Câncer de Prostata na Medicina

“ABRIL AZUL” CONSCIENTIZAÇÃO CONTRA O CÂNCER DE PRÓSTATA: A PREVENÇÃO É FEITA A QUALQUER MOMENTO

Shirley Aviz de Miranda¹

Camila De Assunção Teixeira Campos²

Isabella Vitória Cavalcante Alves³

Jaciara Oliveira Corrêa

Leila Cristina Carneiro Ferraz

Maria Vanessa Mendes da Costa

Mariane Botelho Moreira

Natália Rodrigues Câmara

Robervania Ferreira de Lima

Tânia Luciana Oliveira de Figueiredo

RESUMO: introdução: O presente artigo tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem em uma ação educativa sobre a prevenção do câncer de próstata. Moreira e Filipini (2009), pois afirmam que o desenvolvimento do câncer de próstata está relacionado com a modificação na qualidade e no crescimento do número de células. Metodologia: Pesquisa adotou como método o estudo qualitativo, tendo como tipo o relato de experiência, realizado no município de Ananindeua, na região metropolitana I, em uma Unidade Básica. Participaram da atividade educativa 15 pessoas no total, sendo nove homens e seis mulheres. Resultados: houve significativa participação da comunidade, as dúvidas que mais suscitaram estavam ligadas à questão do exame preventivo que está muito relacionada ainda ao preconceito arraigado, outra questão que surgiu foi sobre  à impotência relacionada ao câncer de próstata. Considerações finais: Foi possível compreender e identificar que ainda existem muitas dúvidas relacionadas ao exame de próstata entre a população em geral, com isso percebe-se que a prática educativa se configura como uma importante ferramenta na prevenção do câncer de próstata.

Palavras-chave: Câncer de Próstata; Prevenção; Ação Educativa.  

ABSTRACT: Introduction: this article aims to report the experience of nursing students in an educational activity on the prevention of prostate cancer. Moreira and Filipini (2009), do affirm that the development of prostate cancer is related to the change in quality and the growth of the number of cells. Methodology: Survey adopted method of the qualitative study, having as the case studies conducted in the municipality of Ananindeua, in the metropolitan region I in a basic unit. Participated in the educational activity 15 people in total, nine men and six women. Results: there was significant community participation, the questions raised were related to more question of preventive examination that is very ingrained the prejudice still related, another issue that came up was about the impotence related to prostate cancer. Final considerations: it was possible to understand and identify that there are still many questions related to the Prostate examination among the population in General, with this you can see that educational practice is configured as an important tool in the prevention of prostate cancer.

Keywords: Prostate cancer. Prevention. Educational Action.

Introdução:

Por meio da portaria Nº 1.944 de agosto de 2009 do Ministério da Saúde, foi implementada Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH). A partir do resultado da movimentação de vários coletivos, que apontaram os agravos à saúde dos homens como verdadeiros problemas de saúde pública. Um dos princípios destacados é a necessidade de mudança da percepção masculina nos cuidados com a própria saúde e aos de seus familiares. (SEPARAVITCH, CANEVESQUI; 2013).

Porém, a demanda ainda é insignificante, possivelmente em decorrência do homem não ter hábito de buscar os serviços de saúde, nem mesmo na vigência de queixas. Quando se trata de exame de natureza sexual, a adoção dessa conduta preventiva é bloqueada também pelo preconceito, além do déficit de educação sanitária da população inerente à prevenção (VIEIRA et al.; 2012.).

A próstata é uma glândula masculina que se localiza entre a bexiga e o reto e participa da produção do sêmen, liquido que carrega os espermatozoides produzidos nos testículos (BRUNNER & SUDARTH 2006).

O desenvolvimento do câncer de próstata está relacionado com a modificação na qualidade e no crescimento do número de células. Transformando-se em agressivas, destrutivas independente das células normais e ganhando a capacidade de entrar e invadir os tecidos vizinhos, sendo assim assintomático. No Brasil, 60 % a 70% dos casos são diagnosticados quando a doença já está disseminada. (LEFORT, ALMEIDA, 2004 apud MAIA, MOREIRA, FILIPINI 2009).

O câncer de próstata tornou-se uma das formas de câncer mais comum na população masculina e se estima que um em cada doze homens seja diagnosticado com a doença ao longo da vida. A incidência dessa doença aumenta com o passar dos anos. Casos menos comuns são registrados em homens abaixo de 45 anos, sendo comum em homens acima de 70 anos.  A realidade acerca do câncer de próstata, é que somente uma minoria dos portadores de carcinoma, não tratado, morrerá em virtude da doença. Mesmo assim, a prevalência do mesmo é tão alta, que a mortalidade anual só perde para o câncer de pulmão (BERTOLDO, PASQUINI; 2010).

O sofrimento do portador de câncer de próstata afeta o bem-estar físico e emocional, assim como a qualidade de vida. Para um adequado tratamento profissional, inclusive quanto a aceitação da doença e como lidar com os sentimentos que surgem neste momento, é importante o diagnostico medico associado ao exame psicodiagnóstico. (TOFANI; 2007.).

Assim, o cuidado ao paciente acometido pelo câncer de próstata implica ao profissional em conhecer não apenas sobre a patologia, mas saber lidar com os sentimentos dos outros e com as próprias emoções perante a doença. No que se refere ao cuidado, à enfermagem possui um papel de significativa relevância, pois tem como competência prestar assistência voltada a proporcionar auxílio na identificação dos problemas do paciente, identificando suas necessidades com planejamentos dos cuidados que lhe serão prestados, na avaliação diagnóstica, tratamento, reabilitação e atendimento aos familiares, para que assim o cliente possa obter benefícios através de uma recuperação humanizada e de qualidade. Além disso, o enfermeiro é imprescindível no desenvolvimento de ações preventivas na tentativa de diminuir a incidência da doença na população (FREITAS, PESSOA; 2011).