A Lavagem Intestinal
Por: cremonesi91 • 9/8/2018 • Trabalho acadêmico • 1.855 Palavras (8 Páginas) • 355 Visualizações
Lavagem Intestinal
O que é a Lavagem Intestinal ?
É uma técnica que consiste na introdução de uma sonda por uma via retal, podendo ser medicamentosa ou não, chamada ENEMA para desobstruir o cólon, eliminando as fezes.
Objetivos:
• Aliviar o desconforto causado pela constipação intestinal, distensão, flatulências, e remoção de fezes impactadas.
• Preparar o paciente para exames, cirurgias intestinais, e parto ( Atualmente não é recomendado o uso de enemas em parturientes, devido a ausência de evidências cientificas que comprovem sua real necessidade).
• Promover o bom funcionamento do tubo digestivo.
Tipos de Enema:
• Os Enemas de Limpeza: Promovem uma completa evacuação das fezes do cólon. Eles agem pela estimulação da peristalse, por meio de infusão de um grande volume de solução ou através da irritação local da mucosa
• Os Enemas Oleosos de retenção lubrificam o reto e o cólon. As fezes absorvem o óleo e torna-se macias e mais fáceis de passar
• Os Enemas Carminativos proporcionam o alivio da distensão gasosa, eles facilitam a capacidade de passar flatos.
• Os Enemas de medicamentos utilizados para reduzir as bactérias do cólon antes da cirurgia intestinal.
• Os Enemas de Bário auxilia no diagnóstico de inflamações no intestino
Material:
• Comadre,
• saco plástico para lixo,
• solução prescrita pelo médico,
• Equipo de soro,
• vaselina líquida ou xilocaína em gel ,
• papel higiênico,
• sonda retal n° 14 ao 30,
• gazes,
• luvas de procedimento,
• biombo,
• Esparadrapo,
• suporte de soro.
Técnica:
• Explicar o procedimento ao paciente,
• Lavar as mãos,
• Reunir o material,
• Conectar a sonda retal no equipo da solução prescrita, preencher com o líquido e fechar com o clamp,
• Isolar o leito com biombo,
• Colocar o paciente em posição de Sim's, e calçar as luvas de procedimento,
• Marcar a sonda com esparadrapo até a altura indicada,
• Lubrificar a sonda retal com vaselina líquida introduzir lentamente de 10 a 13cm no ânus,
• Colocar solução prescrita no suporte de soro, e soltar o clamp,
• Interromper o fluxo do líquido e solicitar ao paciente que respire profundamente quando estiver com vontade de evacuar,
• Retirar a sonda apertado as suas extremidades próxima ao ânus,
• Orientar o paciente a manter se na mesma posição, e reter a solução por alguns minutos ou pelo tempo que ele suportar,
• Ajudar o paciente a ir ao banheiro ou oferecer a comadre e papel higiênico, elevando a cabeceira da cama, deixando-o confortável,
• Retirar o material, e fazer as anotações de enfermagem pertinentes
Tipos de Fios de Sutura
ENFERMAGEM CIRÚRGICA • Tipos de fios de sutura.
Primeiramente, é de fundamental importância colocar em evidência a questão da realização de suturas pelo profissional de Enfermagem.
Através da resolução 278/2003 do COFEN estabelece que:
É vedado ao profissional de Enfermagem a realização de suturas. Salvo em situações de urgência, na qual, efetivamente haja iminente e grave risco de vida, não podendo tal exceção aplicar-se a situações previsíveis e rotineiras.
A resolução em pauta ainda expõe que, a episiorrafia é um ato de Enfermagem quando praticado, exclusivamente, por enfermeiro obstetra.
Diante do exposto e reiterando o que determina a resolução do COFEN 278/2003, fica claro que não compete ao enfermeiro, técnico ou auxiliar de Enfermagem realizar sutura.
O fio de sutura é um material utilizado para síntese de feridas, podendo ser produzido sinteticamente, derivado de fibras vegetais ou estruturas orgânicas. Esse material tem a finalidade de unir e coaptar as bordas dos ferimentos provocados cirúrgica ou traumaticamente, objetivando permitir o processo fisiológico de cicatrização. Um aspecto muito importante dos materiais de sutura empregados em cirurgia é a resistência tênsil, já que podem influir diretamente no resultado da cirurgia, seja no sucesso ou no fracasso, um especial quando se trata de realizar anastomoses entre dois órgãos. Existem vários fatores relacionados com o uso correto de uma sutura. Fatores biológicos como a idade, gênero, estado nutritivo, reação tissular, infecção ou potencial infeccioso; mecânicos como a resistência aplicada à sutura e tensão ao aproximar-se; além dos fatores materiais como pouca memória, calibre adequado, segurança do laço, número de nós e passagem entre os tecidos suavemente e a resistência tênsil.Os fios agulhados ou não, são disponíveis em duplo envelope com especificações e data de validade descrita externamente e com uma padronização de cor quanto ao tipo de composição do fio (nem sempre respeitada pelos fabricantes). O envelope externo é aberto pelo circulante e o fio é retirado pelo instrumentador, auxiliar ou deixado cair sobre a mesa de instrumentação. Dentro da segunda embalagem, o fio fica acondicionado em um cartão dobrado, com a ponta ou a agulha para fora, de forma que, quando puxado, saia sem embola. O fio geralmente
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