ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA CIENTÍFICA

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA CIENTÍFICA APLICADA À educação física

TÍTULO DO TRABALHO

Autor/ Aluno

Professor da disciplina

1 INTRODUÇÃO

O futebol é o esporte mais popular do mundo, é a paixão mundial que vem a cada dia ganhando mais adeptos ao esporte. Praticado em centenas de países, com mais de 200 milhões de praticantes registrados na International Federation of Football Association (FIFA) (SOUZA; ALCOVER NETO, 2011).  

Não existe dados concretos de onde surgiu de fato o futebol, mas existiam muitas culturas que os povos faziam algo similar ao futebol, eram brincadeiras de chutar bola, sem regras, mais com intuito recreativo, porém alguns pesquisadores indiciam que o Futebol foi criado na Inglaterra no século XVII.

A história no Brasil começou em 1895 com os ingleses expatriados, segundo autores que a primera bola que chegou no Brasil foi por Charles Miller quando viajou para Inglaterra e trouxe 2 bolas de futebol na mala.

O jogo de futebol é considerado suficientemente agressivo a ponto de atingir danos musculares. O calendário do futebol brasileiro ao longo de uma temporada, é preenchido por campeonatos longos e intervalos curtos que dependendo do clube pode oscilar entre 75 a 80 partidas por ano (GOMES, 2008), no qual obrigam as equipes a reduzirem o tempo de recuperação entre as partidas.

No decorrer de uma partida é exigido o melhor desempenho dos atletas, pois realizam diversos tipos de atividades que leva à sua condição física máxima, comprometendo seu estado físico correndo sérios riscos de adquirir lesões osteomioarticulares. Segundo PARRY-BILLINGS et al., (1993) carga de treinamento elevada imposta em jogadores pode aumentar o risco de lesões, declínio de desempenho devido a fadiga, dano muscular e inflamação. Sendo assim, o processo de recuperação se tornou um dos aspectos mais importante no programa de condicionamento físico no período entre treinamento e competição. Segundo Camara et al., (2005), retornar aos treinos de forma prematura pode comprometer o recrutamento muscular, causando stress em tendões e ligamentos, levando a utilização de mecanismos compensatórios que estão associados ao aumento do risco de lesão.

A busca por vitórias que cercam o mundo do futebol, faz com que profissionais da área esportiva procuram por novos métodos e técnicas que visam acelerar o processo de recuperação dos atletas, para sucessivamente aplicar um novo estímulo em um menor espaço de tempo e, dessa forma, potencializar a retomada aos treinos para encarar uma nova competição, melhorar o processo recuperativo pode prover vantagens competitivas para o atleta (BARNETT, 2006).

Dentre os estudos, um método antigo de tratamento que ganhou popularidade com meio de agilizar o processo de recuperação pós-exercício é a crioterapia (ESTON e PETERS, 1999). Existem várias técnicas de aplicação, como aplicação local, aplicação por imersão, aplicação em câmara frigorífica de hidrogênio e entre outras formas de utilização, cabe cada profissional utilizar a melhor modalidade conforme suas particularidades.

A crioterapia é uma técnica de aplicação do frio em determinado local, para ocorrer o resfriamento tecidual, muitos estudos descrevem que a aplicação do frio nos tecidos causam benefícios. Mac (2001) relata que a terapia é utilizada para reduzir taxas metabólicas, reduzir a velocidade dos impulsos nervoso, analgesia e espasmos muscular.

A utilização da metodologia após o exercício, reduz os efeitos indesejáveis no desempenho muscular, na dor que comumente ocorre horas/dias depois do exercício, na redução de formação de hematomas (SWENSON el at., 1996).  

Se baseando na literatura a crioterapia não possui uma técnica padronizada, no entanto são poucos os estudos realizados utilizando a partida de futebol para predizer sua eficiência,

1. JUSTIFICATIVA DO TEMA 

A crioterapia se tornou popular no âmbito esportivo, especialmente dentro do futebol com intuito de acelerar o processo de recuperação dos atletas. É uma técnica de alto potencial de resfriamento tecidual para minimizar os efeitos negativos dos micros traumas e aumentar o bem-estar dos atletas (HADAD et al., 2004), além de ser um método barato é de fácil manuseio.

Devido ao elevado número de jogos durante uma temporada, podendo chegar em até 3 jogos em um período curto de uma semana, os clubes são obrigados a reduzir no tempo de recuperação para priorizar o treinamento tático. Então, profissionais da área utilizam métodos como a crioterapia, como estratégia de acelerar o estágio de recuperação para sucessivamente dar novo estímulo nos treinamentos.

Sendo assim, venho buscar através deste estudo o conhecimento do processo terapêutico, aproveitando para apresentar como forma de contribuição para o aperfeiçoamento dos profissionais da área.

1. DELIMITAÇÃO DO TEMA 

Esse projeto de pesquisa delimitou-se em colher informações bibliográficas sobre o método da crioterapia, com o objetivo de compreender sua funcionalidade comumente utilizada como estratégia para acelerar o processo de recuperação em jogadores de futebol profissional, com idade cronológica entre 18 a 38 anos, o estudo não se delimitou em raça, condicionamento físico, posição e clube a qual tem contrato vitalício.

Para alcançar a melhor compreensão da modalidade, foram pesquisadas as incidências de lesões provocadas após uma partida de futebol, os efeitos fisiológicos causados pela crioterapia e as principais técnicas e formas de aplicação da metodologia.

.

1.3 PROBLEMA DA PESQUISA 

Com os avanços tecnológicos e científicos no ambiente do futebol, profissionais da área do treinamento e medicina esportiva dos grandes clubes brasileiros trouxeram inúmeras técnicas de aplicação com intuito de acelerar a recuperação dos atletas. Porém ainda há muita dificuldade por parte dos profissionais em compreender a finalidade e os efeitos da crioterapia devido autores não chegarem a um senso dos resultados atingidos. No estudo de Bailey et al., (2007) comprova que a aplicação do frio atribui no efeito analgésico e inibe danos muscular, outros atores como Eston; Peters (1999) não consegue ver resultado significativo na aplicação da crioterapia. A partir desses fundamentos, será que a crioterapia é eficiente e pode contribuir para acelerar o processo de recuperação de jogadores de futebol no período pós-competição?