Organização do Trabalho Pedagógico e Gestão de Pessoas na Atuação do Professor
Por: Felipe Leme • 25/7/2019 • Trabalho acadêmico • 1.387 Palavras (6 Páginas) • 199 Visualizações
[pic 1]
Polo Atibaia
Curso Superior Educação Física - Licenciatura
Felipe de Campos Leme – RA: 1055527644
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras: Educação e Diversidade, Estrutura e Organização da Educação Brasileira, Língua Brasileira de Sinais, Atividades Complementares, Desenvolvimento Pessoal e Profissional, Tecnologias Aplicadas à Educação.
Tutor: Rogério Clemilson Gois
Atibaia, 06 de Novembro de 2018.
FELIPE DE CAMPOS LEME
DESAFIO PROFISSIONAL
Desafio profissional de educação física – Organização do trabalho pedagógico e gestão de pessoas na atuação do professor, apresentado ao Curso Superior de Educação Física - Licenciatura, da Anhanguera Educacional.
Tutor: Rogério Clemilson Gois
ATIBAIA
2018
Introdução
Este trabalho de pesquisa tem por objetivo refletir sobre a função do educador, mais precisamente do professor de Educação Física, no âmbito da gestão escolar, assumindo uma função ativa no processo formativo, e apto a avaliar, refletir, discutir, e atingir o objetivo principal que é promover a aprendizagem dos alunos.
Assim, o professor tem a possibilidade de aperfeiçoar a sua prática docente e os seus saberes também em outros espaços, que não a sala de aula, adquirindo uma compreensão mais dinâmica e ampliada das diversas questões que envolvem a gestão escolar.
Segundo Saad em Universia (2005), deve ser feito um bom diagnóstico sobre gestão de pessoas na organização. Um levantamento das condições organizacionais que são enfrentadas, planejar os objetivos na área de gestão de pessoas juntamente com os objetivos da organização, e avaliar os resultados constantemente.
Organização do trabalho pedagógico e gestão de pessoas na atuação do professor
Para que possamos alcançar uma formação profissional realmente ampla e completa, é fundamental entendermos a relevância do envolvimento na Gestão Escolar. Essa participação contribui tanto para a prática docente, quanto para assuntos relativos à escola como um todo. Assim, sua formação se dá no próprio ambiente de trabalho, quando abordam a formação de professores na prática reflexiva, que não é uma condição suficiente para a prática perspicaz e moral, porém se faz necessária.
De que outra forma os profissionais podem aprender a agir com habilidade, se não refletindo sobre seus problemas práticos? Na tentativa de responder o questionamento acima, e também de conhecer e identificar minhas aptidões, interesses e características de personalidade, estabeleço metas e prazos na tabela abaixo:
META | PRAZO |
Estar com o meu planejamento anual preparado e bem difinido para turmas do Fundamental I e II. | 3 meses (Curto Prazo) |
Ser efetivado professor, já que fui o primeiro colocado no concurso público de Itatiba/SP. | 3 meses (Curto Prazo) |
Ter uma visão bem clara e definida das fases de desenvolvimento motor e as faixas etárias correspondentes. | 1 ano (Médio Prazo) |
Complementação pedagógica em gestão escolar. | 2 anos (Médio Prazo) |
Atuar como Diretor ou Vice-Diretor na rede municipal de ensino. | 5 anos (Longo Prazo) |
Atuar como professor universitário. | 5 anos (Longo Prazo) |
Fica evidente que apenas os conhecimentos específicos da área de atuação e mesmo os conhecimentos pedagógicos não bastam para constituir um profissional competente. É preciso ir além disso, e refletir sobre a prática pode ser um caminho, dentre as inúmeras possibilidades para se aprender a lidar com dificuldades cotidianas da prática.
Os professores de Educação Física são profissionais que conseguem se aproximar afetivamente dos alunos, chegando a conhecer detalhes de sua vida particular, que muitas vezes não são do conhecimento dos outros professores. Por isso é tão importante que estejamos envolvidos na gestão escolar.
A Educação Física escolar como disciplina tem como objetivos ensinar, contextualizar e problematizar as manifestações da cultura de movimento e para isso, precisa ter competência para desenvolver um diálogo significativo entre professor e aluno. Como profissão deve se apoiar em professores que não possuam apenas habilidades de executar, mas a capacidade de passar essas habilidades a outras pessoas com o objetivo de levá-las ao pleno desenvolvimento de suas capacidades motoras, intelectuais e físicas.
Por isso a conduta do professor deve ser irretocável, e sua postura ética e moral tem que ser exemplo para os alunos. Um dos principais temas da nossa disciplina é a relação da prática de atividade física com os benefícios para a saúde, por isso, é justo que o professor seja fisicamente ativo, tenha aparência saudável, saiba demonstrar na prática aquilo que está ensinando, use roupas adequadas para a prática de atividade física, para assim poder cobrar o mesmo dos seus alunos. É muito mais difícil convencer o aluno sobre a importância das aulas de educação física e seus conteúdos com exemplos dados por um professor obeso, doente e desleixado.
Ainda sobre a comunicação verbal entre professor e aluno, notamos uma postura muito mais repreensiva das mediações de condutas indesejáveis ou atitudes que atrapalham o momento de ensino, do que diálogos sobre a dimensão conceitual. Desse modo não há grandes melhorias pedagógicas para as aulas.
É preciso que o professor “fale a língua do aluno”. Sabemos que a escola é o ambiente sagrado do saber, e nele a linguagem culta deve ser priorizada. Mas, isso não impede que usemos uma gíria, ou alguma outra figura de linguagem para entrarmos no mundo dos alunos. Isso aproxima, facilita o diálogo e traz os alunos para perto, diminuindo a sensação de sempre haver repressão ou repreensão do professor para o aluno. Podemos tentar ser para os alunos aquilo que gostaríamos que tivessem sido para conosco.
...