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AS DIABETES MELLITUS 2

Por:   •  7/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.326 Palavras (14 Páginas)  •  297 Visualizações

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Taubaté

2018

paula  ALVES

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DIABETES MELLITUS TIPO 2

Projeto apresentado ao Curso de Enfermagem da Instituição Anhanguera

Orientador: Danielle Burke

Taubaté

21018


1.1 O PROBLEMA

Qual o papel da enfermagem na assistência ao portador de diabetes mellitus tipo 2?

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Descrever quais são as os procedimentos do profissional de enfermagem, utilizados para a prevenção, diagnóstico e tratamento de diabetes mellitus 2.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Estudar o conceito sobre a doença Diabetes Mellitus 2;
  • Compreender os sintomas, tratamentos e o agravamento da doença Diabetes Mellitus 2;
  • Demonstrar os cuidados do profissional de enfermagem para promover melhores ações voltadas para qualidade de vida em pacientes com Diabetes de Mellitus 2;

3 JUSTIFICATIVA

A diabetes mellitus tipo 2 (DM2), é classificada como uma doença metabólica, produzida pela falta de insulina e da incapacidade da mesma de executar corretamente suas ações, ocasionando em resistência insulínica.

São vários os fatores que levam uma pessoa a desenvolver essa doença, como, por exemplo: idade acima de 45 anos, a adoção de estilos de vida pouco saudáveis, como sedentarismo, dieta inadequada, obesidade e sobrepeso, hipertensão, consumo elevado de álcool e tabagismo, esses são os grandes vilões responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência dessa doença em todo o mundo.

A DM2 quando mal controlada, acaba produzindo com o transcorrer, complicações agudas e crônicas, lesões graves e potencialmente fatais, resultando consequências muito grandes no âmbito pessoal, familiar e social.

Devido aos danos causados por essa doença, vale ressaltar que se faz necessário a união dos diferentes profissionais da saúde, em especial o profissional de enfermagem, para que promovam, juntamente com os pacientes, a troca de informações e saberes, a fim de melhorar o processo saúde-doença nesses indivíduos.

Entende-se que o profissional de enfermagem tem muito a favorecer na assistência na diminuição da morbidade e da mortalidade causadas pelo DM2, é fundamental a prática de educação em saúde para os portadores DM2, pois considera que a promoção da saúde se dá pelo autocuidado, pela ajuda mutua, pelas condições dos meios sociais, econômicos e culturais.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 DIABETES MELLITUS TIPO 2

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes – SBD (2017), a Diabetes Mellitus (DM2) é uma doença considerada metabólica, com particularidades genéticas, muitas das vezes podendo ser afetada pelas condições ambientares.

“[...] é uma doença crônica, em que grande parte de suas complicações torna o indivíduo incapaz de realizar suas atividades cotidianas, o que pode contribuir para uma diminuição de sua autoestima e, consequentemente, afetar sua qualidade de vida [...]” (XAVIER, BITAR e ATAÍDE, 2009, p. 125).

Brasil (2006) ressalta que os problemas do metabolismo do indivíduo que apresenta DM2, são relacionados principalmente pela falta de insulina, que é um dos hormônios fabricado pelas células Beta do pâncreas, que tem a finalidade de providenciar glicose às células.

Para Murro, Tambascia e Ramos (2011), a DM2 normalmente é diagnosticada a partir da idade de 45 anos e está geralmente associado a vários fatores como por exemplo: à obesidade, o sedentarismo, crescente urbanização, mudança epidemiológica, alteração nutricional e, também, à maior sobrevida dos indivíduos com diabetes.

Conforme o autor Deliberato (2002), a DM2:

Acomete pessoas com mais de 40 anos, frequentemente obesas, a taxa de insulina pode ser normal ou mesmo aumentada, porém ela não está ativa (deficiencia), é rara a presença de anticorpos antiinsulina e há presença de hipoglicemia (DELIBERATO, 2002, p. 85).

        

        Cernadas (2011), evidencia vários sintomas referente a DM podem abranger á poliúria, polidipsia, perda de peso, hiperfagia e problemas de visão e ainda também certifica-se uma menor resistência a infecções e maior tempo de cicatrização

Nos dias atuais, essa enfermidade vem se configurando como um grave problema de saúde pública no Brasil, se inserindo no grupo de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

Vários autores alegam que a doença apresenta alto nível epidêmico e está associado a complicações que comprometem a produtividade, a qualidade de vida e a sobrevida dos indivíduos acarretando em altos custos para seu controle metabólico e tratamento das complicações decorrentes da doença.

Conforme as estimativas da Organização Mundial de Saúde (2014):

“a prevalência de diabetes mundialmente, foi estimada em 9% dos adultos a partir de 18 anos. Em 2012 a diabetes foi a causa direta de 1,5 milhões de mortes. Mais de 80% de mortes por diabetes ocorrem em países de baixa e média renda. Ainda estima que ela será a 7ª causa principal de morte em 2030” (OMS, 2014).

Cerca de 80 a 90% dos casos de indivíduos que apresentam doenças crônicas são diagnosticados com DM2, de acordo com a literatura a doença desenvolve-se de forma gradativa e geralmente inicia-se a partir dos 40 anos de idade, sendo mais frequente entre 50 e 60 anos. (GUYTON; HALL, 2006).

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