A Amamentação na Vida da Mulher Economicamente Ativa
Por: Silvia Grigorio • 24/3/2019 • Monografia • 8.040 Palavras (33 Páginas) • 535 Visualizações
GESTÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA EAD
SILVIA
AMAMENTAÇÃO NA VIDA DA MULHER ECONOMICAMENTE ATIVA
SP
2019
SILVIA
AMAMENTAÇÃO NA VIDA DA MULHER ECONOMICAMENTE ATIVA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pós Graduação Lato Sensu em Programa de Saúde da Família EAD da Universidade , como requisito parcial à obtenção do grau de Especialista em Programa de Saúde da Família.
Orientador(a):
Praia Grande / SP
2019
SILVIA
AMAMENTAÇÃO NA VIDA DA MULHER ECONOMICAMENTE ATIVA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pós Graduação Lato Sensu em Gestão em Saúde da Família EAD da Universidade como requisito parcial à obtenção do grau de Especialista em Programa de Saúde da Família.
Aprovado em: _____de________________________________de_________.
BANCA EXAMINADORA
Prof
Universidade Cândido Mendes
Prof
Universidade Cândido Mendes
AGRADECIMENTOS
A Deus, minha mãe, família, e amigos pelo incentivo e companheirismo.
:“Não basta saber, é preciso aplicar;
Não basta querer, é preciso fazer.”
GOETHE
RESUMO
O leite materno é um alimento completo e natural que permite ao bebê adquirir os nutrientes que necessita para crescer de forma saudável, conferindo-lhe proteção imunológica e prevenindo-o de várias doenças. As vantagens estendem-se também as mães, a família e ao meio ambiente. O presente artigo tem como objetivo analisar as implicações do trabalho na vida de uma mãe e formas de proporcionar a promoção do aleitamento. O método de abordagem, optou pela análise teórica, baseada em procedimentos: Pesquisa Bibliográfica a partir da revisão de literatura sob a temática abrangendo enciclopédias, coleções, livros, artigos, revistas e jornais on-line, retirados de sites como: SCIELO e GOOGLE ACADÊMICO, no período de 2000 a 2019, enquanto a pesquisa documental valeu-se de informações colhidas de trabalhos públicos e privados. Perante o artigo apresentado conclui-se que o poder público, os serviços de saúde e as organizações trabalhistas devem amparar e estimular o exercício do aleitamento materno, carecendo informar a importância e dos benefícios para as mães e aos seus bebês. As mulheres necessitam de informações, pois muitas delas não tem conhecimento sobre as práticas para continuar a amamentação mesmo com a volta ao trabalho e essas dificuldades, geram o desmame precoce.
Palavras-chave: Aleitamento materno. Amamentação. Trabalho e Amamentação. Cuidados de Enfermagem.
Sumário
1. INTRODUÇÃO 8
2. METODOLOGIA 12
2.1. TIPO DE PESQUISA 12
2.2. FONTE DE BUSCA E DESCRITORES 12
2.3. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO 13
2.4. PLANOS DE ANALÍSE DE DADOS 13
3. REFERÊNCIAL TEÓRICO.................................................................................14
3.1. LEITE MATERNO 14
3.2. AMAMENTAÇÃO 15
3.3. TRABALHO NA ATUALIDADE 17
3.4. AMPARO LEGAL AO ALEITAMENTO MATERNO 21
3.5. MÃES TRABALHADORAS 25
3.6. RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM 26
4. CONCLUSÃO 28
REFERÊNCIAS 29
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde, no ano de 2001, preconizou que o aleitamento materno necessitaria ser oferecido de forma exclusiva, para todas as crianças, até o sexto mês de vida. Entretanto, embora tenha ocorrido um importante aumento nos índices de amamentação materna exclusiva ao quarto mês de vida no pais, no sexto mês as taxas são reduzidas e o índice não chega a 10%. (BRASIL,2009).
A Organização Mundial de Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância aconselham que o aleitamento comece na primeira hora de vida do bebê e que se delongue de forma exclusiva até o sexto mês, ou seja, nesses meses o bebê necessitará ser alimentado somente de leite materno, sem consumo de nenhum mantimento ou bebida, abrangendo a água. A Organização Mundial de Saúde referiu mesmo, na Assembleia Mundial de Saúde, em maio de 2001, que o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros 6 meses de vida, é uma indicação completa de saúde pública. A partir dos 6 meses, o leite materno necessita ser completado com a admissão de mantimentos adequados, devendo conservar a amamentação no mínimo até os 2 anos. Tais indicações são compartilhadas pela Sociedade Canadiana de Pediatria, a Academia Americana de Pediatria aconselha o aleitamento materno exclusivo até os sextos meses, necessitando ser contemporizado, como complementação, até aos dozes meses ou mais, segundo as aspirações maternas e infantis. (BRASIL, 2011).
O aleitamento é um exercício que proporciona benfeitorias para a mulher nutriz e ao neonato: harmoniza à mãe a diminuição do sangramento pós-parto e a involução uterina mais acelerada, acrescenta o espaçamento entre as gestações desde que seja exercitada a amamentação exclusiva ou predominante sob livre demanda, admite a recuperação do peso pré-gestacional mais ligeiramente carecida da ingestão calórica, reduz os índices de neoplasias ovarianas, de anemia e auxilia na prevenção da osteoporose. No que se diz aos benefícios para os bebês, colabora para a redução da desnutrição, dos identificadores de morbidade e mortalidade infantil, para a influência mútua da mãe e bebê, resguarda o bebê em afinidade as diarréias, doenças respiratórias, otites e infecções urinárias, acomoda melhor incremento cognitivo, resguarda contra botulismo, afecções alérgicas, meningite bacteriana, enterocolite necrotizante, bacteremias, síndrome da morte súbita do lactente, linfomas, leucemias, diabetes mellitus, osteoporose, enfermidades cardiovascular ao decorrer da vida, desenvolvimento a intensidade visual e a resposta às imunizações, impedindo o internamento hospitalar.(GIUGLIANI, 1994; REA, 1998; MACHADO et al., 2012).
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