Qualidade de Vida e Nível de Atividade Física em Pessoas com Deficiência: Revisão Sistemática
Por: Luiz Ricardo Baumgarten • 7/10/2019 • Monografia • 3.767 Palavras (16 Páginas) • 347 Visualizações
Qualidade de Vida e Nível de Atividade Física em Pessoas com Deficiência: Revisão Sistemática.
Quality of Life and Level of Physical Activity in People with Disabilities: Systematic Review.
Avaliação da Qualidade de Vida e Nível de Atividade Física em Pessoas com Deficiência.
Luiz Henrique Baumgarten¹,Thiago Luis da Silva Castro2
Nome: Luiz Henrique Baumgarten
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1 Acadêmico do curso de Educação Física do Instituto de Ensino Superior da grande Florianópolis – IESGF.
2Docente do curso de Educação Física do Instituto de Ensino Superior da grande Florianópolis – IESGF.
Os autores declaram não haver conflito de interesses.
Trabalho relacionado à área da saúde.[pic 1]
Resumo[a]
Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura sobre o nível de atividade física e a qualidade de vida em pessoas com deficiência, nos últimos 5 anos. Métodos: Foram selecionados estudos observacionais do tipo transversal, longitudinal e estudos experimentais que abordaram a temática sobre nível de atividade fica e qualidade de vida em pessoas com deficiência, dos últimos cindo anos, com acesso na integra por meio de on-line que envolvessem seres humanos. A pesquisa foi feita em quatro bases de dados eletrônicas: MEDLINE (Medical Literature Analysisand Retrieval System on-line) acessado via Pub Med, Web of Sciencie, Scopus (Elsevier), EBSCO via CINAHL. Foram utilizados os seguintes descritores propostos no Medical Subject Headings (MeSH), incluindo-se os termos sugeridos pela base de dados referente à Pessoa com Deficiência, Nível de atividade física e Qualidade de vida. A qualificação metodológica de cada estudo na presente revisão foi avaliada de forma conjunta por três revisores, utilizando a escala de avaliação de qualidade metologica de estudos de PEDro e SILVA et al, (2014). Resultados:...
Conclusões:...
Palavras-chave: Pessoas com deficiência, Qualidade de Vida, Nível de Atividade Física.
Introdução
O ser humano necessita de atividade física para manter seu corpo em funcionalidade, deixando os sistemas em harmonia para desta maneira, realizar suas tarefas cotidianas de acordo com suas habilidades e capacidades (NIEMAN, 2000; NAHAS, 2006). Assim, a prática regular de atividade física(AF) é essencial a qualquer ser humano, pois além de promover um estilo de vida saudável, auxilia na prevenção de doenças metabólicas, doenças crônico-degenerativas, no controle e tratamento de sobrepeso/obesidade, bem como na reabilitação de pessoas com deficiência. (GUARDA, 2010; GUEDES et al., 2012).
Neste sentido, cada vez mais, pessoas com deficiência vêm buscando o paradesporto, como forma de reabilitação física, visto os inúmeros benefícios que sua prática regular pode proporcionar ao indivíduo, como a prevenção de doenças associadas ao sedentarismo, melhora nos aspectos psicológicos por meio da aceitação pessoal e social, regulação e manutenção da saúde e por consequência a melhora da qualidade de vida (QV) (BOAVENTURA, 2007; OLIVEIRA, 2009).
Acredita-se qua a qualidade de vida pode ser compreendida ou esta associada a qualidade das relações pessoais, de empoderamento econômico, desenvolvimento social e condições de saúde e educação (CARVALHO, 2001; BETTI, 2002). Desse modo, Nahas, (2006) acredita que a o individuo só conseguirá ter uma qualidade de vida, ou usufruir de todas essas relações se estiver saúdavel, fechando assim a relação entre saúde, e qualidade de vida. Assim, o conceito de qualidade de vida esta intimamente ligada ao bem-estar físico, social, mental, psicológico e emocional, de acordo com o contexto de saúdegeral do individuo,associando-se ás condições básicas e suplementares da vida. (GONÇALVES; VILARTA, 2004; HORTA et al., 2009).
Contudo, apesar de se encontrar algumas evidências dos benefícios da prática da atividade física e do paradesporto em pessoas com deficiência, associados à melhora da qualidade de vida, ainda são escassos ou insuficientes a compreensão dos instrumentos para a mensuração da QV e AF, adaptados e validados para pessoas com deficiência (TANI, 2002; CRISTOPOLISKI et al., 2008).
Diante disso, ressalta-se a importância de revisar na literatura a qualidade de vida e o nível de atividade física em pessoas com deficiência, assim como, identificar as medidas avaliativas, o padrão de testes e instrumentos relacionados a este assunto, nesta população.
Materiais e Métodos
O estudo aqui descrito caracteriza-se como uma revisão sistemática de artigos originais publicados em periódicos indexados nas bases de dados eletrônicas MEDLINE via (PUBMED), SCOPUS, WEB OF SCIENCIE E EBSCO, sobre a qualidade de vida e nível de atividade física em pessoas com deficiência. Nesta revisão, foram incluídos estudos observacionais do tipo transversal e longitudinal, estudos semi-experimentais e estudos esperimentais, do tipo ensaio clinico randomizado, que abordaram a temática qualidade de vida e nível de atividade física em pessoas com deficiência, nos últimos cinco anos, com resumos disponíveis e com acesso na íntegra pelo meio on-line. Sendo excluidos estudos em línguas estrangeiras que não fosse em inglês, espanhol e português, que não apresentassem as medidas avaliativas dos mesmos, e com atletas e pessoas que não possuíssem deficiencia física, intelectual, visual ou auditiva.
As buscas foram realizadas de fevereiro a março de 2018 em quatro bases de dados eletrônicas, MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line) acessado via PubMed, Web of Sciencie, Scopus e Ebsco. Utilizando os descritores propostos no Medical Subject Headings (MeSH),"Disabled Persons" [Mesh] e seus equivalentes, "Exercise" [Mesh] e seus equivalentes, "Quality of Life" [Mesh] e seus equivalentes.
O processo de busca e de revisão dos estudos foi realizado por três revisores de forma independente. No primeiro momento foram avaliados os títulos e resumos dos estudos, posteriormente foram avaliados por meio de uma leitura integral e selecionados de acordo com os critérios de elegibilidade mencionados anteriormente. As discordâncias entre os revisores foram resolvidas em consenso, optando pela exclusão quando não se chegava a um comum acordo.
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