Uso do Steel Frame no Brasil

No Brasil, o uso do sistema construtivo Light Steel Frame não é muito difundido, concentrando a maioria de seus fornecedores e mão de obra qualificada na região sudeste.

A mão de obra é um dos principais problemas, uma vez que, para uma execução bem feita de uma edificação em LSF, é necessário um operário treinado e qualificado para a montagem do sistema. Além do treinamento para os operários de montagem, são necessários cursos específicos para arquitetos e engenheiros.

Além disso, há um incentivo em certas obras do governo de se manter os processos construtivos tradicionais, para utilizar mão de obra barata e sem qualificação, diminuindo o desemprego e alavancando a economia.

A falta de mão de obra qualificada para a manutenção faz com que essa tecnologia não seja muito aceita pelos usuários finais.

Outro fator é o baixo nível de detalhamento do produto, o que pode acarretar em falhas na montagem, trazendo problemas futuros. No Brasil, o nível de detalhamento exigido na construção civil é baixo e as compatibilizações de projetos são raramente elaboradas. Para que se tenha um resultado de qualidade, as etapas de montagem devem seguir rigorosamente todos os projetos, pois o fato de ser industrializado não permite muitos ajustes no canteiro de obras.

Essa tecnologia tem crescido no Brasil, apesar de não ter uma utilização expressiva. Já é possível encontrar uma diversidade razoável de fornecedores, mas ainda tem-se a mão de obra qualificada como obstáculo. Contudo, existem muitos fornecedores que proporcionam treinamentos a construtoras que repassam aos funcionários. Com isso pode-se perceber uma crescente no número de construtoras que adotam esse sistema.

 Há ainda, o fato de que a maioria dos fornecedores e mão de obra especializados estão na região sudeste, através do mapa é possível identificar essa concentração. Com isso, o acesso a materiais e funcionário fica mais restrito, devido ao custo de frete e realocação da mão de obra especializada.