ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇAO DE RISCO ATENDIMENTO HUMANIZADO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Por: Leilaguerra • 11/11/2021 • Monografia • 4.024 Palavras (17 Páginas) • 232 Visualizações
FACULDADE FAVENI
Enfermagem de urgência emergência
TATIANE GUERRA SILVANO
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇAO DE RISCO: ATENDIMENTO HUMANIZADO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
IPATINGA, MG
2020
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇAO DE RISCO: ATENDIMENTO HUMANIZADO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Tatiane Guerra Silvano,
Declaro que sou autor (a) deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.
Resumo- O presente estudo foi de natureza bibliográfica, trata-se de revisão de literatura que teve como objetivo de identificar o papel do enfermeiro no acolhimento e classificação de Risco mediante protocolos Manchester, no setor urgências e emergências. Aponta o protocolo de Manchester, instrumento que reorganiza e agiliza o atendimento de acordo com as reais necessidades de cada paciente. Nesse sentido o papel do enfermeiro se destaca, em virtude deste estar na linha de frente como responsável pela aplicação do protocolo e respectiva classificação para posterior atendimento dos pacientes de acordo com a prioridade indicada. A revisão de literatura foi realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde. Os resultados evidenciaram que as principais atuações do enfermeiro na Classificação de risco baseiam na tomada de decisão, mediante uma escuta qualificada e o parecer clínico e crítico das queixas, facilita a determinação do da categoria da classificação do risco.
Concluiu-se que a utilização do protocolo de Manchester possibilita a classificação de risco, com respaldo legal e atuação segura dos enfermeiros. e é sistema vantajoso tanto para os pacientes, quanto para os hospitais, pois além salvar vidas, poupa tempo e evita a repetição de falhas no atendimento, priorizando quem está pior e passando à frente os pacientes que apresentam risco de vida. Contudo o enfermeiro é peça chave no funcionamento eficiente deste dispositivo, pois a classificação de risco é responsabilidade ao enfermeiro entender de maneira holística todos os mecanismos acerca do Acolhimento de Classificação de Risco.
Palavras chave: Classificação de Risco. Enfermeiro. Acolhimento humanizado.
Abstract-This study was bibliographic in nature. It is a literature review that aimed to identify the nurse's role in the reception and classification of risk through Manchester protocols in the urgency and emergency sector. It points to the Manchester protocol, an instrument that reorganizes and speeds care according to the real needs of each patient. In this sense, the role of the nurse stands out, because he is in the front line as responsible for the application of the protocol and its classification for further care of patients according to the indicated priority. The literature review was performed in the databases of the Virtual Health Library. The results showed that the main actions of nurses in risk classification are based on decision making, through qualified listening and the clinical and critical opinion of complaints, facilitates the determination of the risk rating category
It was concluded that the use of the Manchester protocol enables risk classification, with legal support and safe performance of nurses. and it is advantageous system for both patients and hospitals, because besides saving lives, saves time and avoids the repetition of failures in care, prioritizing who is worse and passing patients who are life-threatening. However, nurses are a key player in the efficient functioning of this device, as risk classification is the responsibility of nurses to understand holistically all mechanisms regarding the Reception of Risk Classification.
Keywords: Risk Classification. Nurse. Humanized welcome
1- Introdução
Os serviços de emergência dos hospitais públicos e privados do Brasil, funcionam como porta de entrada para usuários que buscam atendimento para diferentes tipos de problemas de saúde. Considerando o aumento da demanda que busca atendimento desses serviços, e ainda, buscando reorganizar e facilitar o atendimento de acordo com as reais necessidades dos pacientes, foi criado o Protocolo de Acolhimento por Classificação de Risco que é de responsabilidade do enfermeiro.(ACOSTA,2011).
Segundo Oliveira e Trindade (2010) o enfermeiro é um dos profissionais mais indicados para realizar a triagem dos pacientes, pois em sua formação aprende a prestar assistência de uma forma holística, ou seja, sabendo ver o ser humano como um todo, visando atender suas necessidades físicas, psicológicas e se necessário de ordem social.
Classificação de risco surgiu, como uma estratégia clínica e organizacional para atenuar riscos e danos oriundos das assimetrias geradas pelo acesso aos cuidados em serviços de urgências e emergências, tradicionalmente orientado por ordem de chegada, bem como para minimizar os riscos e danos causados pelas consequências da A superlotação destes. O processo de classificação ocorre por meio da identificação e consequente priorização dos indivíduos que necessitam de cuidados imediatos, breves e, posteriormente, dos casos com gravidades clínicas menores. Os pacientes são classificados de acordo com a gravidade clínica, o nível de sofrimento e de risco para a sua própria saúde (CAVEIÃO,2014).
Além de organizar a fila de espera e propor outra ordem de atendimento que não a ordem de chegada, a classificação de rico tem também outros objetivos importantes, como: garantir o atendimento imediato do usuário com grau de risco elevado; informar o paciente que não corre risco imediato, assim como a seus familiares, sobre o tempo provável de espera; promover o trabalho em equipe por meio da avaliação contínua do processo; dar melhores condições de trabalho para os profissionais, e aumentar a satisfação dos usuários e, principalmente, possibilitar e instigar a pactuação e a construção de redes internas e externas de atendimento(CAVEIÃO,2014). .
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