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O Exercício físico regular parece haver benefícios da melhora no nível de condição aeróbica do indivíduo

Por:   •  3/11/2017  •  Dissertação  •  778 Palavras (4 Páginas)  •  219 Visualizações

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    INTRODUÇÃO

O exercício físico regular parece haver benefícios da melhora no nível de condição aeróbica do indivíduo. A freqüência

cardíaca (FC) entende-se como número de batimentos cardíacos por minuto. Em repouso, equivale a cerca de 60 a 80 batimentos de pessoas não treinadas. Ela é influenciada por inúmeros fatores, tais como idade, temperatura corporal, sobrecarga, condição emocional, ritmo dia-noite, condição de treino (WEINECK, 2005). O

futebol é o esporte mais praticado no mundo. Sua forma de disputa e espetáculo atrai olhares de diversas pessoas de várias idades, por isso o tornando tão popular. Nos períodos de preparação geral e específico, o conhecimento sobre os sistemas energéticos básicos utilizados por um jogador de futebol é de total importância para que possa se desenvolver treinamentos adequados a cada atleta (BOMPA, 2006). O sistema aeróbio deve ser desenvolvido preferencialmente na fase pré-competitiva pra aumentar a capacidade cardiorrespiratória. Durante a temporada competitiva devem ser desenvolvidos apenas trabalhos para a manutenção da curva fisiológica do metabolismo aeróbio (SILVA P.R.S., 1998). O consumo de oxigênio equivale à quantidade de oxigênio que em determinado momento um organismo capta, fixa, transporta e utiliza na produção de trabalho  (BARBANTI, 2003). A FC passa a ser o principal fator de controle de carga de treino, por sua alta correlação com o VO2, e principalmente por sua praticidade de mensuração via sistema de monitorização direta com o cardiotacômetro, ou por palpação. A monitorização rotineira da FC propicia as seguintes vantagens: um perfeito acompanhamento da intensidade de treino; elemento de controle para o acompanhamento dos efeitos do treino; viabiliza a elaboração de um planejamento objetivo com relação à carga de trabalho durante um micro, meso e macrociclo e fornece um referencial se o atleta apresenta uma condição de strain1,4. Nos últimos anos, com o surgimento de aparelhos pessoais de monitorização cardíaca (cardiotacômetro), revolucionou-se o emprego deste parâmetro fisiológico de controle da intensidade do exercício físico. Contudo, o custo deste equipamento infelizmente não o torna acessível à maioria dos praticantes de exercício físico; sendo assim, a leitura por palpação de um pulso periférico torna-se a forma mais empregada no dia a dia de treinamento. A técnica de palpação para a mensuração da FC compreende a contagem do número de batimentos através da palpação utilizando-se a ponta dos dedos médio e indicador sobre a artéria carótida, ou artéria radial, ou ainda no ápice do coração. O primeiro ponto de mensuração (artéria carótida) apresenta como principal vantagem a facilidade de percepção do batimento cardíaco, porém pode desencadear um efeito de bradicardia devido à compressão de estruturas baroceptoras, reduzindo significativamente a FC pós-exercício, induzindo, conseqüentemente, a um erro na avaliação da carga de trabalho5. A mensuração da FC palpando-se o ápice do coração (ictuscordis) traz como principal limitação a percepção dificultosa quando o exercício é realizado com baixas FC. Já a mensuração da artéria radial não apresenta nenhum tipo de problema como resposta baroceptora, sendo de fácil localização e palpação, independentemente do ritmo cardíaco, sendo então a mais indicada quando do uso da técnica por palpação. Uma quarta técnica de palpação é apresentada porKatch & McArdle6, ao indicarem o contato com a artéria temporal. Para a mensuração da FC por palpação é necessário que o atleta interrompa sua atividade física para então fazer a tomada do pulso. Durante este intervalo de tempo desencadeia-se imediatamente uma redução do estímulo simpático e aumento da ação parassimpática do coração, trazendo, como conseqüência, uma redução da FC7. Dependendo do tempo gasto para a leitura da FC, obtém-se um registro totalmente inadequado ao que na realidade o praticante apresenta, induzindo-se a um erro de subestimação da intensidade aplicada. Entretanto existe uma faixa de tempo pós-esforço em que o efeito de redução da FC não é significativamente forte ao ponto de reduzir a FC a um nível tão diferente em comparação com a obtida durante o exercício, sendo esta faixa de tempo o alvo de investigação deste estudo.

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