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A REALIDADE DO USO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO PELO ENFERMEIRO NO BRASIL

Por:   •  4/3/2019  •  Projeto de pesquisa  •  2.139 Palavras (9 Páginas)  •  334 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Alessandra Tassi
Jéssica Andrade
Stephanie Stegun

A REALIDADE DO USO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO PELO ENFERMEIRO NO BRASIL

São Paulo
2016

Alessandra Tassi
Jéssica Andrade
Stephanie Stegun

A REALIDADE DO USO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO PELO ENFERMEIRO NO BRASIL

        

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Enfermagem, da UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI, como requisito parcial para a Obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem.

                                                   Orientador: Profª Draª Julia Peres Pinto

São Paulo
2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...............................................................4

1.1. MOTIVAÇÃO PARA O ESTUDO.................................5

1.2. HISTÓRICO..................................................................6

1.3. JUSTIFICATIVA............................................................7

2. OBJETIVOS......................................................................8

2.1. OBJETIVO GERAL........................................................8

2.2. OBJETIVO ESPECIFICO...............................................9

3. METODOLOGIA...............................................................10

3.1.TIPO DE PESQUISA......................................................10

3.2.MATERIAL E MÉTODO..................................................11

4. CRONOGRAMA...............................................................12

5. ORÇAMENTO...................................................................13

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................14

  1. INTRODUÇÃO

A hospitalização é considerada um evento estressante para a criança, pois ocasiona a ruptura de vínculos com a família e com o ambiente que vive. A brincadeira é essencial para gerar bem-estar físico e mental, sendo extremamente necessária durante a hospitalização.1

E importante preparar emocionalmente a criança para estes momentos, utilizando um cuidado diferenciado, peculiar, que seja capaz de identificar e atender as suas necessidades.2

O brincar é uma atividade típica da infância e é através disso que a criança desenvolve suas atividades motoras, mentais, e sociais, servindo como uma maneira de adaptação, de lidar com a realidade. No meio hospitalar funciona como um instrumento facilitador na integralidade da atenção, na aceitação do tratamento, no estabelecimento da comunicação, na manutenção dos direitos da criança e na (re) significação da doença. 3 4

Nesse contexto de servir também como agente integrador, facilitador, e que propicia um cuidado mais humano, surge o brinquedo terapêutico (BT) brinquedo estruturado que auxilia a criança na diminuição de sua ansiedade decorrente de situações ameaçadoras e atípicas, devendo ser implementado sempre que ela tenha necessidade de entender e lidar com experiências do dia-a-dia. 5

O Brinquedo Terapêutico pode ser classificado em três tipos: dramático, que propicia à criança dramatizar experiências novas, difíceis de serem verbalizadas e, tornar-se emocionalmente segura; capacitadora de funções fisiológicas, no qual a criança participa de atividades para melhorar seu estado físico, por intermédio de brincadeiras que reforçam e envolvem seu próprio cuidado; e o instrucional ou preparatório, que prepara a criança, por meio de uma brincadeira, para os procedimentos a que será submetida, a fim de promover sua compreensão sobre o tratamento e clarear conceitos errôneos (VESSEY, MAHON, 1990). Dessa forma, o brinquedo torna-se terapêutico quando promove o bem-estar psicofisiológico da criança. 6

A incorporação do BT durante o cuidado de enfermagem serve como meio de estabelecer comunicação e relacionamento com a criança, conhecer seus sentimentos e preocupações, ajudar no alívio de sua tensão e ansiedade, além de prepará-la para procedimentos. 7

  1. MOTIVAÇÃO PARA O ESTUDO 

Através do estágio que realizamos no 5 ° semestre da graduação no Hospital Municipal Prof. Waldomiro de Paula – Planalto, localizado na Rua Augusto Carlos Bauman, 1074 em Itaquera - São Paulo – SP, no setor de pediatria, onde observamos que o hospital não faz uso do brinquedo terapêutico para realizar os procedimentos com as crianças, ou até mesmo para promover uma melhor interação entre as crianças e a equipe de enfermagem e os demais profissionais. O hospital possui uma brinquedoteca, porém, durante o período em que realizamos o estágio ela ficou fechada e nos foi informado que ela estava nessa situação a mais de um mês devido a uma funcionária que cuidava da mesma ter sofrido um acidente e ter precisado se afastar, não havia ninguém para substitui - lá. Assim observamos que a falta da brinquedoteca afetou as crianças internadas, e que segundo as mães relataram que as crianças estavam visivelmente mais agitadas e entediadas por não ter esse espaço físico onde brincar, assistir desenhos animados na televisão, por exemplo, pois os quartos/leitos não possuíam televisão. 

 E através dessa experiência reconhecemos na prática o quão importante é o brincar no cotidiano das crianças hospitalizadas, e pudemos constatar que o brinquedo terapêutico e a brinquedoteca ainda são nos hospitais do Brasil uma realidade distante do ideal .Por isso buscamos através de nossa pesquisa identificar a realidade do brinquedo terapêutico no Brasil, suas vantagens, desvantagens, desafios, e sua aplicabilidade. 

  1. HISTÓRICO  

  A utilização do Brinquedo Terapêutico vem gradualmente sendo inserida na prática assistencial às crianças e com ela inúmeros benefícios desta vivência se consolidam no contexto do cuidado (HALL, REET, 2000; MAIA, 2005). As enfermeiras o têm utilizado não só como um meio de alívio para as questões impostas pela doença, pela hospitalização e pelos procedimentos, mas também como uma possibilidade de comunicação pela qual podem dar explicações e por meio da qual podem receber informações do que as situações significam para as crianças e o que estão compreendendo delas. 8

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