ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA.
Por: vinikw • 27/8/2017 • Projeto de pesquisa • 4.075 Palavras (17 Páginas) • 640 Visualizações
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA.
ASSISTANCE OF THE NURSE TO THE PATIENT WITH CONGESTIVE HEART FAILURE
¹SANTOS. Vinícius Ribeiro dos.; ²OLIVEIRA. Marcelo.
RESUMO
Tem-se no Brasil cerca que 2 milhões de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e existe uma incidência de 240 mil novos casos ao ano, no ano de 2025 o pais terá a sexta maior população de idoso, o que está relacionado diretamente com a patologia, ICC se trata de uma incapacidade do coração bombear sangue em necessidades suficientes para a demanda metabólica do corpo. A assistência de enfermagem para pacientes com insuficiência cardíaca congestiva está norteada de ações complementares ao tratamento tradicional, sendo o profissional enfermeiro de suma importância para a realização do processo do cuidado. Método: trata-se de um estudo quantitativo, transversal, inferencial e retrospectivo onde será exposto como os enfermeiros atuam em pacientes com insuficiência cardíaco analisado através de descritiva de pesquisadores na área. Objetivo: Demonstrar a atuação do enfermeiro em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, através de referenciais bibliográficos.
Palavras chaves: insuficiência cardíaca congestiva, assistência de enfermagem, Sistema Cardíaco.
ABSTRACT
In Brazil, there are around 2 million patients with congestive heart failure and there are an incidence of 240 thousand new cases a year, in the year 2025 the country will have the sixth largest population of the elderly, which is directly related to the pathology, ICC is an inability of the heart to pump blood into sufficient needs for the body's metabolic demand. Nursing care for patients with congestive heart failure is guided by actions complementary to the traditional treatment, and the nurse professional is of utmost importance for the accomplishment of the care process. Method: it is a quantitative, transversal, inferential and retrospective study where it will be exposed how nurses act in patients with heart failure analyzed through descriptive of researchers in the area. Objective: To demonstrate the performance of the nurse in patients with congestive heart failure, through bibliographic references.
Key words: congestive heart failure, nursing care, Cardiac System.
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Introdução
O coração é o órgão responsável pelo bombeamento de sangue para todos os tecidos do corpo e acontece em aproximadamente 45 segundos, nesse tempo os aproximados 5 litros de sangue percorrem todo o organismo carregando nutrientes e oxigênio para todas as atividades metabólicas a nível celular.
O coração é formado por quatro câmaras, sendo elas os dois átrios e dois ventrículos, os átrios estão separados pelos septos inter-atriais e os ventrículos estão separados pelos septos interventriculares, o sangue circulante é controlado pelas válvulas as quais ficam dentro das câmaras cardíacas (JACOB et al, 2011).
O órgão em si possui três camadas sendo elas; epicárdio (camada mais fina e serosa), miocárdio (camada mais grossa constituída de musculo estriado cardíaco não dependente de estimulo nervoso central para contração e relaxamento) e endocárdio (camada interna responsável pela formação das valvas, essa camada fica em contato direto com o sangue) ( JACOB et al, 2011).
A condução elétrica do coração se dá pelo nodo sinoatrial, fibras desse local se fundem ao musculo cardíaco transmitindo impulso elétrico ao coração, esses impulsos são direcionados para outro nodo, o atrioventricular, há uma demora de um décimo de segundo nessa transmissão elétrica, sendo essa fisiológica porque nesse tempo há enchimento dos ventrículos pelo sangue que anteriormente estava nos átrios, a condução elétrica passa então para o sistemas de Purkinge, extremamente eficaz na condução para os ventrículos ( GUYTON et al, 2012).
A insuficiência cardíaca congestiva é definida como a incapacidade do coração bombear sangue o suficiente para a demanda metabólica em pressões normais, ou faze-lo com elevados índices pressóricos, sendo que o déficit mecânico sistólico é a base do conceito clássico da insuficiência cardíaca congestiva (BOCCHI, 2003).
Segundo dados do sistema único de saúde (SUS), no pais há cerca de 2 milhões de pacientes com ICC, ha incidência de 240 mil casos por ano, as projeções apontam que em 2025 o Brasil terá a sexta maior população de idosos do mundo o que corresponde a 30 milhões de pessoas nesta faixa etária, estudos apontam que pacientes que convivem com ICC são hospitalizados mais de uma vez ao ano gerando impacto econômico com os gastos inerentes aos cuidados dos mesmos (TAVARES, 2003).
Existem algumas alterações hemodinâmicas encontradas na insuficiência cardíaca congestiva que são características intimamente relacionadas a patologia, sendo elas: resposta inadequada do debito cardíaco e elevações das pressões pulmonar e venosa sistêmica. Há uma inapropriada perfusão tecidual devido ao baixo debito cardíaco, no início da doença as manifestações se dão apenas com os esforços, mas gradativamente eles aparecerão até mesmo com o paciente em repouso (SMELTZER, 2010).
Visa de forma primordial o reestabelecimento do inotropismo e cronotropismo cardíaco e a eliminação do excesso de líquido acumulado no organismo, o paciente com ICC consiste essencialmente em modificações terapêuticas no estilo e vida, restrição hídrica, dieta hipossódica, oxigênio terapia e terapia farmacológica (SMELTZER, 2010).
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para alterar o prognóstico da doença, de acordo com evidencias cientificas, os tratamentos medicamentosos que possuem maior eficácia na redução de mortalidade inclui os reguladores do sistema renina-angiotensina-aldosterona e os bloqueadores do sistema beta adrenérgico, para redução dos sintomas também foram utilizados os diuréticos (MIZZACIL, 2017).
Dentro do enfoque do tratamento não farmacológico das insuficiências cardíacas congestivas se destacam os profissionais enfermeiros, nos quais de maneira educativa prolongam a vida dos pacientes diminuindo o stress ocasionado pelas internações, dentro desse aspecto vale ressaltar que os custos hospitalares são diminuídos, decorrentes das ações tomadas pelos enfermeiros, outra vertente dessas ações é a melhora da qualidade de vida com a estimulação do autocuidado (FERREIRA et al, 2005).
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