2002). O lado psicológico esta tendo um grau de importância alto para os times profissionais, pois como os atletas se comportam emocionalmente diz muito sobre ele, não conta só aspecto físico, o lado técnico e competência em atuação, é necessário também possuir consciência. (CORRÊA, et al 2002).

Para Calmeiro (2000) a teoria mais aceita no mundo desportivo, que a união no grupo é o aspecto decisivo, se não determinante em direção a vitória. Segundo Cox et al. (1993 apud CALMEIRO, 2000, p.48), em um time tem somatórias de comportamentos e pensamentos diferentes naqueles que compõem o grupo. Quando todos colocam esforço e intensidade em determinado objetivo para chegar a tal meta, a obtenção do resultado se torna comum.

Existem motivos para determinadas equipes se manterem unidas, mas os principais segmentos se consistem nos objetivos em comum, seus ideais são semelhantes, buscam um mesmo resultado, com isso todos se ajudam para montar um time promissor e com resultados eficientes (WEINBERG; GOULD, 2017).

O lado psicológico sendo pouco averiguado, e nem menos importante no universo do desempenho esportivo, sendo de maneira efetiva nas ocasiões cruciais, como finais de campeonato e partidas decisivas. Os especialistas em psicologia esportiva têm uma gama de conteúdos e o principal é a motivação por ser um agente influenciador no desempenho do atleta (VOSER et al., 2017, p.400).

Portanto este estudo visou buscar informações sobre a motivação intrínseca em jogadores profissionais em uma equipe de futebol da cidade de São José dos Pinhais.  Além disso, identificar se o tempo de pratica influência os jogadores, e se o prazer de realizar a modalidade se resulta na motivação intrínseca alta.