O NÚCLEO DE PRÁTICAS
Por: Rafael Moreira • 3/4/2021 • Trabalho acadêmico • 1.684 Palavras (7 Páginas) • 191 Visualizações
FACULDADE IELUSC
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
NÚCLEO DE PRÁTICAS III
ACADÊMICO
Rafael Moreira da Silva
PROFESSORA RESPONSÁVEL
Regina Piske Fertig
2020
Joinville – SC
Sumário
E.E.M SENADOR LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA 3
INTRODUÇÃO 3
PLANO DE AULA 4
ATIVIDADE DESENVOLVIDA 4
PARTE INICIAL 5
PARTE PRINCIPAL 5
PARTE FINAL 6
CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS 7
E.E.M SENADOR LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA
Escola Ensino Médio Senador Luiz Henrique da Silveira localizada no município de Araquari – SC, Rua Iolanda Porcena Adão, Número 395, bairro Itinga.
INTRODUÇÃO
A escola, enquanto instituição social responsável pela organização, transmissão e socialização do conhecimento e da cultura, revela-se como um dos espaços em que as representações sobre os negros e indignas são difundidas. E por isso mesmo ela também é um importante local onde estas podem ser superadas.
E é com esse olhar que penso a relação entre cultura negra e indigna na educação. Fazendo atividades pedagógicas que negros, índios e brancos são iguais do ponto de vista genético, porém discuto que, ao longo da experiência histórica, social e cultural, a diferença entre ambos foi construída, pela cultura, como uma forma de classificação do humano. No entanto, no contexto das relações de poder e dominação, essas diferenças foram transformadas em formas de hierarquizar indivíduos, grupos e povos. As propriedades biológicas foram capturadas pela cultura e por ela transformadas. Esse processo, que também acontece com o sexo e a idade, apresenta variações de uma sociedade para outra.
Dessa forma o multiculturalismo conservador reconhece a possibilidade de que haja outras culturas, porém não realiza um esforço para que as mesmas sejam culturalmente valorizadas e tenham a oportunidade de emancipar-se; o processo educacional torna-se um mecanismo silenciador, principalmente das culturas populares, vistas como manifestações inferiores que, em relação ao ambiente educativo, não necessitam ser incluídas no currículo. A PCN do Ensino Médio (2002), percebemos que, em meio a diversas orientações, destaca-se uma sobre a Política da Igualdade que aponta para a seguinte direção:
“A política de igualdade incorpora a igualdade formal, conquista do período de constituição dos grandes Estados Nacionais. Seu ponto de partida é o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania, como fundamento da preparação do educando para a vida civil. (...) Para essa sociedade, a política da
Igualdade vai se expressar também na busca da equidade no acesso à educação, ao emprego, a saúde, ao meio ambiente saudável e a outros benefícios sociais, e no combate a todas as formas de preconceito e discriminação por motivo de raça, sexo, religião, cultura, condição econômica, aparência ou condição física. (...) A política da igualdade deverá fortalecer uma forma contemporânea de lidar com o público e o privado. (...) Um dos fundamentos desta política é a estética da sensibilidade. É desta que lança mão quando denuncia os estereótipos que alimentam as discriminações e quando, reconhecendo a diversidade, afirma que oportunidades iguais são necessárias, mas não suficientes, para oportunizar tratamento diferenciado visando a promover igualdade entre desiguais. ” (p. 76-77).
Observamos pela citação acima que os Parâmetros Nacionais do Ensino Médio trabalham com os princípios da igualdade de oportunidades e da não discriminação, e trazem ao debate o que designam como sendo a “estética da sensibilidade”, a qual reconhece a diversidade sem fortalecer os estereótipos responsáveis pela discriminação.
Esses gestores precisam adquirir conhecimentos históricos e se familiarizarem com propostas de trabalhos pedagógicos. Assim, apesar da luta por parte do Movimento Negro, indígenas, a implementação das informações ainda caminha a passos lentos em decorrência da falta de conhecimento histórico e pela falta de formação de gestores e professores.
Diante desses processos, desde a base – dos movimentos negros e indígenas até as políticas públicas criadas pelos governos para amenizar as diferenças culturais, sociais e educacionais – ainda persistem as resistências à continuidade de propostas que de fato beneficiem essas populações dando-lhes igualdade de inclusão nos diversos setores da nossa sociedade.
PLANO DE AULA
ATIVIDADE DESENVOLVIDA: Multiculturalismo
OBJETIVO DA AULA: Realizar atividades multiculturais, trabalhando a integração de todos os alunos, proporcionando novos olhares e fazer que eles percebam que mesmo com culturas diferentes todos nós precisamos um do outro.
METODOLOGIA: Trazendo a questão do conhecer, do interagir, do descobrir, do crescer, bem como o estudo da diversidade existente e suas particularidades, com suas realidades os alunos para que assim o mesmo venha a se inserir dentro da sociedade como um cidadão de bem.
CRONOLOGIA/ N°. DE HORAS/AULA: 4 horas/aulas.
PARTE INICIAL
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: Oficina Capoeira DURAÇÃO: 1 Hora
1° Atividade: roda de conversa no coliseu sobre a origem e as transformações históricas da capoeira, significado cultural e filosófico, éticos, tais como: respeito, disciplina, autonomia, solidariedade, amizade, cooperação, honestidade e justiça.
2° Atividade: Proporcionar atividade com elementos técnicos e táticos básicos da capoeira.
OBJETIVO: Fazer os alunos conheça a capoeira e a cultura afro-brasileira, que está muito inseria na nossa cultura e história.
PARTE PRINCIPAL
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: Jogos Cooperativos DURAÇÃO: 2h:30m
OBSERVAÇÃO: Os alunos serão divididos em grupos iguais, cada grupo com um nome que envolva a multiculturismo do brasil. O professor tem que observar se os nomes dos grupos não vão ser fator de preconceito. Em seguida alunos terão 5 minutos para se caracterizar.
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