Diabetes Gestacional

FACULDADE DUQUE DE CAXIAS

ANA PAULA DA SILVA

DARLAN BRAGA DA SILVA

JULIO CESAR CASCIMIRO

MARCUS H. DA SILVA

MAYARA COSTA BARROS

KELLY P. DOS SANTOS

ROBERTA M. PUGLIESE

SUZY DA S. F. LOPES

TATIANA CASSIA

VANESSA DIOGO

DIABETES GESTACIONAL

DUQUE DE CAXIAS-RJ

2016.

ANA PAULA DA SILVA

DARLAN BRAGA DA SILVA

JULIO CESAR CASCIMIRO

MARCUS H. DA SILVA

MAYARA COSTA BARROS

KELLY P. DOS SANTOS

ROBERTA M. PUGLIESE

SUZY DA S. F. LOPES

TATIANA CASSIA

VANESSA DIOGO

DIABETES GESTACIONAL

Atividade pertinente a disciplina de Cuidados de Enfermagem em Saúde da Gestante e da Puérpera, da Faculdade de Duque de Caxias, do Grupo UNIESP, do curso de bacharelado em Enfermagem. Ministrado pela Prof. Daniele Santos.

DUQUE DE CAXIAS- RJ

2016.

 INTRODUÇÃO.

A Diabetes Mellitus é caracterizada quando há uma elevação do açucar (glicose) no sangue que é considerado hiperglicemia, isso pode ser caracterizado devido problemas na ação ou na secreção do hormonio insulina produzido no pancreas pelas células betas. A falta desse hormonio provoca o acúmulo de glicose no sangue onde acontece essa hiperglicemia, quando no nível correto o hormonio entra nas células e provoca as atividades celulares. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA).

“A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, mostra que o diabetes atinge 9 milhões de brasileiros – o que corresponde a 6,2% da população adulta. As mulheres (7%) apresentaram maior proporção da doença do que os homens (5,4%) – 5,4 milhões de mulheres contra 3,6 milhões de homens. Os percentuais de prevalência da doença por faixa etária são: 0,6% entre 18 a 29 anos; 5% de 30 a 59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Para aqueles que tinham 75 anos ou mais de idade, o percentual foi de 19,6%.” (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2015).

        A Diabetes está caracterizada dentro de dois grupos, a Diabetes tipo 1 onde as pessoas são insulino dependentes. A Diabetes tipo 2 o organismo consegue produzir insulina mas há uma resistencia a ação do hormonio, e ocorre aumento das taxas de açucar no sangue.  

        Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 16 milhões de brasileiros adultos (8,1%) sofrem de diabetes e a doença mata 72 mil pessoas por ano no Brasil, revela um relatório da OMS.

        O mais recomendado quando a pessoa possui Diabetes é orientar quanto a alimentação, a diminuição do peso que é um dos principais fatores para ocorrer a Diabetes e praticar exercícios físicos, mas ocorre que o que podemos fazer quando a Diabetes ocorre em uma gestante já que a mesma fica impossibilitada de fazer certos exercícios?. Para responder essa pergunta temos que entender como ocorre a Diabetes Gestacional.

        É considerado Diabetes Gestacional quando essa gestante tem a doença somente na época da gravidez, ou seja, algum tempo após o parto os níveis do hormonio de insulina voltam ao seu estado normal. Uma atenção maior deve ser dada a essa gestante quando ela tem Diabetes Gestacional, podendo ser acompanhada no pré-natal de baixo risco desde que não ocorra intecorrências maiores, algumas mulheres possui uma pré disposição maior nesse período gestacional para o desenvolvimento da Diabetes, devido a isso a partir da descoberta da gestação e inicio de pré natal os principais exames devem ser feito onde irá detectar o mais precocemente, mas não podemos deixar de observer sinais e sintomas relatados por essa gestante que também pode caracterizar essa Diabetes.

        Nesse trabalho iremos abordar a Diabetes Gestacional, como funciona a ação no corpo da gestante, quais serão as atribuições, responsabilidades e orientações do enfermeiro que está  acompanhando esse pré-natal.

DIABETES GESTACIONAL.

A Diabetes gestacional esta acontecendo cada vez mais com frequencia se tornando o problema mais comum que ocorre nas gestações, sendo responsável pelas morbimortalidades perinatal, em especial as macrossomias, como a ocorrência de distócia durante o parto e, no bebê, está associada à hipoglicemia, à icterícia, ao sofrimento respiratório, à policitemia e à hipocalcemia, e pode ocorrer também malformações fetais.

 A obesidade é um dos principais fatores que contribuem esse fator, quando ocorre a hiperglicemia  podendo haver chances de pré-eclampsia na gravidez e desenvolver outros fatores no futuro devido essa diabetes

A diabetes mellitus gestacional (DMG) é definida como uma alteração no metabolismo dos carboidratos, resultando em hiperglicemia de intensidade variável, que é diagnosticada pela primeira vez ou se inicia durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto. (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2004; WHO, 2006).

O rastreamento se da de acordo com o fator de risco e é oferecido em todo pré-natal. O rastreamento de DMG é recomendado por grande parte das sociedades médicas e pela Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006); porém, o impacto do rastreamento nos desfechos gestacionais e o melhor exame de rastreamento ainda permanecem controversos (KELLY; EVANS; MESSENGER, 2005).

FISIOPATOLOGIA.

A Fisiopatologia dos tipos de diabetes estão relacionados com o hormônio insulina que é secretado pela célula beta do pâncreas.

Em uma pessoa saudável a insulina é produzida de acordo com a variação de glicose no sangue, e tem a função de controlar a concentração de glicose na corrente sanguínea, a glicose é a principal fonte de energia para o organismo, mas em excesso pode trazer várias complicações a saúde.

A elevação de hormônios contra reguladores da insulina pode ser determinada devido a estresses fisiológicos que ocorre devido a gravidez e ao outros fatores que podem ser de meios genéticos ou ambientais. O principal hormônio é o lacto gênico placentário que bloqueia a ação da insulina fazendo com que o pâncreas aumente sua produção, ele começa a ser produzido a partir da 4 semana de gestação, mas tem um crescimento significativo a partir da 25 semana onde podemos identificar mais diagnósticos de diabetes gestacional. Podemos informar também que outros hormônios hipergliceminantes como cortisol, estrógeno, progesterona e prolactina