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A importância da laserterapia na regeneração tecidual em pacientes queimados.

Por:   •  23/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.819 Palavras (8 Páginas)  •  227 Visualizações

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Amanda Leal dos Santos Santos

A importância da laserterapia na regeneração tecidual em pacientes queimados.

Vitória da Conquista

26/02/2019

Pergunta/Formulação do problema

Qual a importância da laserterapia na regeneração tecidual em pacientes queimados?

Objetivo geral

  • Avaliar como a laser terapia age na cicatrização/reparação tecidual.                            
  • Analisar a eficácia da laserterapia na regeneração tecidual.

Objetivo específico

  • Analisar/comparar o desenvolvimento da regeneração tecidual em pacientes queimados com e sem o uso da laserterapia.
  • Determinar a melhor técnica de uso da laserterapia.

Ho

 A laserterapia não é eficaz na regeneração tecidual em pacientes queimados.

Ha

 A laserterapia é eficaz na regeneração tecidual em pacientes queimados.

Justificativa

Segundo Freitas, o processo regenerativo fitoterápico recebe o emprego de novas tecnologias com o objetivo de acelerar e melhorar a qualidade do processo, como o laser, microcorrente, ultrassom e irradiação ultravioleta. Dentre essas modalidades, na qual diminui o tempo de remodelação e melhora a qualidade do tecido em neoformação.

A terapia laser é utilizada em diversas formas e por diversos profissionais, como, médicos, fisioterapeutas, acupunturistas, dentistas e hoje com a inserção das esteticistas na ala hospitalar para diversos tratamentos, a terapia laser faz parte do cotidiano desses profissionais.

 Com o avanço da terapia laser e com resultados satisfatórios em tratamentos adversos, há uma grande possibilidade da terapia laser na regeneração tecidual em pacientes queimados, onde seu processo é indolor, mais barato e de rápido resultado, pois, ativará os cromóforos, células colágenas e células de ATP dentre outras, diminuindo em menos tempo a exposição da ferida.

Referencial

  1. A pele

O arquétipo histológico da pele pode ser definido a partir de três camadas que a compõe, sendo elas: Epiderme, Derme e Tecido Subcutâneo. A epiderme é a primeira camada da pele, que por sua vez, possui cinco camadas: extrato córneo, extrato lúcido, extrato granuloso, extrato espinhoso, extrato basal. Acoplado a Epiderme, temos a Derme, que é a segunda camada da pele que é totalmente vascularizada e possui células responsáveis por sua regeneração tecidual, nela estão presentes células e fibras como: fibroblastos, reticulina, elastina, fibronectina, glicosaminoglicanos, colagenase, fagócito mononuclear, mediadores inflamatórios, dentre outros. Abaixo da derme reside um tecido conjuntivo frouxo que contém gordura sendo responsável por manter a temperatura corpórea. (DE SOUZA BARBOSA, 2011)

  1. Pele e sua estrutura após ser exposta a queimadura.

Quando a pele sofre um processo de necrose por queimadura, essa por sua vez, perde suas funções, ocasionando uma mudança em sua estrutura, sendo assim, a pele perde sua barreira de proteção, ausência de calor aumentada, ou seja, hipotermia e aumento de risco de infecção, desidratação de feridas, maior perca de água evaporativa, perca de tato e ausência de elasticidade. Sendo assim, essa pele, perde sua função normal dando lugar a insultos subsequentes.(DESANTI; HILL, 2005)

  1. Queimaduras

     Segundo conceito bibliográfico, queimadura é uma lesão  de origem térmica capaz de causar traumas diversos nos tecidos orgânicos, onde, essas lesões seguem desde hiperemia restrita a área queimada, alterações celulares e imunológicas decorrentes da agressão, que também pode envolver vias respiratórias e incidentes de traumatismos associados que pode evoluir a óbito.(BORGES, 2010) As queimaduras ocorrem por diferentes agentes causais, sendo eles, físicos, químicos e biológico, que por sua vez, pacientes idosos e crianças são mais propícios a sofrer essa lesão.(DESANTI; HILL, 2005)

       As lesões por queimadura comprometem diferentes estruturas orgânicas e são avaliadas em graus, conforme a profundidade do tecido lesionado. A queimadura de 1º grau, apenas a epiderme é lesionada e apresenta eritema, calor e dor; a evolução da pele é rápida com descamação e a repercussão sistêmica é mínima. A de 2º e 3º grau o comprometimento envolve não somente toda a epiderme como também parte da derme; o local da lesão apresenta dor, eritema, edema, flictemas, erosão e ulceração; a cicatrização é mais lenta e podem ocorrer sequelas como a discromia ou a cicatriz. Já a de 4º há destruição da epiderme e derme podendo atingir o tecido subcutâneo, tendões, ligamentos, músculos e ossos; a lesão apresenta-se esbranquiçada ou negra, não há dor devido a destruição das terminações nervosas; não há retorno capilar e os vasos sanguíneos estão comprometidos por coagulação; não há regeneração espontânea sendo indicada enxertia e quando há cicatrização esta apresenta retração de bordas.(DESANTI; HILL, 2005)

    Os tratamentos para pacientes queimados vão desde o medicamentoso, tratamentos médicos por enxertia de pele, enfermeiros por meio de curativos próprios para o tecido necrosado pela queimadura fisioterapeuta com exercícios, eletrotermofototerapia, massoterapia, prescrição de vestes compressiva dentre outros.(BORGES, 2010) Ao estético, como, microcorrente, drenagem linfática manual, endermoterapia, ultrassom e laser.

  1. Laser.

       

Considerando como um mecanismo ainda moderno quando levamos em conta que em 1900 foram descoberto correntes de fótons e que os primeiros lasers médicos foram desenvolvidos na década de 60 a 70 com a função inicial de destruição de tecido e coagulação foi possível observar que com os níveis de intensidade menor o efeito poderia ser benéfico surgindo assim, o uso terapêutico dos lasers.(LOW; REED, 2001)

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