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A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Por:   •  21/5/2020  •  Artigo  •  5.452 Palavras (22 Páginas)  •  306 Visualizações

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A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA[pic 1]

ALCOFORADO, Suelen Wanessa Geraldo [1] 

LIMA, Joelma Aparecida de [2]

RESUMO

No Brasil, a formação do enfermeiro que atua no setor de urgência e emergência foi adiada até a década de 80, dando início ao processo de capacitação técnica para que pudessem atuar em situações que lhes eram exigidas grande capacidade de raciocínio e tomada de decisão rápida e assertiva. Dessa forma, esta pesquisa objetiva abordar a importância do enfermeiro na urgência e emergência. A metodologia utilizada é de cunho bibliográfico, com base no estudo exploratório e análise qualitativa. Portanto, o profissional enfermeiro tem grande importância no atendimento ao paciente, desde o momento de triagem até o momento da alta ou transferência para outra unidade de saúde, necessitando, contudo, de conhecimento técnico científico e ético nesta área de atuação. Sua atuação deverá ser também de maneira eficiente e particular para atender os pacientes, devendo ter destreza e empatia no momento da intervenção, visando acalmá-lo e mantê-lo favorável à sua recuperação.

Palavras-chaves: Atendimento; Urgência; Emergência. Enfermeiro.

1 INTRODUÇÃO

Os termos urgência e emergência embora parecidos e com muitas confusões envolvendo seus significados, podem ser diferenciados a partir dos seus conceitos, onde urgência se define como sendo algo urgente, que necessita de intervenção rápida, vital, imediata; devendo, dessa forma, ser procedido sem demora. No entanto, emergência é definido como sendo um ato de emergir, ou seja, é uma circunstância crítica, situação perigosa ou fortuita, incidente (ROMANI, et al., 2009).

A Portaria Nº 354 de 10 de março de 2014, também conceitua urgência e emergência, onde emergência: certificação médica e agravante da saúde, que acarreta aflição e acentuado risco de morte, requerendo, dessa forma, intervenção médica imediata. E urgência diz respeito a situação agravo à saúde inesperada que pode ou não levar à morte e o paciente carece de cuidado médico imediato (BRASIL, 2014).

O profissional de enfermagem no âmbito da urgência/emergência tem como objetivo essencial preservar funções fisiológicas vitais do paciente, focando na assistência e preservação da vida, para assim evitar a sua degradação, antes que o processo terapêutico definitivo possa ser oferecido (SMELTZER; BARE, 2002).

A realização deste estudo justifica-se pela possibilidade de aprofundar e sistematizar acerca da importância da atuação dos enfermeiros em urgências e emergências, contribuindo para a fomentação de reflexões e debates, tanto para os estudantes, quanto para os profissionais da área.

        A metodologia de pesquisa realizada é de cunho bibliográfico, com base no estudo exploratório e análise qualitativa.

        Segundo Gil (2008), a pesquisa exploratória procura conhecer com maior profundidade o assunto de modo a torná-lo mais claro ou construir questões importantes para a condução da pesquisa. Ao final de uma pesquisa exploratória, você conhecerá mais sobre aquele assunto, e estará apto a construir hipóteses.  

Para Gil (2008), a revisão bibliográfica ou revisão da literatura, é elaborada com base em material já publicado, principalmente livros e artigos científicos. Ressalta-se que praticamente toda pesquisa acadêmica requer em algum momento a realização de trabalho que pode ser caracterizado como pesquisa bibliográfica.

Na abordagem ao problema, será utilizada a pesquisa qualitativa, onde para Lakatos (2011), a pesquisa qualitativa é a forma de se obter respostas mais precisas com relação ao tema em questão, dando mais flexibilidade para os resultados.

        Desta forma, os métodos utilizados e as referências bibliográficas, permitirá uma análise particular sobre a importância da importância da atuação do enfermeiro no atendimento de urgência e emergência. Para tanto, as palavras-chaves utilizadas serão: Urgência. Atendimentos. Emergência. Enfermagem.

Portanto, este trabalho tem como objetivo: compreender a importância da atuação do profissional de enfermagem no setor de urgência/emergência. Diante da literatura encontrada, percebe-se que o tema tem grande relevância para que possam ser apresentadas as competências da atuação do enfermeiro na área da Urgência e Emergência.

2 POLÍTICA NACIONAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

O constante avanço tecnológico fomenta o desenvolvimento contínuo da sociedade, denotando um cenário de mudanças gerais, inclusive no panorama da saúde. Seguindo as transformações políticas e econômicas, é possível constatar que o atendimento pelo sistema de saúde está sobrecarregado, sobretudo os atendimentos de urgência e emergência.

No Brasil, por intermédio do Ministério da Saúde em 2011, de acordo com a definição de saúde como direito social e de cidadania e dentre outros vários pontos necessários como a de prover a assistência qualificada à saúde para todo o povo brasileiro, incluindo o atendimento rápido e resolutivo das urgências e emergências, resolve criar a portaria que reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde – SUS (BRASIL, 2011)

O Ministério da Saúde, através da Portaria nº 2.048/2002, aponta “urgência a condição imprevista de agravo da saúde, com ou sem risco potencial à vida, com necessidade de assistência de saúde mediata (em até 24 horas) ou imediata e emergência a condição imprevista de agravo da saúde, com risco iminente de morte ou sofrimento intenso e necessidade de assistência de saúde imediata” (BRASIL, 2002)

Nestes cenários é possível encontrar pessoas que estão realmente em situações de emergência, as não identificadas como urgentes e indivíduos que procuram assistência pela proximidade, devido ao fácil acesso e não pela gravidade da sua condição de saúde em si. Estes fatores acabam gerando uma superlotação dos serviços de emergência, aumentando a possibilidade de não atender adequadamente o paciente grave, comprometendo significativamente a qualidade da assistência prestada (SOUZA, 2009).

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