Assistência do enfermeiro ao paciente com hipertensão

ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO AO PACIENTE COM HIPERTENSÃO ARTERIAL

INTRODUÇÃO

        A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica, onde ocorrem interações complexas entre fatores genéticos, ambientais e psicossociais causando elevação da pressão arterial. Tem alta prevalência no Brasil e no mundo, chegando a ser considerada como um dos principais fatores de risco cardíacos, cerebrovasculares e complicações renais. Estudos apontam que cerca de 30% da população adulta e 50% da população idosa brasileira é acometida por HAS.

        Existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica, dentre eles, podemos citar como principais, sexo, idade, raça, histórico familiar, alimentação rica em gorduras, sal em excesso nos alimentos, sedentarismo, estresse, obesidade, etilismo, tabagismo e até o uso de anticoncepcionais. Portanto, mudanças nos hábitos alimentares e estilo de vida, são algumas medidas importantes para que os riscos de HAS sejam evitados.

        Por se tratar de uma doença multifatorial, é necessário que haja uma associação interdisciplinar, bem como um acompanhamento constante através de consultas, tratamentos medicamentosos e não medicamentosos, controle da pressão arterial, dentre outros aspectos. Tudo isso deve ser avaliado constantemente pelo enfermeiro nos encontros, e adequado aos hábitos familiares e pessoais, além do estimulo ao autocuidado.

OBJETIVO

De acordo com a problemática apresentada, este estudo teve como objetivo desenvolver uma reflexão sobre a assistência do enfermeiro ao paciente com hipertensão arterial sistêmica.

METODOS

A análise crítica por afinidade de conteúdo das publicações se deu a partir da leitura e interpretação dos conhecimentos. O período de coleta de dados ocorreu durante o mês de janeiro de 2017, com ênfase na literatura científica publicada no período de 2010 a 2016, que apresentaram relevância com a temática em questão.

RESULTADO

A hipertensão arterial sistêmica gera uma preocupação demasiada pelo fato de ser uma doença silenciosa, e só ser descoberta tardiamente. Em muitos dos casos, a descoberta só é feita a partir de acometimentos como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral ou encefálico, lesão renal aguda, dentre outras.

Os sintomas geralmente só aparecem na crise hipertensiva, pois a elevação brusca da pressão arterial gera cefaleia, taquicardia, visão turva, pernas inchadas, insônia e agitação.

Para que o tratamento tenha sucesso é necessária a mudança de diversos hábitos do paciente, que está sujeito a avaliação de cinco fatores influenciadores no tratamento. São eles, socioeconômicos, pois muitas vezes o paciente não tem acesso a medicação adequada, perda do entusiasmo com o tratamento, seguir as orientações médicas, o que na maioria das vezes gera mudança da rotina do paciente, sintomas decorrentes das medicações, e tratamento individualizado.

Por conta disso, o enfermeiro precisa estar atento as condições do paciente, para desenvolver um tratamento especializado suprindo as necessidades do mesmo, fazendo com que haja envolvimento e corresponsabilidade com o tratamento.