DROGAS VASOATIVAS, BI, NP, ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM VENTILAÇAO MECÂNICA
Por: batigirl • 7/5/2017 • Trabalho acadêmico • 9.789 Palavras (40 Páginas) • 1.086 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ENFERMAGEM
EDNA MARTINS DA COSTA
DROGAS VASOATIVAS, BI, NP, ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM VENTILAÇAO MECÂNICA
Cuiabá
2017/1
EDNA MARTINS DA COSTA
DROGAS VASOATIVAS, BI, NP, ASSISNTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM VENTILAÇAO MECÂNICA
Trabalho apresentado à Faculdade de Enfermagem da Universidade de Cuiabá para a obtenção de resultados satisfatórios na disciplina: Saúde do Adulto.
Profº: Sueli Marlene Padilha; Rita Borges; Lya Carla Campos; Rosangela Vindoura.
Cuiabá
2017/1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. DROGAS VASOATIVAS 5
2.1 DEFINIÇÃO 5
2.1.1 Drogas vasoativas, indicações e modo de uso das catecolaminas 6
2.2 Inibidores da fosfodiesterase 15
2.3 Vasodilatadores 16
3. BOMBA DE INFUSÃO 21
3.2 BOMBAS DE INFUSÃO DE EQUIPO ESPECIAIS 21
3.3 BOMBAS DE INFUSÃO DE SERINGA 22
3.4 CUIDADOS DE ENFERMAGEM 22
4. Nutrição Parenteral 23
4.1 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 24
4.2 COMPLICAÇÕES 24
4.3 Cuidados de Enfermagem 25
5. VENTILAÇÃO MECÂNICA 27
5.1 Princípios da ventilação mecânica 28
5.2 Modos de ventilação 29
5.3 Ciclagem do ventilador 33
5.4 OUTROS MODELOS DE VENTILAÇÃO 34
5.5 REGRAS GERAIS DO SUPORTE VENTILATÓRIO 35
6. CONCLUSÃO 38
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39
1. INTRODUÇÃO
A utilização de drogas vasoativas com efeitos tem-se tornado uma prática cada vez mais comum na terapia intensiva devido a necessidade de se estabilizar hemodinamicamente os doente graves, os quais muitas vezes estão em estado de choque. A infusão desse fármaco requer uma equipe altamente treinada e especializada a fim de se detectarem precocemente alterações positivas ou negativas no estado clinico do paciente.
A enfermagem, então, torna-se fundamental para discutir qual o momento ideal de se iniciar essa infusão e para sua monitoração, visto que os profissionais de saúde desenvolvem seu papel a beira do leito e devem ser capazes de detectar anormalidade hemodinâmica do doente grave.
São bastante claros quando determina que o uso de drogas vasoativas deve ser reservado para pacientes séptico nos quais a reposição volêmica não foi suficiente para restaurar a pressão de perfusão em níveis consistente com função renal e cerebral adequadas, logo,é importante ressaltar que a droga vasoativa deve ser escolhida e aplicada com objetivos específicos e criteriosos, e a infusão só deve ser iniciada após reposição adequada de líquidos.
2. DROGAS VASOATIVAS
2.1 DEFINIÇÃO
Pose-se considerar droga vasoativa a substância que apresente efeitos vasculares periféricos, cardíacos ou pulmonares, diretos ou indiretos, que atue em pequenas doses e que gere resposta dose-dependente, de efeito rápido e curto.
Normalmente são medicamentos de uso endovenoso contínuo, o que permite um controle preciso e graduado dos efeitos, pois os efeitos adversos podem ser deletérios ao paciente. Por este motivo, os critério para utilização devem ser preciso e rigorosos, e a dose ideal titulada de acordo com a resposta clinica, hemodinâmica e metabólica desejada, necessitando de cuidadosa monitoração hemodinâmica, preferencialmente por métodos invasivos como PAM, PVC, PAPO ou DC.
As principais drogas utilizadas em unidade de terapia intensiva
As drogas vasoativas utilizadas em UTI dividem-se em três categorias:
Catecolaminas:
Noradrenalina
Adrenalina
Dopamina
Dobutamina
Dopexamina
Isoproterenol
Fenilefrina
Inibidores da fosfodiesterase:
Amrinone
Vasodilatadores:
Nitroprussiato de sódio
Nitroglicerina
Óxido nítrico
Fentolamina
Hidralazina
2.1.1 Drogas vasoativas, indicações e modo de uso das catecolaminas
2.1.2 Noradrenalina
A noradrenalina é o neurotransmissor do sistema nervoso simpático e precursor da adrenalina. Possui atividade tanto no receptor-alfa como no beta 1-adrenérgico, com pouca ação o sobre receptores beta 2. Dependendo da dose utilizada, obtém-se aumento do volume sistólico, diminuição reflexa da frequência cardíaca e uma importante vasoconstrição periférica.
Consequentemente, há um aumento da pressão arterial. A noradrenalina é um potente vasoconstritor visceral e renal, o que limita sua utilização clínica, além de ser também vasoconstritora sobre a rede vascular sistêmica e pulmonar. Deve ser usada com prudência em clientes com hipertensão pulmonar. (Ostini ET AL,1998).
“Sua ação é rápida e a meia-vida é curta (2 a 3 minutos), o que permite ajuste de dose a cada 10 minutos (cerca de três meias-vidas) quando a infusão contínua” (Araujo,1992).
Figueiredo e Silva (2004), concordam com os autores mencionados antes nesse texto quando fala que a noradrenalina é mais efetiva do que a dopamina no tratamento da hipertensão, além de produzir aumento da pressão arterial média (PAM), do débito cardíaco e da resistência arterial sistêmica. Ela também aumenta a PA mesmo em clientes séptico resistente á reposição volêmica e ao uso de dopamina, além de diminuir o lactado do sangue e melhorar a oxigenação tecidual. Porém Figueiredo e Silva discordam desses autores frente aos efeitos sobre o sistema renal, argumentando que a noradrenalina melhora a função renal medida pela depuração de creatinina no sangue, além de realizar um aumento da filtração glomerular, melhorando a perfusão renal.
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