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O Efeito da Inatividade Física na População Infantil

Por:   •  30/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.945 Palavras (12 Páginas)  •  1.008 Visualizações

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LUCAS CÂMARA DA SILVEIRA – 8055844

Educação Física Bacharelado

PORTFÓLIO - CICLO 2

Prof. / Tutor a Distância: Maria Beatriz Ferreira Gurian

Centro Universitário Claretiano

CAMPOS DOS GOYTACAZES

2018

1) O estudo do artigo Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas de Gualano e Tilucci (2009) objetivou levar, principalmente profissionais da Educação Física, a reflexão, tomando como ponto de partida o papel da inatividade física sobre a etiologia das doenças crônicas e revelar o imenso potencial do exercício físico como agente terapêutico. Após leitura do artigo e da Unidade 1, responda:

a) Qual o efeito da inatividade física na população infantil, adulta e idosa?

         

        Antes de iniciar devemos elucidar o significado da palavra sedentarismo. Segundo Oliveira (2016), o sedentarismo pode ser definido como a ausência, falta ou até mesmo a diminuição das atividades físicas ou esportivas. O mesmo autor elucida que estudos epidemiológicos estão demonstrando que a inatividade física acarreta na diminuição da expectativa de vida além de contribuir para o surgimento de doenças crônico- degenerativas.

        A esse respeito, Gualano e Tinucci, (2011) declaram:

Estudos epidemiológicos demonstram que a inatividade física aumenta substancialmente a incidência relativa de doença arterial coronariana (45%), infarto agudo do miocárdio (60%), hipertensão arterial (30%), câncer de cólon (41%), câncer de mama (31%), diabetes do tipo II (50%) e osteoporose (59%). As evidências também indicam que a inatividade física é independentemente associada à mortalidade, obesidade, maior incidência de queda e debilidade física em idosos, dislipidemia, depressão, demência, ansiedade e alterações do humor (p.37).

        Raso et al. (2013) afirma que crianças com menos de 13 anos tentem a participar de atividades físicas em quantidades adequadas, porém a partir dessa idade, ocorre uma diminuição na prática de atividades físicas. Com o crescimento da tecnologia e a facilidade trazida pela internet, o público infantil tem sofrido com doenças que antigamente era exclusiva de um público mais antigo. O autor acima relata que um dos principais efeitos da inatividade física nesse público é a obesidade, que acarreta em outros tipos de doenças como, Hipertensão, Diabetes e até mesmo afetando a Coordenação motora.

        Segundo Araújo (2000) adultos que eram inicialmente inativos e mais tarde aumentaram seu nível de atividade física mostraram uma redução significativa do risco cardiovascular, comparados àqueles que se mantiveram inativos, portanto podemos afirmar que a inatividade física está ligada a um aumento da mortalidade tanto na população adulta como na idosa, além de outros os fatores também podem ser relacionados a falta de atividade nesse público como dito no início do capitulo.

        De acordo com Miranda, Melo e Raydan (2007) a atividade física regular combate o envelhecimento. O mesmo autor afirma que deve-se dar prioridade para a promoção da saúde, porém, para indivíduos com patologias, a prática dos exercícios orientados pode ser bem relevante para controlar a doença, evitar sua progressão e/ou reabilitar o doente.

b) Qual o papel do Educador Físico na inserção da atividade física na promoção de saúde? Quais são os desafios?

 

        Podemos dizer que a prática de atividade física é fundamental para a saúde e para o desenvolvimento. O educador físico deve estar inserido para atuar da infância até a fase adulta pois como vistos na questão anterior, a atividade irá de provocar modificações benéficas, como tamanho corporal, melhora na aptidão física, diversidade de movimentos (infantil), prevenção de lesões, aumentar a autoestima, prevenir risco de lesões (RASO et al. 2013).

        Já sabemos dos inúmeros benefícios da atividade física, porém também cabe ao profissional de Educação Física capacitar-se a fim de prescrever o exercício com eficácia e segurança a toda a população. O profissional deve sempre estar atualizado pois dessa forma sempre será útil em todas as áreas, atendendo a diversos públicos.

        De acordo com Dias (2007) apud Oliveira et al. (2011), a atividade física orientada para diabéticos também é utilizada como maneira de prevenção e tratamento da Diabetes Mellitus (DM) mas não fica só por aí, essa conscientização auxilia na prevenção e controle de outras doenças como hipertensão e obesidade, e isto gera uma melhor qualidade de vida para a população e diminui os gastos da Saúde Pública.

        Quanto aos desafios enfrentados pelo educador físico, devemos salientar que não é uma tarefa fácil seu trabalho, pois sempre deverá estar capacitado para atender a diversos públicos, como dito acima, o que é explicado pela heterogeneidade das doenças tratáveis pelo exercício.

2) Já, o artigo A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS “aborda a institucionalização da promoção da saúde com a aprovação da Política Nacional de Promoção da Saúde e a escolha da temática da atividade física-práticas corporais como uma de suas prioridades. São apresentadas as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde na indução e sustentabilidade de estratégias de redução do fator de risco do sedentarismo no contexto do Sistema Único de Saúde” (MALTA et al, 2009.) Após a leitura desse artigo e das Unidades 1 e 2 do CRC Disfunções orgânicas, atividade física © Logística Internacional Claretiano - Centro Universitário | 11 e saúde, comente as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para reduzir o fator de risco do sedentarismo.

        Podemos dizer que Ministério da Saúde não ficou de braços cruzados quando se trata de sedentarismo. Dentre as ações que tendem a incentivar a prática de atividades, podemos destacar as reflexões sobre promoção da saúde, intersetoralidade e modos de viver saudáveis. O ministério procura realizar projetos que incentivam as práticas corporais privilegiando estratégias que também garantam espaços prazerosos e adequados, sem esquecer a segurança, arborização e transporte público, entre outras (MALTA et al. 2009).

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