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Dengue - Resenha bibliográfica

Por:   •  26/4/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.603 Palavras (7 Páginas)  •  513 Visualizações

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RESUMO

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo. Esta é uma resenha bibliográfica que tem como objetivo realizar um levantamento a cerca da dengue, enfatizando o papel do enfermeiro no processo de promoção da saúde. Foi realizada uma consulta na base de dados Scielo, bem como busca por artigos datados dos últimos cinco anos. Também serviram como base de consulta para essa resenha documentos disponibilizados no site do Ministério da Saúde. Conclui-se que a dengue caracteriza-se como uma doença de grandes proporções para a saúde pública. Sobretudo, pela rapidez a qual ela se propaga e o número de vítimas que faz a cada ano.

CREDENCIAIS DO AUTO

Francisco Mendonça é coordenador do Programa de Pós Graduação do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná Márcia Maria Fernandes de Oliveira, Doutoranda do Programa de Pós - graduação do Departamento de geografia da Universidade Federal do Paraná. Felipe Vanhoni Jorge, Mestrando do Programa de Pós-graduação do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná. Leandro Rafael Pinto, Mestrando do Programa de Pós-graduação do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná. Esses foram os autores da obra A Influencia climática na incidência da dengue na região sul do Brasil tendo sido publicada em 2009.

Gleidson Benevides de Oliveira, Pós- graduando em Ciência Animal, Departamento de Ciências Animais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Zuliete Aliona Araújo de Souza Fonseca, Pós- graduanda em Ciência Animal, Departamento de Ciências Animais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Edinaidy Suianny Rocha Moura, Pós- graduanda em Ciência Animal, Departamento de Ciências Animais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Rejane dos Santos Sousa, Pós- graduando em Ciência Animal, Departamento de Ciências Animais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Luciane Barreto Araújo, Gerência Executiva da Saúde de Mossoró-RN. Josué de Oliveira Moreira, Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Alexandro Iris Leite, Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Esses foram os autores da obra Aspectos epidemiológicos da dengue no Município de Mossoró RN.

Francisco de Assis Mendonça professor na Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR Saúde pública, urbanização e dengue no Brasil. Adilson Veiga e Souza, UNC – Canoinhas Canoinhas/SC. Denecir de Almeida Dutra, Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR.

Cartilha do Ministério da Saúde - A Sociedade contra a Dengue publicada em 2002. Site da Organização Mundial de Saúde – novos dados da dengue no Brasil, publicado em 2010.

CONHECIMENTO EXPLICITADO E DETALHADO DO CONTEÚDO DA OBRA

Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) a dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Estima-se que 50 a 100 milhões de pessoas se infectam anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.(1)

No Brasil, em 2010, a partir de um balanço realizado pelo Ministério da Saúde (MS) na 7ª semana epidemiológica, foram notificados 230.829 casos suspeitos de dengue clássica, 1069 casos confirmados de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), com a ocorrência de 77 óbitos. Além dos casos de FHD, foram confirmados 3298 casos de dengue com complicações, com a ocorrência de 53 óbitos. (2)

Entende-se que a doença é causada por vírus (v1, v2, V3 e v4) e é transmitida através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti que é encontrado em grandes concentrações urbanas. Em média, cada Aedes aegypti vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez. Os ovos não são colocados diretamente na água e sim próximos a sua superfície, os mesmos eclodem em 30 minutos quando o nível da água sobe no período das chuvas. Depois disso, em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito.(3)

Sendo assim, pode se manifestar de duas formas: a dengue clássica e a dengue hemorrágica. Os sintomas da dengue clássica são mais brandos. A pessoa doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a ceder a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Neste caso, dificilmente acontecem complicações, porém alguns doentes podem apresentar hemorragias leves na boca e nariz.(4)

Enquanto que a dengue hemorrágica ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez: neste caso a doença manifesta-se de forma mais grave. Nos primeiros cinco dias os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Porém, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias em vários órgãos e choque circulatório. Podem ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais intensas e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não ocorrendo acompanhamento médico e tratamento adequado, o paciente pode falecer. (4)

Os fatores climáticos propiciam a reprodução do vírus e do mosquito vetor da dengue, haja vista que o ovo deste pode viver em média 450 dias até sua eclosão. Sendo assim, no verão, essa doença é responsável por uma quantidade maior de vítimas, devido às condições favoráveis para a reprodução do inseto. Nesta estação do ano, as altas temperaturas e a grande quantidade de chuvas aumentam e fornece o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea do inseto depositar seus ovos. Outro fator que faz das grandes cidades locais preferidos deste tipo de mosquito é a grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano.(5)

Diante disto, no que diz respeito ao combate da doença não se tem formas de erradicar totalmente o mosquito transmissor, a única forma de combater a doença é eliminar os locais onde a fêmea se reproduz. Podemos elencar algumas dicas de ações preventivas: não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas; manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas; não cultivar plantas em vasos com água, usar terra ou areia nestes casos; tratar as piscinas com cloro e fazendo a limpeza constante, o ideal é deixá-las cobertas

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