ALZHEIMER: A dificuldade do familiar cuidador para com o portador da doença
Por: 88598248 • 7/4/2019 • Trabalho acadêmico • 6.017 Palavras (25 Páginas) • 288 Visualizações
UNILEÃO
CENTRO UNVERSITÁRIO DOUTOR LEÃO SAMPAIO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
FERNANDA DOS SANTOS SILVA
ALZHEIMER: A dificuldade do familiar cuidador para com o portador da doença
Juazeiro do Norte – CE
2017
FERNANDA DOS SANTOS SILVA
ALZHEIMER: A dificuldade do familiar cuidador para com o portador da doença
Projeto de Pesquisa – Modalidade de Artigo Científico, apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio, em cumprimento às exigências para obtenção do grau de bacharelado.
Orientador: Profª Mestre Ana Paula Ribeiro de Castro.
Juazeiro do Norte – CE
2017
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
ABRAZ Associação Brasileira de Alzheimer
DA Doença de Alzheimer
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
AVDs Atividades de Vida Diária
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 OBJETIVOS 6
2.1 OBJETIVOS GERAIS 6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6
3 REVISÃO DE LITERATURA 7
3.1 ALZHEIMER 7
3.2 O FAMILIAR CUIDADOR 9
4 METODOLOGIA 11
4.1 TIPO E ABORDAGEM DE ESTUDO 11
4.2 LOCAL DO ESTUDO 11
4.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO 11
4.4 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS 12
4.5 ANÁLISES DE DADOS 12
4.6 ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DO ESTUDO 12
5 CRONOGRAMA 14
6 ORÇAMENTO 15
REFERÊNCIAS 16
APÊNDICE 18
APÊNDICE A 19
APÊNDICE B 20
APÊNDICE C 21
1 INTRODUÇÃO
A Doença de Alzheimer (DA) foi descoberta no ano de 1906 pelo médico Alemão Alois Alzheimer, esta é uma doença neurodegenerativa que avança a cada dia, debilitando cada vez mais o seu portador. Devido os danos que a doença causa no sistema nervoso, quem a possui se torna incapaz de realizar tarefas simples, pois ocorre o declínio das suas funções cognitivas, como memória, atenção, linguagem, percepção, dentre outras (VALENÇA, 2003, apud PATRÍCIA SUZUKI SUNAO, 2015, p. 135). A doença apresenta três fases: leve, moderada e grave. Na fase leve, pode-se observar o declínio de memória; na moderada é onde ocorre a confusão mental, que acaba dificultando na hora da alimentação, no conhecimento de familiares e amigos, podendo esquecer seus nomes ou até mesmo não lembrar quem são; na fase grave os pacientes apresentam alterações de comportamento, motora e de raciocínio, por conta dessas alterações o paciente necessita de um cuidador para ajudá-lo em suas atividades diárias (SCHNEIDER et al., 2007; ARSENAULT et al., 2009 apud PAMELA; MARIA; VANESSA, 2014, p. 96). A DA afeta principalmente idosos com idade superior a 65 anos, pois a ocorrência de perda progressiva da funcionalidade cerebral nesta idade é maior. As mulheres estão mais sujeitas a desenvolver a doença por conta que a expectativa de vida delas é maior que a dos homens, e outro fator que contribui para o desenvolvimento do Alzheimer é o nível de escolaridade, quanto maior for esse nível menos são as chances de ter a doença (HOLANDA et al., 2012; PLASMAN et al., 2007 apud PAMELA; MARIA; VANESSA, 2014, p. 96). Segundo a demógrafa Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 54% dos idosos com demências possuem Alzheimer, 9% têm demências vasculares e 14% demências mistas. Os casos de Alzheimer vêm crescendo a cada ano, em 2010 tinha-se 1 milhão de casos no Brasil, e estimativas mostram que em 2020 serão 1,6 milhão (ABRAZ, 2016). Quando alguem da família é diagnosticado com DA, faz-se necessário a presença de um cuidador, este muitas vezes é um membro da família que sente a necessidade de assumir esse cargo, seja porque prefere ou porque é o único capaz de desenvolver essa atividade da forma correta. Passa a ser responsabilidade desse cuidador familiar realizar quase todos os cuidados à pessoa acometida por essa doença, tarefas como alimentá-lo, cuidar da higiene, acompanhá-lo em consultas, e vigiá-lo para que não faça nada que comprometa a sua vida e a de outros. Logo, este fica sobrecarregado, não tendo mais uma vida social,ou seja, passa a viver somente para o portador de DA ( DHARAH; VIRGINIA; REJANE, 2015, p. 9353). Com isso a presente pesquisa levanta um questionamento: Quais são as dificuldades do familiar cuidador em relação a todos os cuidados especiais que o portador da Doença de Alzheimer necessitará ? A pesquisa justifica-se pela necessidade da autora em dissertar sobre o Alzheimer e relatar a dificuldade do familiar cuidador, tendo em vista que este sofre tanto quanto o portador da doença. O estudo torna-se relevante por concentrasse na necessidade de mostrar o que é a Doença de Alzheimer, quais a consequência desta no portador, na família, e principalmente no familiar que vai cuidar deste doente. Pois o mesmo é sobrecarregado, e isto pode desenvolver problemas futuros, como estresse e fadiga. A referida pesquisa contribui para ampliar o conhecimento da pesquisadora, e também dos profissionais e acadêmicos da área da saúde, e ainda para ajudar e os familiares que tenham algum membro da família que seja portador da DA, bem como orientar o cuidador sobre a tamanha responsabilidade que assumirá ao se comprometer em prestar assistência nos cuidados com este membro familiar que requer cuidados especiais.
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