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A ENFERMAGEM NO CUIDADO A SAÚDE DO TRABALHADOR

Por:   •  14/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.873 Palavras (20 Páginas)  •  732 Visualizações

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FACULDADE GAMALIEL[pic 1]

FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

BACHAREL EM ENFERMAGEM

        

        

ENFERMAGEM NO CUIDADO A SAÚDE DO TRABALHADOR

Dermatoses Ocupacionais

TUCURUÍ – PARÁ

2017


FACULDADE GAMALIEL[pic 2]

FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS[pic 3]

BACHAREL EM ENFERMAGEM

1. Antônia Diana Cavalcante

2. Bruna Costa

3. Jaqueline Almeida

4. Jeane Ribeiro

5. Karla Patrícia Araújo

6. Kelly Wanessa da Silva

7. Maiene Paixão

8. Marcos Sanches

9. Sarah Portilho

10. Susan Carla Valente

11. Vanessa Nascimento

Turma: Enfermagem 3/4

ENFERMAGEM NO CUIDADO A SAÚDE DO TRABALHADOR

Dermatoses Ocupacionais

Trabalho apresentado a Faculdade de

Teologia, Filosofia e Ciências Humanas

Gamaliel como critério de avaliação para

a disciplina de Enf. no Cuidado a Saúde do Trabalhador

Prof. Renata Campos

[pic 4]

TUCURUÍ – PARÁ

2017


[pic 5]

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 CONCEITO        5

3 EPIDEMIOLOGIA        5

4 ETIOPATOGENIA        6

4.1 Causas Indiretas        6

4.2 Causas Diretas        8

5 CLASSIFICAÇÃO E QUADRO CLÍNICO        8

5.1 Dermatites de Contato Irritativa        8

5.2 Dermatite Alérgica de Contato        9

5.3 Eczematosas        10

5.5 Não Eczematosas        10

5.6 Elaioconiose        11

6 COMPLICAÇÕES DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS NOS TRABALHADORES        12

7 DIAGNÓSTICO        14

7.1 Diagnóstico Clínico        14

7.2 Diagnóstico Laboratorial        14

7.3 Diagnóstico Diferencial        15

8 TRATAMENTO        16

9 PREVENÇÃO        16

10 PAPEL DA ENFERMAGEM        17

11 CONSIDERAÇÕES FINAIS        18

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        19


1 INTRODUÇÃO

A pele é o maior órgão humano, corresponde a aproximadamente 16% do peso corporal (ISAAC, 2010) e tem função primordial na proteção e na termoregulação do corpo (ALI, 2009). Nesse sentido, a pele estar exposta constantemente a diversas agressões do dia a dia, agressões essas que podem afetar a saúde dos trabalhadores, podendo não só afetar seu bem estar, como ausentar-lo nas atividades laborais. Nessa pesquisa, será abordado o conceito das dermatoses ocupacionais, quais o principais grupos de profissionais afetados, a classificação das principais dermatoses, principais causas, quais seus sintomas, quadro clinico geral e principais complicações nos trabalhadores afetados, diagnóstico, assim como o tratamento mais viável e formas de prevenção.


2 CONCEITO

Para Alchorne et. al. (2010), Dermatose Ocupacional (DO) consiste em qualquer modificação da pele, mucosa e anexos direta ou indiretamente promovida, condicionada, mantida ou intensificada por agentes presentes na atividade ocupacional ou no ambiente de trabalho.

E para Brasília (2006) as dermatoses ocupacionais retratam ponderável parcela das doenças profissionais. Um fato colaborador, é a difícil e complexa avaliação de sua prevalência.  Deste modo, Duarte et. al. (2010) complementa que dentre as doenças profissionais, a dermatite de contato irritativa apresenta 80% os casos.

Segundo Kashiwabara et. al. (2014), a Dermatite de Contato (DC) é uma dermatose de origem exógena, frequente, causada por agentes externos que desencadeiam uma reação inflamatória quando entra em contato com a pele.

3 EPIDEMIOLOGIA

Segundo Brasil (2006), as dermatoses ocupacionais representam parcela ponderável das doenças profissionais. Sua prevalência é de avaliação difícil e complexa. Grande número destas dermatoses não chega às estatísticas e sequer ao conhecimento dos especialistas.

Segundo Melo, (1999) As dermatoses ocupacionais, ocupam lugar de destaque entre as doenças relacionadas ao trabalho. Encontram-se, em literaturas, registros de índices variando entre 20% a 70%. Nos países desenvolvidos, essa incidência tem caído. Na maioria dos países subdesenvolvidos não há uma avaliação precisa do número de casos, de fatores causais, tempo de perda de serviço ou do custo real de doença cutânea ocupacional.

        No Brasil, embora haja a suspeita de que a incidência seja alta, torna-se difícil a determinação dos índices dessas dermatoses devido a diversos fatores, sobressaem entre eles a escassez de serviços especializados no atendimento de casos suspeitos ou comprovados de dermatoses relacionadas ao trabalho, por não ser obrigatório a notificação por isso o subdiagnóstico é alto e ainda contribui para a falta de preparo dos profissionais da área de saúde (MELO, 1999).

Na concepção de Alchorne et. al. (2010), os estudos epidemiológicos sobre DO no Brasil são raros, não há notificação obrigatória e o subdiagnóstico é alto, pois muitos trabalhadores não procuram os serviços de saúde, temendo a perda do emprego. Nos países industrializados, as DOs correspondem a 60% das doenças ocupacionais. As causas mais relevantes e frequentes de DO são causadas por agentes químicos. Cerca de 90% das DOs são dermatites de contato (DC).

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