A Preparação De Lâminas Histológica
Por: fasabino2009 • 5/4/2023 • Ensaio • 1.254 Palavras (6 Páginas) • 80 Visualizações
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FACULDADE CENTRAL DO RECIFE
ACADÊMICO CURSO DE ENFERMAGEM – 3° PERÍODO
Fabiana Fernandes¹
PREPARAÇÃO DE LÂMINAS HISTOLÓGICA
Fabiana Fernandes¹
Professora: Thiers²
PREPARAÇÃO DE LÂMINAS HISTOLÓGICA
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RESUMO
Histopatologia é o processamento histológico que consiste em 5 etapas: análise macroscópica e clivagem, processamento tecidual, microtomia, coloração e montagem das lâminas e análise do patologista.
Esta etapa consiste na remoção de pequenas amostras de um organismo, ou parte dele. Após a coleta, o material deverá ser registrado em um livro protocolo próprio da instituição em que o a coleta foi realizada, de acordo com a origem da amostra e os fins do procedimento.
SUMÁRIO
1. Introdução 5
2. Preparação da Lâmina 5
2.1 Coleta do material 5
2.2 Fixação do material 5
2.3 Desidratação 6
2.4 Clarificação 7
2.5 Inclusão 7
2.6 Microtomia 8
2.7 Coloração 8
2.7.1 Hematoxilina 10
2.7.2 Eosina 11
3. Montagem da lâmina 12
4. Referências 13
1 Coleta do material
Primeiro, faz-se a coleta (por biópsia ou autópsia). É necessário realizar a fixação do pedaço, caso contrário ele vai se degenerar por autólise ou infecção. O fixador mais comum é o formol, usado por ser mais barato e possuir grande capacidade de infiltração no tecido, garantindo uma rápida fixação. Além disso, o formol é antigênico, garantindo a preservação das propriedades do tecido. Existem outros fixadores além do formol, como o gliceraldeído, por exemplo. O tempo de fixação média do formol é de 24h.
Figura 1. Coleta da amostra
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2. Fixação do material
A fixação do material garante a estabilidade bioquímica do tecido, interrompendo os processos post mortem (autólise) das células, que acabam por degradar as estruturas intra e extracelulares, estas, que devem estar íntegras para serem analisadas.
Existem dois tipos de fixação histológica: química e física. A fixação química é mais utilizada (apesar de que um tipo de fixação não exclui a necessidade do outro), é dividida em duas categorias: fixadores desnaturantes, que precipitam as proteínas do tecido, e fixadores aditivos, que se ligam as proteínas, precipitando-as. A fixação química consiste na imersão do tecido (com no máximo 3 mm de espessura) em solução fixadora. Um dos agentes fixadores mais comuns em histotecnologia é o formol, em função do fácil acesso a esse produto nos laboratórios, porém, os resultados da fixação não são tão satisfatórios.
3. Processamento
O processamento ou inclusão do material histológico consiste na infiltração de substâncias que garantam uma consistência rígida para o tecido, de modo que este possa ser seccionado em camadas delgadas pelo micrótomo. O processamento da amostra se dá em três etapas: desidratação, clarificação e embebeçam.
A desidratação é a remoção de toda a água do tecido, pois as substâncias utilizadas para inclusão são, geralmente, hidrofóbicas. O agente desidratante mais utilizado é o álcool etílico por ser eficiente e barato. Para uma desidratação adequada, recomenda-se que o volume de agente desidratante seja de no mínimo vinte vezes o volume da amostra histológica, recomenda-se também agitação do recipiente para que a água se misture ao álcool facilmente e ainda, que o álcool seja renovado periodicamente para que a água seja eliminada mais rapidamente, sendo que em cada renovação, o álcool esteja em uma concentração mais alta (70%, 80%, 95% e álcool absoluto, 1 hora de contato para cada concentração).
A clarificação ou diafanizarão remove o álcool dos tecidos, deixandoo preparado para a etapa de inclusão. Como o material de inclusão também não é homogeneamente miscível em álcool, um agente intermediário deve ser utilizado nesta etapa. O xilol é um solvente orgânico com volatilidade relativamente alta e parcialmente miscível no álcool, substituindo completamente o álcool dos tecidos de acordo com o tempo de clarificação.
A inclusão é o processo de infiltração do agente de inclusão (parafina ou resina plástica). A parafina é a substância mais utilizada pela eficiência e pelo custo.
4. Microtomia
Para que o tecido seja analisado no microscópio de luz, a amostra precisa ter uma espessura, de rotina em laboratórios de histotecnologia, de 4 a 6 μm, esta espessura permite que a luz da lâmpada do microscópico atravesse a lâmina e o tecido, gerando uma imagem da estrutura do tecido. Nesta etapa, os blocos de parafina são seccionados e uma fita segmentada com o tecido sai como resultado. Devemos utilizar lâminas limpas e secas.
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Figura 3. “PePescagl” dos cortes
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