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Atividade Prática Supervisionada

Por:   •  8/11/2023  •  Pesquisas Acadêmicas  •  901 Palavras (4 Páginas)  •  80 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ICS

Curso de Enfermagem

CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO EM PACIENTES QUEIMADOS NO CONTEXTO HOSPITALAR

CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO EM PACIENTES QUEIMADOS NO CONTEXTO HOSPITALAR

Atividade Prática Supervisionada, vinculada à disciplina de Prevenção e Controle de Infecções em Instituições de Saúde, do curso de graduação em Enfermagem, do Instituto de Ciências da Saúde da UNIP

CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM PARA O CONTROLE DA INFECÇÃO EM PACIENTES QUEIMADOS NO CONTEXTO HOSPITALAR

Queimadura é uma lesão em determinada parte do organismo ocasionada por um agente físico, que pode ser classificado em térmico, elétrico e químico. Esses agentes agem no tecido, causando destruição parcial ou total da pele e seus anexos, podendo atingir camadas profundas, como tecido subcutâneo, músculos tendões e ossos. Classificam-se as queimaduras de acordo com a profundidade da pele lesada. A extensão e a profundidade da queimadura influenciam a gravidade da lesão. As queimaduras de terceiro grau, por exemplo, afetam todas as camadas da pele e podem até chegar aos músculos, ossos e nervos, o que torna o paciente especialmente vulnerável a infecções. Essa classificação é importante para se avaliar a previsão de cicatrização e cura da queimadura.

A dor intensa associada a queimaduras pode levar a uma resposta de estresse físico, que por sua vez pode suprimir o sistema imunológico. Pacientes queimados frequentemente experimentam altos níveis de ansiedade e estresse, o que torna o controle de infecções ainda mais desafiador. Os sinais locais de infecção da ferida incluem: coloração enegrecida da área queimada, evolução de uma necrose parcial para uma necrose total, coloração esverdeada do tecido subcutâneo, aparecimento de vesículas em lesões cicatrizadas, descolamento rápido do tecido necrótico e aparecimento de sinais flogísticos (hiperemia e edema) em áreas próximas às queimaduras.

Nas feridas produzidas por queimaduras, moléculas tais como, fibronectina, fibrinogênio, colágeno e muitas outras, são expostas na superfície da lesão. Muitas espécies bacterianas possuem receptores específicos para tais moléculas, por isso, as feridas queimadas são facilmente colonizadas por bactérias. Portanto, a frequente avaliação microbiológica da ferida é necessária em pacientes queimados internados para que se mantenha um adequado programa de controle de infecção.

Em queimaduras que compreendem mais de 40% do tecido corporal, a incidência de óbito é de 75%, muitos associados à sepse. Além da hospitalização prolongada e procedimentos invasivos, outros fatores podem contribuir para que este quadro ocorra, como translocação gastrintestinal, extensa colonização cutânea, disfunções do sistema imune, entre

outras. Além de também poderem adquirir outras infecções como:

Infecção do trato respirátorio: devido à inalação de fumaça, vapores químicos ou lesões nas vias aéreas, os pacientes queimados podem desenvolver infecções respiratórias, como pneumonia. Riscos: A não detecção ou tratamento inadequado de infecções do trato respiratório pode levar à insuficiência respiratória aguda, o que é potencialmente fatal em pacientes queimados.

Infecção do trato urinário: Os cateteres urinários frequentemente são necessários para monitorar a diurese em pacientes queimados, aumentando o risco de ITU. Riscos: ITUs não tratadas podem levar a complicações, como pielonefrite, septicemia e disfunção renal, agravando a condição do paciente queimado.

Infecção sistêmicas: Pacientes queimados são suscetíveis a infecções sistêmicas devido à resposta inflamatória exacerbada do corpo. Riscos: Essas infecções podem levar a sérias complicações, como sepse, choque séptico e disfunção de múltiplos órgãos, representando uma ameaça à vida.

Infecção relacionada a dispositivos: Os pacientes queimados frequentemente necessitam de dispositivos invasivos, como cateteres venosos centrais e tubos endotraqueais, aumentando o risco de infecções associadas a esses dispositivos. Riscos: Infecções relacionadas a dispositivos podem levar à bacteremia, embolia séptica e outras complicações graves.

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