Relatório do Filme “Para sempre Alice”
Por: Isa Fernanda • 20/9/2020 • Resenha • 389 Palavras (2 Páginas) • 851 Visualizações
Aluna: Isa Fernanda da Silva Almeida
Relatório do filme “Para sempre Alice”
O filme onde a personagem principal Alice que é interpretada por Julianne Moore, descobre que sofre de Alzheimer precoce aos 50 anos. Alice uma respeitada professora de linguística da Universidade de Columbia, em Nova York, é mãe de três filhos e esposa de John. O filme busca mostrar a perda da identidade da Dra. Howland que é conhecida pela sua brilhante trajetória em pesquisas na área de linguística, e que precisou interromper sua carreira e atividades cotidianas por conta da doença, dentre isso precisou lidar com as incertezas, a identidade pela qual ela tanto prezava, que aos poucos estava cada vez mais distante. Porém Alice diante desse momento se esforçava para diminuir a chegada dos efeitos mais severos da doença, ela procurava manter uma vida saldável, fazer exercícios, treinar o cérebro com jogos de memória, e tinha muito apoio de seus filhos e marido.
A narrativa assume a centralidade do trabalho na vida de Alice e, por meio dele, é construída a identificação que é fundamental para qualquer pessoa. Com isso, fica clara a angústia e o sofrimento de Alice em várias cenas em que ela diz não se reconhecer mais, pois sua capacidade intelectual e de comunicação estavam sendo afetada pela doença. Isso decorre do Alzheimer, que evolui com perdas cognitivas e alterações comportamentais que levam ao comprometimento das habilidades da pessoa, afetando e restringindo a sua capacidade de executar o trabalho, além de outras atividades significativas ou necessárias.
Apesar de todos os esforços de Alice para retardar a evolução da doença, o filme mostra como as funções são comprometidas dia após dia, em especial, a capacidade de comunicação, que é evidente, no início do filme, pelo esquecimento de objetos ou nomes de pessoas e evolui com o do vocabulário. Com o avançar da doença, Alice já não consegue mais se comunicar com a sua família. No estágio avançado, a doença causa comprometimentos na produção do discurso e na diminuição da espontaneidade, além de não saber como vestir-se e o controle das funções fisiológicas. No desfecho do filme, resta-lhe apenas uma palavra durante a conversa com sua filha caçula: “Amor”. E a cena se encerra com uma tela branca, fazendo alusão ao esquecimento.
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