Análise Filme Para Sempre Alice
Por: Gislene Souza • 6/5/2018 • Trabalho acadêmico • 598 Palavras (3 Páginas) • 1.599 Visualizações
Para Sempre Alice
O filme traz a história ficcional de uma mulher que, aos cinquenta anos, desenvolve a doença de Alheimer.
Alice é uma professora universitária e renomada pesquisadora. Em uma de suas palestras, Alice começa a sentir os efeitos da doença, quando se esquece de uma determinada palavra, comum em seu meio de pesquisas. Após esse episódio, outros o sucedem. De início, ela, que tinha como passa tempo caça palavras e com uma inteligência e raciocínio admiráveis, acredita que esteja passando por uma crise de stress e não dá atenção aos sintomas. Em um dia, durante uma corrida, Alice se esquece do caminho de casa e então percebe que tem algo diferente acontecendo.
Após o diagnóstico, Alice e o esposo são comunicados que a doença é precoce e hereditária. Mãe de três filhos, Alice se preocupa, pois uma de suas filhas desejava
engravidar. A filha mais nova não desejou fazer o exame e a que desejava ter filhos não tinha sido acometida pela disfunção genética.
O filme retrata a dificuldade de adaptação de toda a família diante do acometimento de Alice, e também o desenvolvimento do Alheimer antes dos 60 anos. Alice era uma mulher ativa, inteligente e foi perdendo progressivamente suas funções de memória, controle das funções cognitivas, etc. No inicio dos sintomas, Alice sabia o que a esperava e procurava adiar o acometimento.
Nas aulas de genética, os alunos puderam ter contato com doenças hereditárias. O Alzheimer precoce é uma doença autossômica dominante, e um dos pais transmite a parte do DNA que provoca a doença. Os sinais da doença, quando precoce, muitas vezes é confundido com stress ou distração, diante da vida em que vivemos e da pouca idade. Conhece-se casos de pessoas que desenvolvem o Alzheimer após os sessenta anos, porém, no caso da doença precoce, os sintomas podem começar a se desenvolver por volta dos trinta anos e se acentuar progressivamente. Perdas de memória, alterações de humor, hipersexualidade, insônia, confusão mental, são alguns dos sintomas apresentados. Sintomas esses que correspondem também a desequilíbrios gerados dessa vida atribulada que vivemos e por isso mesmo, tão comumente tratados como reações ao stress e ao cansaço. Para avaliação, são usados métodos de imagem e análises da herança genética, caso os sintomas sejam encontrados precocemente e exista algum parente que a tenha desenvolvido. Ainda não é possível atrasar, diminuir ou cessar o desenvolvimento da doença, que em sua apresentação precoce é bastante rara, mas que, após os sessenta e cinco anos, atinge cerca de 35,6 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ) .
O filme também mostra como é difícil ao paciente os transtornos que o acometem.
Assim, também é possível ao estudante de psicologia, associar a progressão da doença demonstrada no filme, com as funções cognitivas discutidas em aula. Os processos cerebrais/psicológicos são diretamente afetados pela doença, e tanto a perda de memória (o sintoma que primeiramente é identificado) como a confusão mental e as funções cognitivas se perdem, levando à demência progressiva.
Assim, ao aluno de psicologia, o filme leva a compreensão
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