A Neoplasia
Por: nadiadr • 20/9/2015 • Trabalho acadêmico • 3.568 Palavras (15 Páginas) • 696 Visualizações
SUMÁRIO
- Introdução2
- Conceito2
- Classificação3
- Tipos de Neoplasia4
4.1. Tipos Benignos4
4.2. Tipos Malignos4
- Etiologia5
5.1. Agentes Físicos6
5.2. Agentes Químicos6
5.3. Agentes Biológicos6
- Crescimento Tumoral7
6.1. Vias de disseminação dos tumores malignos7
- Mecanismos de Invasão8
- Metástases10
- Distúrbios de Crescimento e da Diferenciação de Lesões Pré-Cancerosas10
- Considerações Finais13
Referencias Bibliográfica14
- INTRODUÇÃO
A neo (novo) plasia (crescimento) pode ter origem em qualquer tecido do corpo humano. Sinônimo da palavra tumor, a neoplasia é um termo empregado para descrever uma multiplicação celular anormal, é uma forma de proliferação celular não controlada pelo organismo, com tendência para a autonomia e perpetuação.
Cabe salientar que neoplasia não é câncer, já que muitas se desenvolvem como tumores benignos não evoluindo para tal doença, que geralmente é proveniente de um tumor maligno.
Neste trabalho iremos enfatizar o conceito de neoplasia, sua classificação e tipos, a etiologia, o crescimento tumoral, os mecanismos de invasão e metástases, além dos distúrbios de crescimento e da diferenciação de lesões pré-cancerosas.
- CONCEITO
A neoplasia, também denominada tumor, é uma forma de proliferação celular não controlada pelo organismo, com tendência para a autonomia e perpetuação, que podem ser benignas ou malignas.
Devido a incluírem doenças muito diferentes não há uma definição única para a neoplasia, mas segundo o oncologista britânico R.A. Willis (1952) pode-se dizer que:
"Um neoplasma é uma massa anormal de tecido, cujo crescimento excede e é descoordenado com o do tecido normal e persiste no mesmo modo excessivo depois da cessação do estímulo que provocou a alteração que possuem um crescimento acelerado e tem a capacidade de invadir os tecidos adjacentes, podendo desenvolver metástase.”
O termo neoplasia deve ser entendido como a formação de uma quantidade de células agregadas ou não, a um tecido, que perderam suas características fisiológicas normais, quando agregadas a um tecido. Existem também células neoplásicas que se desligam de seus tumores de origem, podendo atingir a circulação sanguínea e/ou linfática, e se agregar a tecidos distantes, formando assim um novo tumor, o que chamamos de processos metastáticos.
- CLASSIFICAÇÃO
A classificação das neoplasias em benignas e malignas baseia-se nos efeitos que elas têm sobre o organismo do hospedeiro. As benignas são de crescimento lento, expansivo, e são bem toleradas pelo organismo do hospedeiro. Já as neoplasias malignas têm crescimento rápido, de tipo invasivo, e produzem efeitos nocivos importantes, podendo, frequentemente, levar à morte. Outra das características no que se refere à diferença entre neoplasias malignas e benignas está no seu grau de diferenciação; as classificadas como malignas são pouco diferenciadas ou indiferenciadas, enquanto que as benignas são bem diferenciadas. Conhecidos estes fatos é fácil compreender as principais diferenças morfológicas entre neoplasias benignas e malignas. Por fim, as malignas dão metástases e as benignas não o fazem.
As neoplasias benignas, bem diferenciadas são constituídas por células semelhantes às células do tecido de origem. Estas células se dispõem de forma harmônica em relação ao estroma e, no conjunto, a arquitetura do tumor lembra a arquitetura do tecido de origem. Como o crescimento é expansivo, os seus limites são nítidos quando crescem em superfície, fazem-na sob a forma de massas salientes de limites nítidos; quando crescem no interior de um órgão, assumem o aspecto de massas arredondadas, cujos limites também são nítidos, tendo crescimento lento e sendo providas de estroma bem constituído, as neoplasias benignas raramente são sujeitas a processos degenerativos importantes, como necrose ou hemorragia. O mesmo não acontece com as malignas, nos quais a proporção parênquima/estroma nem sempre é a ideal, o que favorece degeneração, necrose e hemorragia.
Devido ao fato das neoplasias benignas serem constituídos por tecidos, cuja estrutura é muito semelhante à dos tecidos de origem, é frequente que suas células continuem funcionando. O resultado é que tumores benignos glandulares secretam, e existe tendência a que a secreção se acumule, pois, embora a arquitetura do tumor seja semelhante à do tecido original, nem sempre os tumores são providos de ductos excretores eficientes. O acúmulo de secreções no interior de tumores benignos de glândulas determina a formação de cistos e esta é uma característica estrutural que pode ser muito importante. Menos frequentemente, também os tumores malignos podem ser císticos pelas mesmas razões.
- TIPOS DE NEOPLASIA
Utilizando como base a classificação das neoplasias visto no tópico 3 deste trabalho subdividiremos os tipos de neoplasia em tipos benignos e tipos malignos.
- Tipos benignos
- Papilomas - Epitélio de revestimento. Ex. papilomas de bexiga, originados em epitélio urotelial.
- ADENOMAS - Epitélio glandular, tanto para glândulas exócrinas como endócrinas. Exemplos: Adenomas tubulares do intestino grosso, adenoma da tiroide, cistadenoma do ovário, e ainda as originadas em tecido conjuntivo como fibroma, fibroadenoma (mama), condroma (cartilagem), osteoma (ossos), hemangioma (vasos) e Meningioma (na aracnoide). Existem também as originadas em outros tipos de células tais como o Nevo nevocelular intradérmico (melanócitos).
- TERATOMAS - em células totipotentes. Têm componentes dos três folhetos embrionários. Ex. Cisto dermóide do ovário.
- Tipos malignos
- CARCINOMA – Com origem no epitélio de revestimento. Exemplo: epidermóide (na pele), basocelular (na mucosa), epidermóide (na mucosa), epidermóide através de prévia metaplasia para epitélio escamoso.
- ADENOCARCINOMAS - Com origem no epitélio glandular. Exemplos: Tubo digestivo entre estômago e reto, broncogênico (pulmão), cistadenocarcinomas (ovários), endométrio (útero), mama, próstata, tiroide, pâncreas e fígado (Hepatocarcinoma e Colangiocarcinoma).
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